segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 19/12/2011


Investidores cautelosos nesta manhã, em que a tensão predomina no ambiente mundial. Na
Ásia, a morte do presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Il, derrubou os preços dos ativos na
região, levando o índice de ações MSCI Asia Pacific Index a recuar 1,8% no pregão de hoje. O
índice Nikkei fechou com perda de 1,26%, enquanto na China, a bolsa de Shanghai perdeu
0,30%.
Na Europa, a atenção volta-se para a teleconferência entre os ministros das Finanças da Zona
do Euro, ocorrendo nesta manhã. Serão discutidas formas de se elevar o poder de
financiamento do FMI, bem como regras mais rígidas para o controle do déficit público.
Absorvido o rebaixamento da perspectiva dos títulos franceses pela agência de rating Fich,
mercados ensaiam alta, após abrirem em baixa nesta manhã. O índice de ações pan-europeu
STOXX600 registra alta de 0,50% neste momento. Em Londres a bolsa opera com alta de
0,35%, enquanto na França e Alemanha as altas são de 0,29% e 0,76%, respectivamente. O
euro perde 0,12% frente à moeda americana, negociada a US$ 1,3031/€.
Os futuros dos índices S&P e D&J registram ganhos de 0,55% e 0,42%, respectivamente,
apontando para a continuidade da tendência de alta observada na sexta-feira. O dólar
permanece sem tendência em relação às principais moedas: dólar índex flutua em torno da
estabilidade, nesta manhã.
No mercado de commodities, o índice geral apresenta discreta alta, enquanto o índice de
commodities metálicas registra queda de 0,80% e agrícolas sobem 0,70%. O petróleo tipo WTI
é negociado a US$ 93,99/barril, com alta de 0,52%, refletindo em parte a tensão na península
coreana.
Em que pese à alta volatilidade presente nos mercados internacionais, com os investidores
receosos em assumir risco, as expectativas para o mercado acionário brasileiro hoje são
favoráveis, levando-se em conta que os futuros dos índices das bolsas americanas operam em
alta nesta manhã. No mercado de câmbio, o dólar deve permanecer oscilando em torno de R$
1,85, sem tendência definida. Os juros futuros devem manter a tendência de recomposição de
prêmios, diante dos sinais de que o governo irá ampliar os estímulos à demanda nos próximos
meses.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 15/12/2011


Notícias dando conta de que as economias asiáticas se enfraquecem em ritmo mais rápido do que esperado pelos investidores resultaram em pesadas perdas aos mercados locais no dia de hoje. Na China, o índice PMI-manufatura preliminar de dezembro ficou em 49,0 pontos (47,7 pts em novembro), mostrando certa estabilização no ritmo de desaceleração da atividade industrial chinesa. Ao mesmo tempo, os investimentos diretos estrangeiros na China caíram pela primeira vez desde 2009. No Japão, o relatório Tankan, que capta o sentimento entre as grandes empresas, mostrou deterioração maior do que esperada. O índice MSCI Ásia fechou em queda de 1,8%. No Japão, o índice Nikkei acusou perdas de 1,66%, enquanto na China, a bolsa de Shanghai recuou 2,14%.
Na Europa, prevalece certo otimismo cauteloso, com os investidores à espera do leilão do bônus espanhol. O índice STOXX600 apura ganhos de 0,52%, neste momento. Em Londres, o índice FT-100 sobe 0,28%, na França o CAC-40 +0,44% e em Frankfurt o DAX-30 apura ganhos de 0,60%. O euro permanece relativamente estável, negociado a US$ 1,2989/€.
Os futuros dos índices S&P e D&J também operam em alta discreta, registrando +0,14% e +0,12%, respectivamente, nesta manhã. Hoje na agenda importante indicadores de atividade serão conhecidos. Destaque para a produção industrial de novembro, que deverá mostrar ligeira alta (+0,1%) ante ao mês anterior. Será divulgada também a inflação ao produtor (PPI) de novembro. O índice deve registrar alta de 0,2% no mês, segundo o consenso, contabilizando alta de 5,8% em um ano findo em novembro. Excluindo energia e alimento, essa alta se reduz para 2,9%.
No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI sobe 0,51% nesta manhã, negociado a US$ 95,44/barril. O índice geral de commodities registra alta de 0,13%, sendo que metálicas sobem 0,24% e agrícolas 0,05%.
Petróleo e commodities em alta, ainda que discretas, ao lado de sinalização de um possível dia positivo para as bolsas americanas, a expectativa aponta para prováveis ganhos para o Ibovespa no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar perde frente às principais moedas. Indicação de provável apreciação do real. No mercado doméstico de juros futuros, sem grandes novidades no campo econômico que altere o quadro de estagnação da economia neste final de ano, a curva seguirá apresentando estabilidade em suas taxas, com pequeno viés de baixa em todos os vencimentos.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 14/12/2011


Nesta manhã, as bolsas internacionais operam em direções distintas. As bolsas europeias encontram-se em baixa. Sem motivos para otimismo, aguardam a oferta de papéis italianos que deverá ocorrer logo mais nesta manhã. Será uma boa oportunidade para se testar o nível de confiança dos mercados em relação à política de ajuste traçada pelo novo governo da Itália. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua 0,43% neste momento, enquanto Londres perde 0,52%; França: -1,03% e Alemanha: -0,70%. O euro que chegou a recuar para US$ 1,29/€ ao longo pregão, agora se estabilizou em US$ 1,3040/€,oscilando em torno da estabilidade. A moeda comum perde seu charme...
Nos Estados Unidos, os futuros dos índices S&P e D&J operam em alta de 0,23% e 0,24%, apontando para um dia de leves correções em relação ao movimento de baixa observado ontem.
No Japão, o índice Nikkei fechou com queda de 0,39% em razão da desvalorização do euro e o despontamento causado pelo fracasso do Fed em anunciar novas medidas de estímulo para a economia norte-americana. Na China, a bolsa de Shanghai apurou perda de 0,89%, refletindo as preocupações dos investidores com o enfraquecimento da economia chinesa, após a divulgação de dados mostrando que a oferta de crédito e de moeda perdeu fôlego em novembro.
No mercado de commodities, o índice geral recua 0,55% nesta manhã, refletindo, em grande parte, a queda de 1,12% das commodities metálicas. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,80/barril, com queda de 0,34% neste momento.
O Ibovespa deverá seguir a trajetória definida pelas bolsas americanas. Pode apurar alguns ganhos em relação às perdas de ontem, caso a tendência de alta delineada pelos futuros das bolsas americanas se confirme ao longo do dia. No mercado cambial, o dólar americano mostra-se relativamente estável ante as principais moedas, tendência que deve se manter também em relação ao real. No mercado de juros futuros, a agenda contempla a divulgação do índice mensal de atividade econômica (IBC-Br) de outubro, calculado pelo banco central, que segundo projeções do mercado deverá mostrar queda de 0,10% (+0,02% em setembro). Sinal de que a economia permanecerá estagnada no último trimestre do ano. Esse dado deve reforçar a atual trajetória de queda da taxa básica de juros.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 13/12/2011


