quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 29/02/2012


Mercados hoje estão otimistas, após leilão de linha de refinanciamento de 3 anos (LTRO na sigla em inglês), feito pelo Banco Central Europeu. Os recursos tomados pelo LTRO chegaram a € 529,5 bi no leilão de hoje, ligeiramente acima do que o mercado esperava (€ 470 bi) e do que foi alocado no leilão anterior, feito em dezembro (€ 489 bi). Esses recursos, oferecidos a custo baixo pelo BCE, foram em grande parte responsáveis pela melhora nos mercados desde o final do ano passado, diminuindo o risco de contágio na Zona do Euro com a crise fiscal.



Bolsas na Europa operam em alta após esse leilão, com o índice pan-europeu Stoxx600 subindo 0,54%. O euro está se desvalorizando, com a cotação contra o dólar a 1,3436, caindo 0,16%. Deve-se ressaltar que mesmo com a desvalorização do euro, a cotação do dólar contra a cesta de moedas (DXY) não está se apreciando.



Na Ásia, a maior parte das bolsas fechou em alta, reagindo ao dado melhor que esperado de confiança do consumidor nos EUA, divulgado ontem, e aos dados de produção industrial em janeiro no Japão e na Coréia do Sul, que foram maiores que o esperado.



Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em ligeira alta, com o Dow Jones subindo 0,04% e o S&P500 subindo 0,07%. Hoje nos EUA o presidente do Fed, Bernanke, fará seu depoimento semestral diante da Câmara dos representantes. Além disso, o Fed divulgará o livro bege, serão conhecidos os índices de gerentes de compras regionais de fevereiro (Chicago e Milwaukee) e a revisão do PIB do 1º trimestre. Dentre esses eventos, o discurso de Bernanke tem mais importância para os mercados, que serão afetados pelos dados apenas se ocorrer uma surpresa grande.



Após a forte realização no mercado de petróleo nos últimos dois dias, a cotação do barril de petróleo está subindo hoje, chegando a US$ 107,4 para o WTI, alta de 0,80%. O índice geral de commodities acompanha essa alta, subindo 0,47%, ocorrendo (leve) queda apenas nas commodities de metais preciosos e agrícolas. A injeção de liquidez que ocorre no sistema financeiro pela LTRO também ajuda os preços de commodities a subirem hoje.



Nesse dia de menor aversão ao risco, tudo indica que o Ibovespa deverá operar em alta. Apenas um movimento de realização de lucros ou uma surpresa muito negativa com os dados americanos poderiam levar a uma reversão dessa tendência. O mercado de câmbio também deve ser afetado pelo maior otimismo dos mercados internacionais e pela desvalorização das moedas de países desenvolvidos, havendo mais pressão para apreciação do Real. Em relação ao mercado de juros, ontem foi um dia de queda de taxas, com surpresas negativas com dados de atividade (crédito, supermercados) e positivas com dados fiscais (resultado do governo central). O resultado fiscal do setor público consolidado em janeiro será divulgado hoje, porém dificilmente ele surpreenderá o mercado como o resultado de ontem. Dado o maior otimismo dos mercados internacionais, pode ocorrer então um aumento das taxas de juros futuras.

Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 28/02/2012


Ante a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá promover uma nova e vigorosa injeção de liquidez amanhã, investidores varrem para baixo do tapete as preocupações com a escalada dos preços do petróleo e com a crise grega, dando sustentação aos ativos de risco no dia de hoje.



O euro se valoriza ante a moeda americana (+0,29% neste momento) sendo negociado a US$ 1,3436/€. As bolsas da região operam em alta (sem grande convicção), com o índice pan-europeu STOXX600 registrando ganho de 0,10%, seguido por Londres (+0,07%); Paris (+0,23%) e Alemanha (+0,27%).



Os índices futuros das principais bolsas americanas operam no azul, com S&P registrando +0,33% e D&J +0,29. Na agenda econômica, atenção para divulgação das encomendas de bens duráveis referentes ao mês de janeiro, que segundo o consenso deve mostrar recuo de 1,0%, após alta de 3,0% em dezembro. Excluindo-se os itens voláteis, como material de transporte e de defesa, os pedidos devem ter ficado estáveis em relação ao mês anterior.



