sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lucro do primeiro semestre da Vale é o maior da história

A Economatica analisou o lucro das empresas brasileiras de capital aberto e verificou que o lucro da Vale é o maior da história.
Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)
29/07/11 14:43
O ganho de R$ 21,56 bilhões do primeiro semestre da mineradora deixa em segundo lugar o lucro da Petrobras do primeiro semestre de 2010, com R$ 16,02 bilhões.
Conforme dados da Economatica, entre os 20 maiores lucros históricos para um primeiro semestre quatro são de bancos — incluindo o de 2011 do Bradesco —, nove são da Petrobras e sete da Vale. 
A petrolífera estatal deve divulgar seus números referentes ao período de abril a junho no dia 18 de agosto

Recorde 1º semestre

PosiçãoEmpresaBilhõesAno
ValeR$ 21,5662011
PetrobrasR$ 16,0212010
PetrobrasR$ 15,7082008
PetrobrasR$ 13,6342006
PetrobrasR$ 13,5502009
ValeR$ 10,9372007
PetrobrasR$ 10,9312007
PetrobrasR$ 9,9512005
ValeR$ 9,5142010
10ºPetrobrasR$ 9,3722003

Drogaria São Paulo arma reação a Drogasil e Raia | Brasil Econômico

Drogaria São Paulo arma reação a Drogasil e Raia | Brasil Econômico

País tem condições para crescer entre 4,5% e 5,5%, diz governo



Brasil Econômico   - As informações são da Agência Brasil
29/07/11 13:51

O Brasil tem todas as condições materiais e políticas para manter o crescimento na faixa dos 4,5% a 5,5%, sem pressões inflacionárias ou desequilíbrios externos relevantes.
Isso inclui tanto os que já estão sendo executados quanto os que ainda estão em fase de planejamento.
Segundo ele, essa foi uma determinação da presidenta Dilma Rousseff, com o objetivo de garantir a necessidade de cada obra e reduzir os custos dos empreendimentos.
"Esse trabalho já está sendo iniciado e está sendo feito de forma rigorosa, com uma lupa muito forte. Queremos ter um bom controle e nos assegurar de que onde for possível ajustar e reduzir preços, nós faremos isso", afirmou, durante a apresentação do primeiro balanço do Programa de Aceleração do Crescimento do período de 2011-2014 (PAC 2).
Passos avaliou que os problemas no setor de transportes, que resultaram no afastamento de diversos servidores da pasta por causa de denúncias de corrupção, terão um "reflexo controlável" nas obras da área.
"Nós já estamos cuidando de promover a composição do corpo diretor do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e no curto prazo já estaremos com a estrutura recomposta e retomando seu ritmo para trabalhar com normalidade. O bom desempenho do setor nesses anos todos quer dizer que já temos uma coleção de obras que estão em andamento e nossa expectativa é que possam seguir seu curso dentro da normalidade", disse.
Segundo o ministro, até o começo da semana, a presidenta Dilma deve tomar a decisão sobre a composição da diretoria do Dnit para que seja feito o encaminhamento ao Senado dos nomes escolhidos.

Ambiente externo e ações da Vale pressionam Ibovespa



Micheli Rueda   (mrueda@brasileconomico.com.br)
29/07/11 13:32


A bolsa brasileira tenta se desvencilhar da tensão externa e alterna entre altas e baixas nesta sexta-feira (29/7).
O nervosismo se acirra à medida que o prazo limite para um acordo no Congresso americano se aproxima. Os parlamentares têm até terça-feira (2/8) para chegar a um consenso sobre o déficit do país e aumento do teto da dívida.
"A situação está cada vez mais tensa e preocupante, e os investidores estão jogando na defensiva", disse Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos.
A falta de definição aumenta ainda a possibilidade de corte do rating de crédito "AAA" dos Estados Unidos pelas agências de classificação de risco.
Além disso, "o Produto Interno Bruto (PIB) foi mais um frustração e ressaltou as dificultados do país", considerou o analista.
A economia americana cresceu 1,3% no segundo trimestre deste ano, abaixo do estimado por analistas (+1,7%).
Diante disso, os índices de Wall Street operavam no vermelho. O Standard & Poor's 500 caía 0,35%, para 1.296,15 pontos.
O índice Nasdaq, termômetro de tecnologia, depreciava 0,21%, para 2.760,50 pontos. Já a referência da Bolsa de Nova York, o Dow Jones, perdia 0,61%, aos 12.165,30 pontos.
Para completar, o posicionamento da Moody's, que colocou em revisão a nota de dívida "Aa2" da Espanha para possível redução, acentua a instabilidade nos mercados, conforme avaliação de Oltramari. "Tivemos mais um capítulo da situação da Europa, mostrando um cenário nebuloso", disse.
Internamente, os papéis da Vale pressionavam o Ibovespa. Há pouco, o índice paulista caía 0,44%, aos 58.452 pontos. O giro financeiro rondava os R$ 3,114 bilhões.
As ações preferenciais (VALE5) e ordinárias (VALE3) da mineradora recuavam 1,51% e 2,42%, nesta ordem.
Na véspera, a Vale reportou lucro líquido de R$ 10,27 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 54,9% frente ao apurado um ano antes.
"Os números vieram bons, mas não foram o suficiente para agradar o mercado. Os custos de produção continuam a impactar", ponderou Oltramari.
A mesma trajetória era traçada pelas ações da Petrobras, que recuavam 0,17%, negociadas a R$ 23,46.
Destaques
Entre as ações que compõem o índice paulista, as ordinárias da Embraer (EMBR3) lideravam os ganhos, com alta de 7,74%, aos R$ 11,27.
O movimento segue a divulgação de resultados, em que a Embraer registrou lucro líquido de R$ 153,8 milhões no segundo trimestre do ano, valor 51% superior ao verificado em igual período de 2010.
Na outra ponta, a maior queda do dia era dos papéis da Gol (GOLL4), que depreciavam 13%, cotados a R$ 13,32.
A companhia revisou para baixo suas projeções financeiras para 2011, passando a estimativa de margem operacional para a faixa entre 1% e 4%, contra 6,5% a 10% projetado anteriormente.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar marcava queda de 0,98% em relação ao real, cotado a R$ 1,5490 na compra e R$ 1,5510 na venda.