No radar dos investidores, alguns eventos com potencial de mexer com o comportamento dos ativos no dia de hoje. Nos Estados Unidos, ocorre a reunião de política monetária do Fed. Como não há expectativa de mudança nos juros e no programa de compra de ativos, as atenções recaem sobre as avaliações dos membros do Fomc sobre a economia americana. Na Europa, paira a ameaça das agências de classificação de risco – S&P, Moody’s e Fitch – de rebaixamento coletivo das notas de crédito dos países da zona do euro.
Nesta manhã, enquanto se aguarda a divulgação do relatório trimestral da Comissão Europeia sobre a economia da zona do euro e a realização dos leilões de títulos da Bélgica, Espanha e da Grécia, mercados operam na defensiva. O euro mostra fracas oscilações, sendo negociado a US$ 1,3181/€, refletindo certa calmaria presente no mercado de moedas nesta manhã. No mercado acionário, o índice de ações STOXX600 oscila em torno da estabilidade, enquanto Londres sobe 0,10%, França recua 0,11% e Alemanha registra ganhos de 0,35%.
Os futuros dos índices S&P e D&J apresentam discretas oscilações neste momento: +0,20% e +0,18%, respectivamente. Os investidores aguardam os dados sobre as vendas do comércio varejista em novembro, que segundo o consenso do mercado deve mostrar avanço de 0,6% no período (+0,5% no mês anterior). Esse resultado confirmaria o bom desempenho do consumo neste final de ano, sustentando projeções de crescimento em torno de 2,5% anualizado para o PIB dos EUA no 4º trimestre.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 1,17%, acompanhando o mau humor que imperou nos mercados ocidentais no dia de ontem. Preocupa a apatia do Banco Central Europeu, que não se mostra nem um pouco inclinado a se engajar em um programa mais agressivo de compras de títulos da zona do euro no mercado. Na China, a bolsa local fechou com perda de 1,87%.
No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 98,03/barril, com alta de 0,27%. O índice geral de commodities mostra-se estável neste momento, sendo que metais recuam 0,4% e agrícolas sobem 0,5%.
O quadro indefinido que prevalece nos principais mercados nesta manhã não trás bons presságios para o mercado de ações brasileiro. Uma recuperação do Ibovespa dependerá de algum evento positivo no cenário europeu, que devolva algum apetite ao risco para o investidor. No mercado de câmbio, sem um drive externo claro, o valor do dólar deverá ficar oscilando sem tendência definida, mas o viés é de alta. No mercado de juros, atenção para os dados sobre as vendas ao varejo em outubro, que segundo as projeções de mercado devem ter apresentado alta de 0,2% na comparação mensal e 4,9% em relação a igual mês de 2010. Um resultado mais forte poderá levar os investidores a exigirem mais prêmios no ramo longo da curva de juros a termo.
 Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 12/12/2011


Semana começa com leilões de títulos da dívida de alguns países europeus, o que está sendo 
considerado como um bom teste para se conhecer como os investidores receberam o pacto 
fiscal fechado por 26 países da União Europeia, na  semana passada. Hoje Itália e França 
vendem cerca de € 13,5 bilhões em papéis de curto prazo. Amanhã, será a vez de Espanha, 
Bélgica e Grécia. Atenção também à reação das agências de  rating. Expectativa quanto ao 
cumprimento (ou não) da ameaça da Standard and Poor’s de rebaixamento coletivo das notas 
dos países da zona do euro. A Moodys declarou que as medidas anunciadas na semana passada 
são insuficientes para reduzir os riscos da região.
Nesse ambiente, a aversão ao risco prevalece nesta manhã. O dólar avança frente as principais 
moedas (dólar índex: +0,59%). O euro é negociado a  US$ 1,3275/€, com queda de 0,83%, 
nesta manhã. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 recua 1,08%, enquanto 
Londres cai 0,75%, França -1,54% e Alemanha -1,73%. Os futuros dos índices S&P e D&J 
acompanham o mercado europeu, operando em baixa neste momento: -0,81% e -0,68%, 
respectivamente. 
Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific subiu 0,7%, após ter subido 1,7% durante o pregão. Fracos 
resultados apurados pela balança comercial chinesa, resultante do arrefecimento das 
exportações, que registraram o menor crescimento desde 2009, azedaram o humor dos 
investidores. Mesmo especulações sobre novas rodadas de redução do compulsório bancário 
chinês não animaram os investidores. A bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,02%. Em 
Tókio, o índice Nikkei apurou alta de 1,37%, 
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 98,37/barril, com queda de 
1,06%. As commodities também operam em baixa: metálicas -2,10% e agrícolas -0,18%. 
Neste dia de menor apetite ao risco, com investidores buscando refúgio em ativos denominados 
em dólar, o real deverá perder valor ante a moeda americana. No mercado de ações, o 
Ibovespa deverá acompanhar os seus pares internacionais, podendo devolver partes dos 
ganhos da última sexta-feira. No mercado de juros futuros, os vértices mais curtos já 
consolidaram apostas em ajustes moderados da Selic, enquanto os longos oscilarão de acordo 
com o humor externo. 
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 09/12/2011


A reunião de líderes da União Europeia mostrou seus primeiros resultados, com efeitos mistos
sobre o mercado. Os líderes concordaram em aumentar o tamanho do fundo de ajuda para os
países necessitados em €$ 200 bi, via empréstimos para o FMI, sendo que 150 bi viriam de
bancos centrais da Zona do Euro e 50 bi de outros bancos centrais. Os líderes também
concordaram em abandonar a ideia de participação do setor privado (PSI) nas regras do fundo
permanente de estabilização (ESM), cuja implementação foi adiantada para jul/12 (de jul/13).
Dessa forma, com o abandono do PSI no fundo permanente (uma opção feita pela Alemanha,
que resultou em grande estresse para os mercados na época, levando a Irlanda e Portugal
pedirem ajuda), houve um certo alívio nos mercados. Além disso, os líderes da Zona do Euro
concordaram em estabelecer regras mais claras sobre as punições para os países que não
cumprirem as regras fiscais do tratado, dando alguns poderes para a Comissão Europeia
supervisionar e punir os países em relação a isso. Entretanto, essas regras fiscais ainda
parecem bastante tímidas, e a atuação do Banco Central Europeu após essa reunião
provavelmente não satisfará os investidores mais otimistas.
Na China, diversos dados econômicos foram divulgados. A inflação ao consumidor arrefeceu
mais do que o esperado em novembro, passando de 5,5% A/A para 4,2% A/A (expectativa era
de que diminuísse para 4,5% A/A). A inflação ao produtor também surpreendeu positivamente
(2,7% A/A contra expectativa de 3,4% A/A), assim como as vendas no varejo (17,3% A/A em
novembro, contra expectativa de 16,8% A/A). A produção industrial, por outro lado, veio mais
fraca que o esperado (12,4% A/A contra 12,6% A/A). Um jornal chinês disse que líderes
chineses do politburo devem anunciar no final desse ano que a política monetária deve se
manter prudente no ano que vem e que a política fiscal deverá ser pró-ativa.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, com o MSCI Ásia Pacífico caindo 2,1%, seguindo o
humor do mercado ocidental ontem, com as declarações do presidente do ECB Draghi que
diminuíram o ânimo dos investidores, e com o dado de produção industrial da China abaixo do
esperado. As bolsas europeias, por sua vez, operam perto da estabilidade, tendo se recuperado
de uma abertura em queda. O índice pan-europeu Stoxx600 cai 0,03% agora, sendo que as
ações do setor financeiro estão caindo (bancos franceses tiveram rebaixamento do seu rating
de risco). Os futuros das bolsas americanas operam em leve alta no momento, com o S&P
subindo 0,16% e o Dow Jones 0,18%.
No mercado de moedas, as taxas de câmbio não se alteram muito hoje. O índice DXY, do dólar
contra cesta de 6 moedas, está praticamente estável (-0,01%), com o euro ganhando
levemente valor (0,14%) e o iene perdendo levemente (-0,14%). Os preços de commodities
também estão próximos da estabilidade hoje, com o índice UBS/Bloomberg caindo 0,06% e o
preço do petróleo tipo WTI caindo 0,15%, a US$ 98,17/barril.
No Brasil hoje foram divulgados dados de inflação (IGP-M 1º decêndio e IPC-FIPE 1ª semana)
que surpreenderam para baixo (0,49% contra expectativa 0,58% e 0,04% contra expectativa
de 0,42%, respectivamente). Essa surpresa com a inflação pode levar os juros futuros a terem
queda hoje. O Real deve seguir o comportamento das outras moedas hoje e não deve alterar
muito de valor contra o dólar. O Ibovespa, por sua vez, pode abrir perto da estabilidade, porém
notícias sobre o que está ocorrendo na reunião dos líderes da União Europeia podem afetá-lo no final do dia. Dentre os dados econômicos que serão divulgados hoje nos EUA, a prévia de
dezembro da confiança do consumidor pode ter algum efeito sobre a bolsa (a expectativa é de
ligeira alta).
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 08/12/2011