No Japão, o índice Nikkei registrou alta de 0,92% no pregão de hoje. Esse desempenho foi estimulado pela estabilidade do iene, que se mantém cotado acima dos ¥80/US$, impulsionando os papeis das empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Shanghai registrou alta discreta (+0,20%), em meio a especulações de novas medidas de estímulo monetário.



As vésperas de uma nova enxurrada de liquidez a ser proporcionada pelo BCE, que deverá estimular os preços das principais commodities, o mercado de petróleo opera em ligeira queda nesta manhã. O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 108,29/barril, com queda de 0,23%. No entanto, as demais commodities registram ganhos. O índice geral de commodities se valoriza 0,19% neste momento.



Ante um dia de menor aversão ao risco, o Ibovespa deverá operar em alta, se recuperando ante a queda observada ontem. No mercado de câmbio, o dólar registra recuo frente às principais moedas nesta manhã. Esse comportamento deve favorecer a apreciação do real, obrigando o Banco Central a efetuar novas intervenções para evitar que a cotação do real escorregue abaixo de R$ 1,70/$. No mercado de juros futuro, atenção para o depoimento que o presidente do BC, Alexandre Tombini, fará ante a Comissão Econômica do Senado (CAE) nesta manhã. A autoridade monetária procurará esclarecer alguns pontos da atual estratégia de política monetária, aproveitando-se dessa oportunidade para moldar as expectativas do mercado.


Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 27/02/2012


Na reunião do G20 neste final de semana, o grupo deixou claro que só colocará mais dinheiro no FMI se a Europa aumentar o poder de fogo do fundo de resgate permanente, ponto que encontra grande resistência por parte da Alemanha. Os investidores, inseguros, mostram-se mais cautelosos no dia de hoje. Preferem aguardar a nova rodada de injeção de liquidez que o BCE deverá promover nesta quarta-feira, o que poderia garantir um ambiente mais propício a tomada de risco nos próximos dias.



Na Europa, os mercados de ações operam em queda nesta manhã. O índice STOXX600 recua 0,83% neste momento, enquanto Londres recua 0,78%; Paris -1,18% e Frankfurt -1,16%. O euro é negociado a US$ 1,3397/€, com queda de 0,37% frente à moeda americana.



Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam em baixa, com o S&P recuando 0,48% e o D&J -0,43%. Em um dia típico de aversão ao risco, o dólar índex se valoriza 0,21%, movimento semelhante observado pela moeda japonesa: ¥80,64/US$ (+0,69%) e ¥ 108,09/€ (+1,00%).



Em Tókio, movimento de realização de lucros levou o índice Nikkei a recuar 0,14% no pregão de hoje. Na China, a bolsa de Shanghai apurou ganho de 0,30%.



No mercado de commodities, o índice total recua 0,33%, sendo que metais perdem -0,62% e agrícolas -0,10%. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 108,38/barril, com queda de 1,28% nesta manhã.



Com muitas incertezas no horizonte, os investidores optam pela cautela. Esse cenário deve levar o Ibovespa a registrar ligeira queda no pregão de hoje. No mercado de câmbio, a forte valorização do dólar frente às demais moedas prognostica movimento semelhante ante ao real, que deverá se depreciar ao longo do dia. No mercado de juros futuros, as notícias favorecem o fechamento dos principais vértices da curva, principalmente dos mais curtos. A inflação medida pela Fipe ficou em 0,07% na 3ª quadrissemana de fevereiro, ficando abaixo do consenso do mercado (0,15%), reforçando o cenário de baixas pressões inflacionárias neste início de ano. Além disso, o presidente do BC, Alexandre Tombini, voltou a afirmar, ontem, que as condições na economia brasileira permanecem favoráveis a obtenção de uma taxa Selic de um dígito, em futuro próximo.

Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 24/02/2012


Em um dia sem muitas novidades na agenda econômica mundial, mas motivados pela percepção de que a economia global ganha força, os investidores elevam seu apetite por ativos com maior risco, favorecendo ganhos para os mercados de ações, commodities e petróleo, enquanto o dólar e o iene perdem força. Hoje a Grécia deve fazer oferta formal para a troca de sua dívida soberana. Apesar das perdas impostas ao setor privado, os mercados reagem com otimismo cauteloso ante a expectativa de liberação do novo pacote de ajuda de € 130 bilhões, aprovado pela tróica (UE, FMI e BCE), nesta semana.



O euro sustenta os ganhos dos últimos dias, sendo cotado a US$ 1,3395/€, com valorização de 0,18% ante a moeda americana, nesta manhã. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra ganhos de 0,28%, enquanto Londres sobe 0,10%, Paris +0,43% e Frankfurt +0,77%.



Os futuros dos índices S&P e D&J registram valorização de 0,24% e 0,18%, respectivamente, sinalizando para nova alta para as principais bolsas americanas no dia de hoje. Nesse sentido, um bom resultado nas vendas de casa novas de janeiro (consenso do mercado: +2,6% MoM) deve fortalecer a tendência de alta que os futuros sinalizam nesta manhã.



No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,54% - o terceiro pregão consecutivo de valorização – motivado pelo enfraquecimento do iene (cotado a ¥ 80,53/US$), favorecendo os papeis das grandes exportadoras.



O petróleo segue em alta, reflexo das tensões no Oriente Médio bem como pela certeza crescente de que a expansão mundial segue firme. O produto tipo WTI é negociado a US$ 108,36/barril, com valorização de 0,49%. No mercado de commodities, o índice geral apura alta de 0,14%, sendo que metais sobem 0,16% e agrícolas +0,06%.



O Ibovespa deve seguir as bolsas internacionais e registrar ligeira alta no dia de hoje. Sem um motivador mais forte não deverá ter força para escapar do intervalo entre os 65 mil pontos e 66 mil pontos, no qual se mantém desde o início este mês. No mercado de câmbio, os fluxos continuarão favorecendo a apreciação do real, que deverão ser contrabalançados pelas intervenções do Banco Central, no sentido de manter a cotação do dólar acima de R$ 1,70. No mercado de juros futuros, diante da fraca agenda doméstica, devem-se observar discretas oscilações nos principais vértices da curva.

Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 17/02/2012


Em um dia sem muitas novidades na agenda econômica global, os investidores elevam seu apetite por ativos com maior risco. Assim, as bolsas europeias operam em alta e o euro se recupera, nesta manhã. Um das principais razões para o bom humor prevalecente foi a notícia creditada a fontes relacionadas ao Ministério das Finanças da Alemanha negando que o pacote de ajuda do FMI e da União Europeia à Grécia no valor de € 130 bilhões seria adiado para depois das eleições de abril ou dividido. Um empréstimo-ponte também foi negado. Os investidores administram as expectativas, aguardando o encontro dos ministros de Finanças da zona do euro na próxima segunda-feira, quando será anunciada a decisão final;



Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 registra ganho de 0,55% neste momento, seguido de Londres com alta de 0,26%, Paris +1,07% e Frankfurt +0,86%. O euro é negociado a US$ 1,3159/€, com valorização de 0,23%, nesta manhã.



Os futuros das principais bolsas americanas - S&P e D&J – operam com discretas oscilações, sinalizando provável dia de realização de lucros, após a forte alta de ontem. Na agenda, será divulgada a inflação ao consumidor (CPI) de janeiro, que deverá subir 0,3% no mês, acumulando inflação de 2,8% em bases anuais, segundo o consenso do mercado. O núcleo do CPI deverá subir 0,2% MoM e 2,2% YoY.



Em Tókio, o índice Nikkei fechou em alta de 1,58% refletindo a desvalorização do iene e a divulgação de sólidos dados econômicos da economia americana. Ações de exportadoras automotivas, como a Honda, e do setor de tecnologia, como Nikon, foram os destaques. Na China a bolsa de Shanghai fechou estável, enquanto Hong Kong registrou valorização de 1,01%.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 102,66/barril, com valorização de 0,34%. No mercado de commodities, o índice total opera com discretos ganhos, com destaque para as commodities metálicas.