Mercados internacionais continuam oscilando ao sabor da reunião de cúpula da União Europeia
que ocorre hoje e amanhã. Cercada de ceticismo e flutuando de acordo com os boatos e
negativas que sempre precedem um evento desta envergadura, as atenções hoje se
concentram na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (10:45hs Brasília). O
BCE deverá reconduzir a taxa básica de juros da região para seu patamar histórico de 1,0%.
Medidas de afrouxamento das exigências de colaterais podem ser anunciadas, visando ampliar
aos bancos o acesso a dinheiro mais barato e fundos de longo prazo.
Predomina um otimismo cauteloso nesta manhã á espera de avanços na solução da crise, mas
sem deixar um pé atrás para se prevenir de possíveis frustrações. Bolsas europeias operam em
alta neste momento: o índice pan-europeu de ações sobe 0,22%, enquanto o FT-100 de
Londres registra ganhos de 0,17%. O CAC-40 de Paris +0,34% e o DAX-30 de Frankfurt
+0,52%. O euro opera em queda, desde abertura do pregão europeu. É cotado a US$
1,3405/€, com discreta queda de 0,05%, neste momento.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,66%, com os investidores optando por realizar
parte dos ganhos do dia anterior, preferindo aguardar os resultados da reunião de cúpula na
zona do euro. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em queda de 0,12%, enquanto Hong Kong
perdeu 0,69%.
Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em sentido contrário ao mercado
acionário europeu. Os futuros do S&P e D&J registram quedas de -0,33% e -0,20%,
respectivamente, neste momento.
O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 100,83/barril (+0,36%), enquanto o índice geral de
commodities apura alta de 0,15% nesta manhã, sendo que metais sobem 0,39% e agrícolas
recuam 0,26%.
Mercado acionário brasileiro deverá manter sua toada rotineira de alta volatilidade. Refém dos
acontecimentos externos, principalmente no que tange a reunião de cúpula europeia, o
Ibovespa deverá continuar oscilando em torno dos patamares atuais. No mercado de câmbio, as
incertezas que cercam o ambiente não permitem apostas em um direcional firme para o real no
dia de hoje. O mercado de juros estará atento à divulgação da ata da reunião do Copom da
semana passada e do IPCA de novembro, que segundo o consenso do mercado deverá registrar
inflação de 0,50% (0,43% no mês anterior).
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 07/12/2011


Mercados hoje operam com otimismo, com investidores esperando notícias positivas da reunião dos líderes europeus no dia 9 e do banco central europeu no dia 8. Ontem, jornais europeus divulgaram rumores de que o fundo permanente de estabilidade (ESM), que deveria começar a funcionar a partir de jun/13, pode começar a funcionar mais cedo, a partir de jun/12, e existir em conjunto com o fundo temporário (EFSF), que existe hoje. Políticos gregos também contribuíram para esse maior otimismo com a Europa, ao aprovar o orçamento de 2012, que tem como objetivo conseguir superávit primário nesse ano em que o PIB deve cair.

As bolsas europeias operam em alta agora, com o índice pan-europeu Stoxx600 subindo 0,66%, e o euro ganha valor ligeiramente hoje, subindo 0,10% contra o dólar (US$/€ 1,3415), com o otimismo com as notícias citadas acima.

As bolsas asiáticas fecharam em alta com o maior otimismo com a Zona do Euro. O MSCI Ásia Pacífico subiu 1,5%, a sétima alta nos últimos 8 pregões. O índice Nikkei225 subiu 1,71%, enquanto a bolsa de Xangai subiu apenas 0,29%. Swaps de moeda chinesa indicam que o Banco do Povo da China está diminuindo a liquidez do mercado nos últimos dias, diminuindo as especulações de que ele poderia cortar juros rapidamente (após ter diminuído a taxa do compulsório na semana passada). A taxa de câmbio chinesa, o yuan, ficou estável após ter se desvalorizado nos últimos dias, indicando que o governo chinês também está tentando proteger seus exportadores.

Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta hoje: S&P subindo 0,84% e Dow Jones subindo 0,79%. Hoje será divulgado o dado de crédito ao consumidor em outubro, e é esperado que ele tenha mostrado crescimento de US$ 7 bi em relação ao mês anterior.

Os preços das commodities sobem hoje com o otimismo dos investidores com a Europa. O índice geral de commodities sobe 0,29%, com alta em especial nos metais. O preço do petróleo sobe mais, 0,34%, com notícias de que a União Europeia pode parar de comprar petróleo do Irã.

O Ibovespa hoje deve acompanhar o humor das bolsas externas, que, por enquanto, indicam um dia de leve alta. Dados de produção de veículos em novembro a serem divulgados hoje ainda devem mostrar resultados ruins, com a recuperação nesse setor começando a ser vista a partir de dezembro, com as medidas de estímulo feitas pelo governo. Os juros futuros hoje podem ter um dia de queda, devido ao dado do IGP-DI de novembro, que veio abaixo das expectativas (0,43% M/M contra 0,53% M/M esperado). Em relação ao mercado de câmbio, o Real deve se valorizar levemente hoje, com a menor aversão ao risco e o aumento dos preços de commodities.
 Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 06/12/2011


Investidores apreensivos acompanham o desenrolar das negociações que devem culminar no anúncio de novo tratado europeu, que garanta maior união fiscal, na reunião de cúpula da União Europeia na sexta-feira. A ameaça efetuada pela agência de rating S&P, de rebaixar as notas AAA de Alemanha, França, Áustria, Holanda, Finlândia e Luxemburgo, dá o tom de urgência para se chegar a uma solução para a crise que afeta a região do euro.
Enquanto isso, investidor prefere portos seguros, enquanto observa o desenrolar dos acontecimentos. O euro perde valor frente à moeda americana nesta manhã (-0,28%), cotado a US$ 1,3364/€. O iene se valoriza 0,34% ante a moeda comum europeia, negociado a ¥103,91/€.  No mercado acionário, o índice FT-10 de Londres perde 0,22%; o CAC-40 de Paris recua 0,47% e o DAX-30 de Frankfurt perde 1,04%, neste momento.
Os índices futuros das principais bolsas americanas, que operavam em alta no início da manhã, inverteram a tendência, registrando perdas neste momento: S&P -0,14% e D&J -0,10. Agenda americana não contempla nenhum indicador importante no dia de hoje.
Na Ásia, o alerta da agência de classificação de risco S&P, de que pode rebaixar as notas de crédito dos países da zona do euro, assustou os investidores provocando quedas generalizadas nas bolsas da região. Em Tókio, o índice Nikkei recuou 1,39%, enquanto a moeda japonesa mantinha-se em trajetória de alta. Neste momento, o iene é negociado a ¥ 77,73/US$, com ganho de 0,13%. Na China, a bolsa de Shanghai perdeu 0,31%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recua 0,52% nesta manhã (US$ 100,46/barril), enquanto o índice geral de commodities registra perda de 0,82% (metais: -1,37% e agrícolas: -0,74%).
O Ibovespa deverá acompanhar o humor ditado pelas principais bolsas internacionais. Expectativas de um dia de muita volatilidade, que não levará o índice a se afastar do atual patamar. No mercado de câmbio, o dólar poderá se valorizar frente à moeda nacional, acompanhando a tendência observada nesta manhã, onde a busca por segurança favorece a moeda americana. No mercado futuro de juros, atenção para a divulgação dos números do PIB brasileiro no 3º trimestre. Eles poderão dar uma boa dimensão dos impactos da crise externa sobre a economia brasileira, podendo afetar os vencimentos mais longos da curva de juros. As projeções do mercado apontam para 0,0% na comparação T/T e +2,4% na comparação A/A.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 05/12/2011


Mercados operam em alta nesta manhã. Animados pelo pacote de austeridade, no valor de € 30 bilhões, anunciado pelo governo italiano para resgatar a confiança dos investidores. Contribui também, a expectativa em torno da reunião entre Sarkozy e Ângela Merkel nesta manhã. Devem anunciar proposta, que levarão ao encontro de líderes da União Europeia na sexta-feira, objetivando a criação de instrumentos que imponham maior disciplina fiscal na zona do euro, o que poderia ampliar o raio de ação do Banco Central Europeu em seu esforço para debelar a crise.
Na Europa, o índice de ações STOXX600 registra valorização de 0,64% nesta manhã. Principais praças operam também no azul: Londres +0,45%; França: +0,96% e Alemanha: +0,66%. O euro registra ganhos de 0,48% ante a moeda americana, negociado a US$ 1,3454/€.
Os futuros dos índices S&P e D&J seguem o bom humor ditado pelo mercado europeu, registrando avanços de 0,99% e 0,88%, respectivamente. Hoje será conhecido o ISM-serviços que deverá registrar 53,8 pontos em novembro, segundo o consenso do mercado. Esse resultado associado ao bom desempenho mostrado pelo ISM-manufatura no período, é compatível com PIB americano crescendo 2,5% no 4º trimestre.
Na Ásia, destaque para o bom desempenho das bolsas de Tókio (alta de 0,60%) e Hong Kong (+0,73%). Na China, a bolsa de Shanghai recuou 1,16%, com os investidores preocupados com os sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo. O setor de serviços – captado pelo PMI-Serviços de novembro, que ficou em 52,5% - continua em expansão, mas com crescentes sinais de enfraquecimento.
No mercado de commodities, o índice geral registra valorização de 0,31%, sendo que metais recuam 0,24%, mas as commodities agrícolas se valorizam (+0,54%). O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 101,67/barril, com alta de 0,70%, nesta manhã.
O Ibovespa ficará atrelado à evolução dos acontecimentos no teatro europeu. Embora o cenário internacional apresente muita incerteza e elevado grau de risco, os últimos acontecimentos externos parecem favorecer um ambiente mais tranquilo, abrindo as chances para um desempenho mais positivo ao longo da semana. No mercado de câmbio, o dólar recua frente às principais moedas, neste dia em que prevalece menor aversão ao risco. Boas possibilidades de apreciação do real no dia de hoje. No mercado de juros, espera-se por poucas oscilações, com investidores a espera dos dados de atividade, inflação e ata da última reunião do Copom para reavaliarem suas estratégias.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fórum de debate sobre a Bolsa de Valores

Fórum de debate sobre a Bolsa de Valores, onde todos poderão postar suas informações de compra e venda no mercado e ainda participar de debates on-line com outros membros, clique na imagem do fórum para se cadastrar.

Hoje na Economia 02/12/2011


Enquanto aguardam por novas medidas que evitem a catástrofe na zona do euro, os investidores voltam os olhos para os Estados Unidos, que vem dando sinais de melhora, ainda que frágeis, mas o suficiente para evitar o mergulho na recessão. Ontem o ISM-manufatura mostrou que a atividade industrial ganhou força em novembro, alimentando esperanças de um bom desempenho para o PIB americano neste trimestre. Hoje, o foco é a payroll, que deve mostrar a criação de 125 mil postos de trabalho em novembro (80 mil em outubro). Ainda que insuficiente para trazer a taxa de desemprego abaixo de 9,0% de forma consistente, mostra que o mercado de trabalho vem ganhando força. Motivado por essas expectativas, os futuros dos índices S&P e D&J operam em alta de 0,92% e 0,87%, respectivamente, neste momento.
Na Europa, atenções voltadas para o discurso que Ângela Merkel fará, nesta manhã, para os dirigentes políticos sobre a crise da dívida europeia. Os mercados operam no azul. O índice STOXX600 registra valorização de 1,05%. Em Londres o índice FT-100 sobe 1,35%, na França o CAC-40 registra ganhos de 1,27% e na Alemanha, o DAX-30 avança 1,17%. O euro é negociado a US$ 1,3481/€, com valorização de 0,16% ante a moeda americana.
Em Tókio, após os acentuados ganhos de ontem, o Nikkei apurou valorizações mais modestas no dia de hoje (+0,50%), puxado por ações que não se beneficiaram da alta da véspera, como os papeis do setor farmacêutico. O iene é cotado a ¥ 77,85/US$ com queda de 0,19%, reflexo de um dia de menor aversão ao risco. Na China, o índice Shanghai Composite fechou em queda de 1,10%, reflexo dos fracos indicadores econômicos divulgados nos últimos dias.
Mercados de commodities também se beneficiam do bom humor vigente nesta manhã. O petróleo tipo WTI registra valorização de 0,42%, negociado a US$ 100,62/barril. O índice geral de commodities sobe 0,73%, sendo +1,62% para metais e +0,05% para agrícolas.
O Ibovespa poderá se beneficiar do ambiente positivo que prevalece nesta manhã. Ademais, deverá ainda colher os bons efeitos das medidas de estímulos econômicos anunciadas pelo governo no dia de ontem. O mesmo deve ocorrer no mercado de câmbio, onde o dólar deverá registrar nova queda ante o real. No mercado futuro de juros, o anúncio de mais crédito significou menos juros no futuro. As curvas procederam ao devido ajuste.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 01/12/2011


Após a euforia de ontem, mercados operam na defensiva, de olho nos leilões de títulos que Espanha e França promovem logo mais. Por outro lado, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reforçou o caráter limitado do programa de compra de bônus do BCE, afastando possibilidades de ações mais incisivas neste mercado. Na China, os dados divulgados nesta noite confirmaram que a atividade industrial se contraiu no último mês, levando o governo chinês a começar a priorizar a sustentação do crescimento em detrimento do risco inflação. O corte do compulsório bancário ocorrido ontem corrobora essa hipótese.
Na Europa, espaço para alguma realização de lucros após os ganhos de ontem. O índice de ações pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,10% nesta manhã. Em Londres, a bolsa local sobe 0,32%, enquanto França e Alemanha registram quedas de -0,15% e -0,27%, respectivamente, com sinais de passar a operar no azul nas próximas horas. O euro é negociado a US$ 1,3501/€, com valorização de 0,42%. Ante a moeda japonesa, é cotado a ¥ 104,90/€ (-0,49%).
Os futuros dos índices S&P e D&J também operam em queda: -0,43% e -0,24%, respectivamente. O destaque na agenda econômica será a divulgação do ISM-manufatura de novembro, que deverá registrar 51,8 pontos (50,8 pts em outubro) de acordo com o consenso do mercado. Essa expansão do setor industrial no período reflete movimentos de recomposição de estoques na economia, resultando em ampliação do emprego no setor, permitindo acreditar que a economia americana registrará bom desempenho no último trimestre deste ano.
Na China, pesou mais a determinação do governo local em reagir rapidamente aos efeitos recessivos da crise internacional do que os números do PMI de novembro que indicaram retração da atividade industrial chinesa no mês. A bolsa de Shanghai se valorizou 2,29% no pregão de hoje. Em Tókio, o Nikkei apurou ganho de 1,93%.
No mercado de commodities o quadro não é uniforme. Petróleo opera em alta (+0,36% para o WTI, cotado a US$ 100,73/b), enquanto commodities metálicas recuam 0,36% e agrícolas sobem 0,18%.
A decisão do Copom de ontem (reduziu a Selic para 11%) e o anúncio de medidas de estímulo ao crédito devem reforçar a estratégia de novos cortes moderados nos próximos encontros. Esse cenário deverá resultar em ajustes nos vencimentos mais curtos, por conta de apostas em cortes mais agudos que não se verificaram. Na Bolsa, espaço para realização de lucros. No entanto, boas notícias sobre a economia americana podem levar o Ibovespa a fechar em alta no dia de hoje. No mercado de câmbio, a queda do dólar diante das principais moedas nesta manhã prenuncia mais um dia de apreciação do real.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hoje na Economia 30/11/2011