Com aumento do apetite ao risco internacional e preços de commodities em alta, a bolsa brasileira deverá ser favorecida. O Ibovespa deverá registrar ganhos no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar responde à menor aversão ao risco com depreciação frente às demais moedas, comportamento que deverá influenciar um pregão de valorização do real. No mercado doméstico de juros futuros, as atenções estarão voltadas para a divulgação do IPCA-15 de fevereiro, que segundo o consenso deverá mostrar inflação de 0,56% (0,65% em janeiro). Os resultados da pesquisa mensal de emprego de janeiro, a ser divulgada pelo IBGE, também devem influenciar os negócios nesse mercado. Segundo o consenso, a taxa de desemprego deve ficar em 5,5%, ainda mostrando mercado de trabalho apertado e renda real em alta.

Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 16/02/2012


Atraso no cronograma da Grécia e um novo alerta da agência Moody’s, desta vez para alguns bancos importantes, alimentam a aversão ao risco nesta manhã. Os riscos de um default grego cresceram nas últimas horas, na medida em que o tempo se esvai e não se vislumbra solução. Neste contexto, as principais bolsas do mundo operam em baixa, como também as commodities, enquanto o dólar e o iene se valorizam.



Na Europa, o euro voltou a fraquejar, com a cotação escorregando para baixo de US$ 1,30/€ (US$ 1,2997/€, -52% neste momento), enquanto o índice pan-europeu STOXX600 registra perda de 0,81%, nesta manhã. A bolsa de Londres recua 0,79%, seguida de Paris (-0,74%) e Frankfurt (-1,35%).



Entre os bancos ameaçados de ter suas notas de crédito rebaixadas pela Moody’s, destaque para os pesos pesados americanos: Citi; BofA; Goldman Sachs; JPMorgan; e Morgan Stanley. As razões citadas pela agência envolvem condições frágeis de financiamento, dificuldades operacionais e spreads em alta, reflexos da crise financeira europeia. Acompanhando o ambiente de aversão ao risco que prevalece nesta manhã, os futuros dos índices das principais bolsas americanas também operam em baixa (S&P: -0,35% e D&J: -0,27%).



Em Tókio, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,24%, em um típico pregão de realização de lucros após o vigoroso raly do dia anterior. Na China, o índice Xangai SE encerrou o dia com queda de 0,42%, mesma trajetória registrada pela bolsa de Hong Kong (-0,41%).



Neste dia típico de aversão ao risco, a cotação do petróleo tipo WTI recua 0,68% neste momento, negociado a US$ 101,12/barril. O índice geral de commodities apura perda de 0,60% nesta manhã, sendo que metais recuam 1,32% e agrícolas -0,54%.



Em um ambiente internacional de baixo apetite ao risco e em meio à queda generalizada das commodities, a bolsa brasileira deverá acompanhar a tendência de baixa observada nas principais praças nesta manhã, elevando a chance de o Ibovespa registrar perdas no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar opera em alta frente à maioria das moedas. O real deverá acompanhar esse movimento, registrando depreciação frente à moeda americana. Já no mercado doméstico de juros futuros, espera-se que tanto os vencimentos mais curtos quanto os mais longos permaneçam relativamente estáveis. Os investidores aguardarão a divulgação do IPCA-15 de fevereiro amanhã, para então ajustar suas estratégias neste mercado.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 15/02/2012


Investidores deixam de lado a crise da dívida soberana grega, buscando bons motivos no noticiário matutino para alavancar os negócios nos mercados de risco. Na Europa, os dados finais sobre o PIB do último trimestre de 2011 mostraram que a atividade econômica da região contraiu-se menos do que os analistas esperavam. Sinal de que governos e banco central impedirão que a região mergulhe na recessão, apesar da crise fiscal e financeira que envolve a maioria dos países. Os investidores também ficaram animados pelas notícias oriundas da China, em que o governo aventa a possibilidade de se utilizar das reservas chinesas para absorver parte da dívida dos países europeus, se constituindo em importante suporte para a superação da crise europeia.



Na Europa, o euro ganhou valor ante ao dólar americano, sendo, neste momento, negociado a US$ 1,3177, com valorização de 0,33%. No mercado de ações, o índice STOXX600 registra ganho de 0,65%, enquanto Londres sobe 0,25%, França +0,80% e Alemanha +0,98%.



Os futuros dos índices S&P e D&J também operam em alta nesta manhã, registrando ganhos de 0,60% e 0,59%, respectivamente. Na agenda, atenção para a divulgação da ata da reunião de política monetária do Fed (Fomc) de janeiro (17hs de Brasília). Espera-se que traga novas pistas sobre como será a terceira rodada de compra de ativos, desta vez voltada para o mercado imobiliário. Essa expectativa está em linha com a hipótese aventada por Ben Bernanke em discurso na última sexta-feira, onde enfatizou a importância do setor imobiliário para a consolidação da recuperação americana.



No Japão, o índice Nikkei fechou com valorização de 2,30%, a maior alta dos últimos seis meses. O raly foi estimulado para depreciação do iene na esteira do novo programa de compra de ativos por parte do banco central japonês. Ajudou também a trégua na crise da dívida grega. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em alta de 0,94%.



Petróleo em alta, com o tipo WTI sendo cotado a US$ 101,55% (+0,80%), enquanto o índice total de commodities opera com ganho de 0,53%, sendo que metais sobem 0,71% e agrícolas +0,25%.



Perspectivas positivas cercam o Ibovespa, que seguindo o bom humor externo, poderá recuperar das perdas recentes. No mercado de câmbio, neste dia de menor aversão ao risco, onde o dólar perde ante as principais moedas, o real poderá retomar a trajetória de apreciação diante da moeda americana. No mercado de juros futuros, espera-se por pequenas oscilações no ramo curto da dívida, enquanto os vencimentos mais longos poderão mostrar ligeiras baixas, acompanhando a diminuição da aversão global ao risco.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 14/02/2012


A decisão da agência de classificação de crédito Moody’s de rebaixar a nota de crédito de seis países europeus (incluindo Espanha, Itália e Portugal), além de mudar a perspectiva de França, Inglaterra e Áustria para negativa, derruba as principais bolsas internacionais, colocando o investidor na defensiva.



Na Europa, o euro voltou a perder terreno para a moeda americana, recuando para US$ 1,3183/€ ao longo do pregão, mantendo-se em torno desse patamar nesse momento. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua 0,33% nesta manhã, sendo que Londres cai 0,35%, França -0,49% e Alemanha -0,25%.



Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência ditada pelo mercado europeu. Os futuros do S&P e D&J registram quedas de 0,30% e 0,26%, respectivamente. Hoje na agenda, a divulgação das vendas do comércio varejista americano, que segundo o consenso deve ter subido 0,80% em janeiro (0,1% em dezembro), reafirmando o bom desempenho do consumo neste momento. Bons resultados por parte dos indicadores americanos poderão ajudar a tirar a crise europeia do foco, dando um estímulo aos mercados de risco.



No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta de 0,59% após o Banco do Japão (BoJ) ter anunciado novo programa de compra de ativos no valor equivalente a US$ 130 bilhões. A medida não era esperada e vem depois que o PIB do país caiu 2,3% no último trimestre de 2011. O iene perdeu força, voltando a ser negociado acima de ¥ 78,0/US$, dando estímulo adicional ao setor exportador. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em queda de 0,30%.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 100,87/barril, sem grandes oscilações em relação a esse patamar. No mercado de commodities, o índice geral opera em queda de 0,38%, sendo que metais recuam 0,61% e agrícolas 0,55%.