Prevalece ambiente de aversão ao risco, nesta manhã. Bolsas e commodities operam em baixa enquanto o dólar avança frente às principais moedas. Às incertezas em relação à solução do imbróglio da crise europeia se acrescenta o rebaixamento da nota de crédito de importantes instituições financeiras internacionais pela agência de rating S&P. Os ministros da zona do euro, reunidos ontem, liberaram a sexta parcela de ajuda à Grécia (€ 8 bilhões) já esperada pelo mercado, mas não chegaram a um acordo sobre a alavancagem do fundo de estabilização europeu (Feef).
Diante das incertezas reinantes, as bolsas europeias voltam a cair após três dias de altas consecutivas. O índice STOXX600 perde 0,85% nesta manhã, enquanto Londres recua 0,59%, França: -1,02% e Alemanha: -0,83%. O euro perde 0,23% ante ao dólar, enquanto frente á moeda japonesa opera em torno da estabilidade, neste momento.
Os índices futuros das bolsas americanas seguem o mau humor europeu, registrando quedas (S&P:-0,66% e D&J: -0,61%). Na agenda, destaque para a divulgação de dados sobre números de postos de trabalho criados pelo setor privado em novembro, que segundo o consenso do mercado deverá somar 130 mil (110 mil no mês anterior). Esse dado ganha importância por ser considerado uma proxy do resultado da folha de pagamento da economia no período, que será divulgado na próxima sexta-feira.
Em Tókio, o índice Nikkei registrou queda de 0,51%, em típico movimento de realização de lucros após três dias de ganhos consecutivos. O iene perde 0,12% ante a moeda americana (¥ 78,0/US$) e avança 0,13% frente ao euro (¥ 103,66/€). Na China, notícias de que o governo ainda não se dispõe a afrouxar a política monetária, preferindo primeiro atuar através de instrumentos fiscais, derrubaram a bolsa de Shanghai, que fechou o pregão em queda de 3,27%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,14/barril (-0,66%) nesta manhã. O índice geral de commodities perde 0,91%, sendo metais -1,45% e agrícolas -1,01%.
Diante da queda das commodities e do ambiente de maior aversão ao risco, o Ibovespa terá poucas chances de se descolar das principais bolsas internacionais, devendo registrar novas perdas. No mercado de moedas, o real deve voltar a se depreciar ante a moeda americana, enquanto no mercado de juros futuros, o mercado espera coeso pelo anúncio de mais um corte de 50 pontos na Selic (reduzindo para 11%), no final da reunião do Copom de hoje.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hoje na Economia 29/11/2011


Investidores dispostos a esperar pelos desdobramentos da hipótese, aventada ontem, sobre as possibilidades de os líderes europeus fecharem um “pacto de estabilidade” para conter o avanço da crise na zona do euro. Comenta-se a criação de um eurobônus restrito aos países AAA da região (Alemanha, França, Holanda, Finlândia, Áustria e Luxemburgo). O objetivo desse título seria não só a proteção das dívidas daquele grupo de países, como também poderia ser utilizado no socorro de outros, que adotam o regime de moeda única.
Por ora, a cautela e a volatilidade continuam a comandar as ações nos mercados. O euro ganha 0,15% ante a moeda americana nesta manhã (US$ 1,3341/€), enquanto no mercado de ações, o índice STOXX600 opera estável (+0,07%), seguido de Londres: -0,22%, França: -0,08% e Alemanha: +0,30%.
No Japão, o índice Nikkei registrou forte alta no pregão de hoje, se valorizando 2,30%, em meio a rumores de que um amplo plano para enfrentar a crise europeia estava em gestação, favorecendo os papeis de empresas exportadoras. O iene é cotado a ¥77,85/US$, com ganho de 0,16%. Nesta manhã de menor a aversão ao risco, o dólar índex recua 0,21%. Em Shanghai, a bolsa local registrou valorização de 1,23%.
Os índices futuros S&P e D&J registram valorizações de 0,34% e 0,21%, respectivamente, neste momento. Na agenda, destaque para o índice de confiança do consumidor de novembro, calculado pelo Conference Board, que deverá registrar 44,0 pontos segundo o consenso, subindo em relação aos 39,8 pontos observados no mês anterior. Essa melhora reflete expectativas mais positivas em relação ao mercado de trabalho, bem como em relação à inflação.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI registra queda de 0,25% neste momento, cotado a US$ 97,98/barril. O índice das principais commodities registra perda de 0,33%, decorrente de queda de 0,62% em metais e 0,50% nos produtos agrícolas.
O Ibovespa deve acompanhar a tendência ditada pelo mercado americano, que a deduzir por este início de manhã, poderá sustentar a trajetória de ganhos observada no pregão de ontem. Da mesma forma, a tendência de queda observada do dólar ante as principais moedas nesta manhã deverá também ocorrer ante o real. No mercado de juros futuros, ajustes deverão continuar ocorrendo devido às alterações no sistema de ponderação do IPCA para 2012 divulgadas ontem pelo IBGE. Segundo cálculos preliminares, a mudança poderá provocar redução entre 0,15 a 0,20 ponto percentual na inflação de 2012.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PIB 2011 com projeções para 2012 na Zona do Euro


PIB 2003 à 2012 Proj. Zona do euro


Hoje na Economia 28/11/2011


Bolsas de valores e commodities operam em alta nesta manhã. Animam os investidores, que buscam minimizar as perdas dos últimos dias, rumores – não confirmados, mas também não desmentidos – de que a Itália receberia € 600 bilhões do FMI e o resultado recorde das vendas do comércio americano na sexta-feira, depois do dia de Ação de Graças.
O euro se beneficiou do possível auxílio financeiro do FMI à Itália, se valorizando ante ao dólar. Neste momento é negociado a US$ 1,3368/€, com ganho de 0,97%. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 2,66% nesta manhã, sendo que Londres sobe 2,14%, França 3,53% e Alemanha 3,04%.
Os rumores sobre ajuda financeira à Itália e enfraquecimento do iene ante a moeda europeia estimulou o mercado acionário local, levando o Nikkei a fechar em alta 1,56%, com bom desempenho dos papeis das empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Shanghai apresentou fraca oscilação, enquanto Hong Kong fechou em alta de 1,97%.
Os bons resultados das vendas pós- dia de Ação de Graças mostrou que o poder de compra dos consumidores americanos se mantém firme, dando alento às apostas em uma atividade econômica mais vigorosa neste final do ano. Os futuros dos índices S&P e D&J operam em alta de 2,72% e 2,18%, respectivamente, prenunciando bom desempenho para o mercado acionário americano no dia de hoje.
Commodities acompanham a abertura favorável dos demais mercados, apresentando fortes ganhos: índice geral: +1,90%; Metais: +2,09% e Agrícolas: +1,61%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,76/barril, com valorização de 3,11%, nesta manhã.
Expectativas positivas cercam a abertura dos negócios no mercado acionário brasileiro. Neste dia de menor aversão ao risco, o Ibovespa deverá registrar ganhos acompanhando as bolsas internacionais. No mercado de câmbio, o dólar perde valor frente às principais moedas (dólar índex: -0,83%), o mesmo devendo ocorrer frente à moeda brasileira. No mercado de juros futuros, espera-se por poucas oscilações, principalmente no ramo curto da curva, uma vez que se consolidaram as apostas em mais uma redução em 50 pontos na Selic na reunião do Copom desta semana.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Hoje na Economia 25/11/2011