O Ibovespa deve seguir o humor ditado pelas bolsas americanas. Nesse sentido, os indicadores econômicos americanos que serão conhecidos ao longo do dia serão importantes para atenuar o impacto negativo que o rebaixamento das notas de crédito das principais economias europeias exerce sobre o humor dos investidores, nesta manhã. No mercado de câmbio, o ambiente favorece o dólar, que poderá ganhar valor frente ao real. No mercado de juros futuros, atenção para a divulgação dos dados sobre as vendas do comércio varejista em dezembro (consenso +0,10% MoM e +6,0% YoY), bom termômetro para se projetar o ritmo de atividade (indústria e comércio) neste início de ano.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 10/02/2012


A semana chega ao fim como começou: sem um desfecho para a novela grega. O governo da Grécia conseguiu fechar acordo político em torno de novas medidas de austeridade, que devem ser aprovadas pelo parlamento grego neste final de semana. Esse esforço, no entanto, não garantiu aprovação por parte da tróica (BCE, FMI e União Europeia) do socorro externo de € 130 bilhões. A decisão foi adiada para a próxima semana.



Diante desse ambiente incerto, investidores evitam o risco. Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra queda de 0,38% nesta manhã. Todas as principais praças também operam em baixa: Londres -0,21%; França -0,55% e Alemanha -0,67%. O euro mostrou leve recuo frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,3267/€ nesta manhã (-0,12%).



Ante a um quadro de menor apetite ao risco, os futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, operam em queda, registrando perdas de 0,46% e 0,34%, respectivamente, neste momento. Uma surpresa positiva na divulgação do índice preliminar de confiança do consumidor de fevereiro, apurado pela Universidade de Michigan (consenso: 74,8 pontos), poderá injetar ânimo extra nesses mercados.



A bolsa de Tókio fechou a semana em baixa. O índice Nikkei recuou 0,61% nesta sexta-feira, refletindo a realização de lucros em papéis que foram beneficiados, nos últimos pregões, com a desvalorização do iene e com os avanços em torno da negociação da dívida da Grécia. Na China foram conhecidos os dados da balança comercial de janeiro, que apuraram quedas de 0,5% nas exportações e de 15,3% nas importações. Esses resultados estão sendo vistos com reservas, uma vez que sofrem influência dos feriados do ano novo lunar chinês, comemorado mais cedo neste ano. A bolsa de Shanghai fechou com valorização de 0,10%.



As commodities em geral operam em baixo, nesta manhã. O índice total recua 0,45%, sendo minerais -0,49% e agrícolas -0,30%. O petróleo tipo WTI recua 0,69%, sendo negociado a US$ 99,15/barril.



O Ibovespa deverá seguir a tendência ditada pelos mercados internacionais, onde a cautela reflete o clima de aversão ao risco que prevalece entre os investidores. No mercado de câmbio, o dólar flutua sem tendência frente às principais moedas, devendo manter comportamento semelhante ante ao real no dia de hoje. No mercado de juros futuros, a divulgação do IPCA de janeiro (consenso: 0,56%) ganha particular importância neste momento em que começa ganhar força uma queda mais expressiva da Selic, abaixo de 9,5%.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 09/02/2012




A maioria dos mercados de risco, como bolsas, commodities e petróleo, opera em alta, enquanto o dólar perde valor frente às principais moedas. Mas o dia deverá estar envolto em muita suspense. O governo grego não conseguiu fechar o acordo com os partidos aliados em torno do ajuste adicional a ser efetuado nas contas públicas (há divergências quanto ao corte nas aposentadorias). Agora tem poucas horas para chegar a um entendimento antes da reunião dos ministros de finanças da zona do euro (15hs hora de Brasília), que deverá decidir sobre a liberalização dos fundos, que permitiriam que a Grécia fechasse suas contas em 20 de março, evitando o default desordenado.



Hoje ocorre também a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deverá manter o juro básico em 1% ao ano. Importante será a coletiva do presidente Mario Draghi, onde se espera que esclareça a posição do BCE na reestruturação da dívida grega.



Finalmente, na China a inflação ao consumidor subiu para 4,5% em janeiro, surpreendendo os analistas (proj: 4,1%) e interrompendo cinco meses de queda. Ainda que boa parte da explicação esteja na sazonalidade negativa do item alimentação, o fato coloca mais empecilhos na determinação do governo chinês em soltar as amarras monetárias e estimular a economia.