Em mais um dia de liquidez reduzida, os investidores buscam porto seguro ante a falta de perspectivas quanto a uma solução para a crise financeira que envolve a zona do euro, a qual começa a extrapolar as fronteiras europeias, ameaçando empurrar a economia global para a recessão. Sem solução à vista, a crise começa a se espalhar, afetando de forma mais contundente as economias emergentes. Ontem a Hungria perdeu o grau de investimento, seguindo Portugal. O desmonte de posições em busca de ativos considerados seguros tem pressionado as moedas dos emergentes, como o Brasil, aonde o dólar chegou a ser negociado acima de R$ 1,90 ao longo do dia de ontem.
Em mais um dia de forte aversão ao risco, o dólar segue sua trajetória de valorização (dólar índex: +0,40% neste momento) ao lado do iene, que ganha 0,25% ante a moeda da zona do euro. Frente ao dólar, o euro é cotado a US$ 1,3270/€, com queda de 0,56%. Bolsas europeias operam em queda: STOXX600: -0,96%; Londres: -0,37%;França:-0,23% e Alemanha: -0,42%.
Os futuros dos índices S&P e D&J registram perdas de 0,54% e 0,55%, respectivamente, sinalizando que nesta Black Friday, ainda com liquidez diminuída, os mercados devem manter a tendência de queda dos últimos dias.
No Japão, a bolsa de Tókio fechou com ligeira queda (-0,06%). A caça as pechinchas, que chegou a dar alguma sustentação ao índice Nikkei ao longo do pregão, não resistiu ao mau humor provocado pelo agravamento da crise europeia. Na China, mercado de ações de Shanghai fechou com perda de 0,72%, enquanto Hong Kong registrou queda de 1,37%.
Mercados de commodities sofrem em mais um dia de elevada aversão ao risco. O índice geral registra queda de 0,95%, com destaque para o recuo de 1,61% registrado pelos metais neste momento. O petróleo, tipo WTI, perde 0,34% nesta manhã, negociado a US$ 95,85/barril.
Acompanhando a tendência ditada pelos mercados internacionais nesta manhã, a expectativa para o Ibovespa não é das melhores. Diante do ambiente de menor apetite ao risco, há grandes chances de se voltar a operar abaixo dos 55 mil pontos. O real deve se manter pressionado, em mais um dia em que os negócios favorecem a moeda americana. No mercado de juros futuros, os mercados devem desmontar as apostas, efetuadas no calor do agravamento da crise internacional, em um corte mais agressivo da Selic na reunião do Copom da próxima quarta-feira. Ontem à noite, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmou que o agravamento da crise externa pede ajustes moderados dos juros domésticos.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje na Economia 24/11/2011


O ambiente pessimista permanece. Sem solução à vista para os problemas da zona do euro, a leitura óbvia é que o cenário só tende a piorar. O banco central da Grécia já admite que o país poderá abandonar a zona do euro. A Itália necessariamente precisará de recursos externos, mas nem o sistema de resgate europeu e o FMI têm recursos suficientes para o socorro necessário. A Alemanha mostra-se também vulnerável, conforme ficou claro ontem com a baixa demanda por seus títulos e pela elevação das taxas de retornos exigidas pelos investidores.
No dia de hoje, depois dos fortes ajustes ocorridos nos ativos de risco nos últimos dias, mercado modera atuação, aproveitando-se do baixo volume decorrente do feriado nos Estados Unidos. Na Europa, bolsas operam em alta, estimuladas pela notícia de que a confiança dos empresários na Alemanha voltou a subir em novembro, após cinco meses de quedas consecutivas. O índice de ações pan-europeu STOXX600 registra ganhos de 1,16% neste momento. Londres opera em alta de 0,77%, enquanto França de Alemanha registram valorizações de 1,79% e 1,78%, respectivamente. O euro avança 0,32% ante ao dólar, negociado a US$ 1,3386/€.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 1,80%, atingindo o nível mais baixo dos últimos 32 meses, decorrente da escalada da crise europeia e o temor de que a economia mundial caminha para a recessão. Pesou também o anúncio da agência de rating S&P de que poderá rebaixar a nota de crédito da dívida soberana japonesa ante ao elevado endividamento e sem medidas à vista para equacionar o problema. Na China, a bolsa de Shanghai fechou com ligeira alta (0,10%), enquanto Hong Kong subiu 0,40%.
Os futuros das bolsas americanas S&P e D&J operam em alta (1,09% e 1,06%, respectivamente) seguindo o bom humor europeu.
No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI é cotado a US$ 96,82/barril com alta de 0,68%. O índice geral de commodities registra valorização de 0,36%, sendo que metálicas sobem 0,49%, enquanto as agrícolas mostram discretas oscilações.
O Ibovespa deverá ser favorecido pela menor aversão ao risco prevalecente no dia de hoje, ainda que seja prejudicado pelo fechamento do mercado americano devido ao feriado. O real, após as depreciações dos últimos dias, poderá recuperar parte do terreno perdido, uma vez que o dólar perde valor ante as principais moedas nesta manhã. Mercado de juros futuros voltou a especular, ontem, com a aceleração dos cortes da Selic, diante do agravamento da crise externa e após declarações do ministro Mantega de que o a crise já começa a contagiar os emergentes e se assemelhar a 2008/2009.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Hoje na Economia 23/11/2011


Aumentam os riscos de a economia mundial mergulhar na recessão devido a crise financeira europeia, levando os investidores a evitarem os ativos de risco nesta manhã. Na Europa, indicadores preliminares sobre a atividade econômica em novembro mostraram que a região prossegue rumo à recessão. Nos Estados Unidos, serão conhecidos os números sobre encomendas de bens duráveis, que segundo o consenso do mercado devem ter se contraído 1,2% em outubro. A China ajuda a alimentar o risco, ao mostrar que não está ilesa aos problemas que afetam as economias avançadas. Dados preliminares informam que a atividade industrial chinesa sofreu brusca contração em novembro, voltando para patamares de março de 2009.
Nesse ambiente, as bolsas mundiais operam sem tendência definida. O índice de ações pan-europeu, STOXX600 que abriu em forte queda, opera em torno da estabilidade, neste momento. O mesmo comportamento foi observado nas principais bolsas da zona do euro. A bolsa de Paris opera estável, enquanto Frankfurt registra ganhos de 0,18%, O euro recua 0,42% ante a moeda americana, negociado a US$ 1,3448/€. Londres registra perda de 0,35%.
Na China, a bolsa de Shanghai registrou perda de 0,73% no pregão de hoje, reflexo da notícia sobre o enfraquecimento da atividade industrial em novembro. Em Tókio, o índice Nikkei recuou 0,40%, enquanto o iene chegou a mostrar forte valorização ao longo do dia, registrando estabilidade neste momento, negociado a ¥77,04/US$.
Nos EUA, os dados ruins sobre o PIB no 3º trimestre divulgados ontem mostraram que a economia americana não conseguirá se descolar da turbulência europeia, levando os investidores a acreditarem que o QE3 está a caminho. Nesta manhã, os futuros dos índices S&P e D&J operam em queda de 0,61% e 0,69%, respectivamente.
Em dia de aversão ao risco, mercados de commodities operam em baixa, com metais recuando 1,25% e agrícolas 0,75%, nesta manhã. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,04/barril, com queda de 0,99%.
O desempenho das principais bolsas internacionais não permite otimismo para com o Ibovespa no dia de hoje, que deverá ter dificuldades para recuperar o patamar dos 56 mil pontos. No mercado de câmbio, a predominância de um clima de aversão ao risco deve manter a tendência de depreciação do real. No mercado de juros, atenção para a divulgação do IPCA-15 de novembro, que segundo o consenso de mercado deverá registrar inflação de 0,47% no mês, ligeiramente acima do resultado fechado de outubro (0,43%).
fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hoje na Economia 22/11/2011


Mercados têm um dia um pouco melhor hoje. Ontem à noite, o supercomitê do congresso americano admitiu que não chegou a um acordo sobre os cortes de gastos a serem feitos a partir de 2013. Assim, os cortes que ocorrerão a partir do começo de 2013 serão os automáticos, já programados pela lei passada em agosto (metade ocorrerá em defesa e metade em outros gastos discricionários). Essa falta de acordo no congresso americano não é suficiente para ocasionar um rebaixamento de rating de dívida soberana, de acordo com as agências S&P e Moody’s, uma vez que os cortes automáticos de gastos de US$ 1,2 tri ainda ocorrerão. O mercado está em leve alta devido a esse anúncio das agências, porém os ganhos da manhã diminuíram após o porta-voz econômico do partido da premiê alemã Merkel dizer que não há outras alternativas para combater os problemas fiscais da Zona do Euro além das já postas em discussão.
O índice pan-europeu de ações Stoxx600, que chegou a ter alta de 1%, agora está em alta de apenas 0,3%. Os futuros dos índices americanos S&P e DJ estão próximos de zero (+0,13% e -0,01%, respectivamente) após estarem subindo até 0,6% antes. O índice de bolsas asiáticas MSCI Ásia Pacífico caiu 0,1%.
O dólar hoje perde valor em relação a outras moedas, refletindo o impasse no congresso americano, com o índice DXY caindo 0,22%. O euro em especial é quem está ganhando do dólar, subindo 0,23%, cotado a €/US$ 1,3523.
As commodities operam em alta hoje, reagindo ao anúncio das agências de risco em relação à divida dos EUA e à desvalorização do dólar. O índice geral de commodities sobe 0,56% nesta manhã, sendo que metais sobem 1,02%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 97,59/barril, com alta de 0,67%.
Os dados econômicos dos EUA hoje devem seguir indicando ligeira melhora na economia americana, em especial o índice de manufatura do Fed de Richmond. No Brasil, será divulgada a nota à imprensa do Banco Central sobre o setor externo em outubro.
Após ter caído ontem, o Ibovespa pode subir levemente hoje, seguindo o alívio nos mercados internacionais com o anúncio das agências de risco de que não vão rebaixar o rating soberano dos EUA. O Real pode devolver também parte da alta vista ontem, voltando a se valorizar com a diminuição de aversão ao risco. Os juros futuros podem ter leve queda, ajudados pelo IGP-M segundo decêndio abaixo das expectativas (0,40% contra 0,45%), porém ela deve ser pequena devido à alta dos preços de commodities.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hoje na Economia 21/11/2011


As bolsas europeias abriram em queda nesta manhã. O índice STOXX600 recua 2,12% neste momento, enquanto em Londres mercado local cai 1,96%, acompanhado por Paris e Frankfurt que perdem 2,43% e 2,57%, respectivamente. Essa postura avessa ao risco decorre da falta de ação dos governos para chegarem a uma solução dos problemas europeus, o que tem propiciado a alta paulatina das taxas de retornos dos títulos europeus. O euro é cotado a US$ 1,3457/€, com queda de 0,50% ante ao dólar.
Os futuros dos índices S&P e D&J também operam no vermelho nesta manhã, com queda de 1,48% e 1,25%, respectivamente. Além da tensão proveniente da Europa, os investidores estão preocupados com a política norte-americana. O “surpercomitê” do Congresso tem até quarta-feira para definir os cortes que resultarão na redução de US$ 1,2 bilhão no déficit orçamentário em 2012. Dificilmente chegarão a um acordo. Mais provável que passem a vigorar os cortes automáticos, no mesmo montante, a partir de 2013. O impasse, no entanto, deve alimentar temores de novos rebaixamentos da nota de crédito da dívida americana.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,32%, alimentado pela falta de perspectiva para o imbróglio europeu pela forte valorização da moeda japonesa ante ao euro. A busca por porto seguro tem favorecido a valorização do iene, que é negociado a ¥76,84/US$ neste momento, com ganhos de 0,10%. Ante ao euro, o iene se valoriza 0,65% (¥103,37/€). Na China, a bolsa de Shanghai fechou estável, enquanto Hong Kong apresentou perda de 1,44%.
Neste dia de maior aversão ao risco, os investidores evitam as commodities. O índice geral de commodities recua 0,99% nesta manhã, sendo que metais perdem 1,86% e agrícolas -0,44%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 96,16/barril, com queda de 1,56%.
O Ibovespa deve continuar oscilando em torno dos patamares atuais. Diante de um cenário carregado de incertezas, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, a volatilidade deve continuar elevada, impedindo a definição de uma trajetória consistente. No mercado de câmbio, com o dólar se valorizando ante as principais moedas (dólar índex: +0,42%0), o real deve acompanhar a tendência, registrando depreciação ante a moeda americana. No mercado de juros, ajustes moderados na Selic já foram incorporados pelos vértices mais curtos da curva de juros futuros. O ramo longo, no entanto, continuará evoluindo ao sabor das incertezas presentes no quadro internacional.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Hoje na Economia 18/11/2011


Mercados iniciam a sessão de hoje em queda. Ausência de entendimento entre os políticos europeus que apontem para solução da crise e temores crescentes de que a turbulência ganhe conotação mundial levam os investidores a privilegiarem portos seguros em detrimento aos ativos de risco.
Na Europa, o índice de ações STOXX600 recua 0,27% neste momento. Em Londres a queda é de 0,57%, enquanto o mercado acionário francês, que abriu em baixa, agora opera em torno da estabilidade. O mesmo ocorre na Alemanha, onde a volatilidade comanda as ações neste início de dia (neste momento recua 0,44%). O euro é cotado a US$ 1,3541/€, com valorização de 0,62% ante a moeda americana.
Na Ásia, pesou sobre os mercados as crescentes dúvidas dos investidores sobre a qualidade das carteiras de crédito dos bancos chineses. Em decorrência, a bolsa de Shanghai fechou com queda de 1,89%, enquanto Hong Kong apurou baixa de 1,73%. Em Tókio, o índice Nikkei operou em baixa, com queda de 1,23%, com os investidores temerosos quanto ao agravamento da crise europeia. O iene, negociado a ¥ 76,66/US$, se valoriza 0,42%, se beneficiando do movimento de maior aversão ao risco.
Os futuros das bolsas norte-americanas operam na contramão das bolsas europeias. Os índices S&P e D&J registram ganhos de 0,54% e 0,43%, neste momento, refletindo o alívio com a aprovação do orçamento fiscal para 2012 ontem a noite pelo Congresso.
O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,54/barril, com ganhos de 0,73% nesta manhã. As commodities, por sua vez, recuam (índice geral: -2,48%), mas metais mostram melhor performance, com ganhos de 1,30%, neste momento.
Apesar das preocupações com crise europeia, os mercados podem dar uma trégua em busca de boas oportunidades de ganhos. Ainda que em meio a muita volatilidade, o Ibovespa poderá acompanhar a sinalização positiva dos mercados futuros americanos e operar no campo positivo no dia de hoje. Para o real, expectativa de apreciação ante a moeda americana, mas sem se afastar muito dos patamares atuais. No mercado de juros futuros, os vértices curtos refletem a consolidação da aposta em corte de 0,50 pp na reunião do Copom deste mês, enquanto os longos podem oscilar ao sabor da evolução do quadro externo.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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Hoje na Economia 17/11/2011


Mercados operam cautelosos na Europa à espera dos leilões de títulos soberanos da França (€ 8,2 bilhões) e da Espanha (€ 4,0 bilhões), que ocorrem nesta manhã. A formação de governos tecnocratas na Grécia e Itália não foi suficiente para acalmar os investidores. A crise avança em ritmo mais rápido do que a capacidade dos políticos de encontrarem uma solução. Países considerados sólidos entram na mira dos investidores, fragilizando bancos que ameaçam a estabilidade de economias do outro lado do Atlântico.
Nesta manhã, o índice pan-europeu STOXX600 recua 0,95%, enquanto em Londres o índice FTSE-100 se desvaloriza 1,04%. Na França, o CAC40 perde 1,22% e o DAX, na Alemanha, recua 0,87%. O euro é negociado a US$ 1,3460/€, apresentando ligeira desvalorização ante a moeda americana. Os futuros das bolsas americanas, após um período operando na contramão, não mostram tendência definida, neste momento. Os índices S&P e D&J oscilam em torno da estabilidade. Na agenda americana, destaque para as palestras que Sandra Pianalto, do Fed de Cleveland, e Willian Dudley, do Fed de Nova York, os quais, em lugares distintos, falarão sobre as perspectivas para a economia americana.
Na Japão, o índice Nikkei fechou com ligeira alta (+0,19%), com investidores mais aliviados com as notícias provenientes da Itália e Grécia. Na China, a bolsa de Shanghai recuou 0,16%, reflexo das declarações oficiais de que os fundamentos para a estabilização da inflação ainda estão distantes de serem considerados sólidos. Essa declaração, presente no relatório de política monetária do 3º trimestre, afastou as chances de relaxamento da política monetária a curto prazo.
No mercado de commodities, o índice geral recua 0,68% nesta manhã, refletindo a forte queda nas cotações dos metais (-1,46%) e dos produtos agrícolas (-0,41%). No mercado de óleo, o petróleo tipo WTI encontra-se estável nesta manhã, sendo negociado a US$ 102,51/barril, nível não observado desde julho passado.
O Ibovespa deve abrir em baixa, acompanhando a tendência ditada pelos principais mercados. No mercado de câmbio, o real pode se recuperar, mostrando alguma apreciação, uma vez que o dólar mostra tendência indefinida frente às principais moedas, nesta manhã. No mercado de juros, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a reiterar o ritmo moderado do atual ciclo de afrouxamento monetário. Investidores abandonam aposta em corte mais agressivo na reunião do Copom deste mês. Os vértices longos devem flutuar ao sabor do quadro externo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje na Economia 16/11/2011


Mercados atentos à formação dos novos governos na Itália e Grécia, ao mesmo tempo em que assiste a oposição assumir o governo espanhol, num filme que está se tornando comum e monótono no cenário europeu. A tensão permanece. As taxas de retornos dos títulos da zona do euro seguem pressionadas, alastrando preocupações inclusive para economias como França, Holanda e Bélgica.
Enquanto aguarda o anúncio do gabinete do novo primeiro ministro Mario Monti, bolsas europeias operam com otimismo cauteloso. O índice STOXX600 registra valorização de 0,47% neste momento, enquanto em Londres, a bolsa local sobe 0,16%, seguido de altas de 0,82% e 0,72%, na França e Alemanha, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3525/€, desvalorizando-se 0,13% ante a moeda americana.
Alguma animação para os investidores continuam vindo dos Estados Unidos, onde os indicadores recentes afastam os temores de recessão, fazendo um contraponto positivo em relação ao quadro recessivo da economia europeia. Hoje a agenda norte-americana, traz a inflação ao consumidor de outubro, que deverá se manter estável em relação ao mês anterior, conforme as projeções do mercado. Será conhecido também o dado da produção industrial, também de outubro, que deve ter aumentado 0,4% ante setembro. Neste momento, no entanto, os futuros dos índices S&P e D&J operam em queda: -0,10% e -0,24%, respectivamente, mas sem determinar uma tendência firme.
No Japão, a bolsa de Tókio fechou em queda, com índice Nikkei recuando 0,92%, resultante do persistente enfraquecimento do euro, levando os investidores a evitarem os papéis das exportadoras. O iene é negociado s ¥76,87/US$, com valorização de 0,20%. Na China, a bolsa local recuou 2,48%, enquanto Hong Kong perdeu 2,0%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$99,11/barril, com queda de 0,26%. O índice geral de commodities perde 0,34% nesta manhã, sendo que metais recuam 0,36% e agrícolas -0,66%.
O cenário não se mostra muito amigável para a bolsa paulista. No entanto, números favoráveis à economia americana, reforçando o quadro de lenta recuperação, podem impulsionar o Ibovespa ao longo do dia. No mercado de câmbio, o real deve mostrar fracas oscilações ante a moeda americana, com tendência de ligeira depreciação. No mercado de juros, com os vértices curtos ajustados a expectativa de cortes moderado da Selic no curto prazo, as taxas longas devem oscilar ao sabor da evolução dos eventos internacionais.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Hoje na Economia 14/11/2011


Mercados hoje operam com algum otimismo, após o pacote de austeridade na Itália ter sido aprovado pelo parlamento e o primeiro ministro Berlusconi ter renunciado, como prometido. Mario Monti, ex-presidente da comissão de competitividade da União Europeia, foi indicado pelo presidente da Itália para ser primeiro ministro e aceitou. Monti é o candidato preferido dos mercados, que veem nele uma possibilidade de governo “tecnocrata”, capaz de fazer reformas estruturais e aumentar o crescimento italiano.
Na Ásia, bolsas subiram com essa notícia na Itália e com o dado do PIB do Japão no 3º trimestre, que subiu 6,0% T/T anualizado, mais do que esperado (5,9%). O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 1,3% hoje. A bolsa chinesa subiu hoje também com notícias de que as medidas do governo para controlar inflação têm surtido efeito.
Na Europa, bolsas abriram em alta com notícia na Itália. A bolsa italiana sobe 1,8%, com ações de instituições financeiras subindo bastante em especial. No entanto, outras bolsas europeias caem, devido a notícias corporativas ruins. O índice pan-europeu Stoxx600 cai 0,39% agora. O euro está se desvalorizando 0,40% (a €/US$ 1,3694), com a expectativa de leilão de 3 bi de títulos de 5 anos pela Itália hoje.
Os índices futuros do S&P e D&J registram leve alta, de 0,01% e 0,17%, respectivamente. Hoje a agenda econômica dos EUA não contém nenhum dado.
As commodities hoje estão em leve alta, com a diminuição de aversão ao risco com a formação de um novo governo na Itália. O índice UBS/Bloomberg de commodities sobe 0,30%, puxado em especial por commodities metálicas (1,06%). O dólar se valoriza hoje, basicamente devido ao comportamento do euro mencionado acima.
O noticiário político europeu melhorou nos últimos dias, o que pode ser refletido na bolsa brasileira, que pode ter leve alta hoje. A alta será comedida tanto pelas incertezas que ainda restam na situação europeia, quanto pelo feriado que ocorrerá amanhã e acarreta menor liquidez. A menor aversão ao risco também pode fazer os juros futuros caírem levemente hoje e o Real se valorizar contra outras moedas (esse também ajudado pelos preços de commodities).