Sem perder de vista esse quadro recheado de eventos que podem mexer com as expectativas dos agentes no dia de hoje, os mercados seguem em alta. Na Europa, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,46%, neste momento. Em Paris, a bolsa local sobe 0,75%, Londres +0,41% e Frankfurt +0,92%. O euro tem se mantido relativamente estável, flutuando em torno de US$ 1,3279/€. Os índices futuros das bolsas americanas, S&P e D&J, registram ganhos de 0,12% e 0,19%, respectivamente.



O petróleo tipo WTI opera com ganho de 0,62%, sendo negociado a US$ 99,32/barril. O índice total de commodities registra alta de 0,43%, sendo que metais sobem 0,50% e o índice de agrícolas sobe 0,19%.



O mercado de ações brasileiro deve operar de olho no desenrolar da novela grega. Ainda que cercado de muita volatilidade, as expectativas são positivas para o Ibovespa que poderá tentar novamente operar acima dos 66 mil pontos. No mercado de câmbio, o dólar perde valor frente às principais moedas, tendência que deverá se verificar ante ao real, ensejando novas intervenções do Banco Central para tentar segurar o valor do dólar. Hoje mais uma surpresa positiva no front inflacionário: o IPC-Fipe da 1ª quadrissemana de fevereiro registrou alta de 0,42%, batendo o consenso do mercado (0,57%). Esse resultado confirma o cenário favorável apresentado pela inflação neste início de ano, reforçando a estratégia de continuidade do afrouxamento monetário nos próximos meses.

Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 08/02/2012


O governo grego deve anunciar, ainda hoje, o acordo com o seus credores, o que permitirá a liberação do novo plano de resgate no valor de €130 bilhões, afastando, pelo menos por ora, o risco de um default desordenado da dívida do país. Dando como certo esse evento e se beneficiando da elevada liquidez presente na economia mundial, a maioria dos mercados de risco opera no azul nesta manhã.



Na Europa, o índice de ações STOXX600 registra alta de 0,51%, neste momento, com destaque para Londres (+0,21%), Paris (+0,65%) e Frankfurt (+0,87%). O euro é cotado a US$ 1,3285/€, valorizando-se 0,19% ante ao dólar americano. Os futuros dos índices de ações das principais bolsas americanas também operam no azul. O S&P e D&J registram ganhos de 0,14% e 0,19%, respectivamente, nesta manhã.



No Japão, a bolsa de Tókio registrou alta de 1,10% no pregão de hoje, levando o Nikkei a superar a barreira dos 9 mil pontos pela primeira vez desde outubro passado. A desvalorização do iene e boas notícias corporativas explicam grande parte do bom desempenho da bolsa japonesa. Na China, a bolsa de Shanghai registrou ganhos de 2,43%, estimulados pelas notícias de que o governo deve adotar medidas para acelerar a atividade industrial nos próximos meses.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,41/barril com alta de 1,04% neste momento, enquanto o índice geral de commodities opera com ganho de 0,62%, resultante de avanço de 1,05% nos metais (cobre é o destaque de alta) e 0,62% para as commodities agrícolas.



Neste dia de menor aversão ao risco, o Ibovespa deve acompanhar os bons resultados das bolsas internacionais, sustentando a atual trajetória de valorização. No mercado de câmbio, a tendência para a moeda norte-americana é de baixa ante ao real, o que deverá levar a novas intervenções do Banco Central (BC), que atenua, mas não impede o movimento de apreciação do real. No mercado de juros futuros, os investidores prosseguem firmes na perspectiva de que o BC irá colocar a Selic em um dígito nos próximos meses. Hoje será conhecido o IGP-DI de janeiro, que deverá mostrar alta de 0,32%, segundo o consenso, contrastando com a deflação de 0,16% registrada em dezembro. O fim da queda dos preços agrícolas no atacado explica a reação do índice em janeiro.

Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 07/02/2012


A novela do impasse da Grécia com os credores prossegue cansativa e colocando os investidores na defensiva. O governo grego, em meio a uma greve que paralisa o país, pretende fechar, ainda hoje, acordo político para aprovação de medidas adicionais de aperto fiscal, condição necessária para que a tróica (BCE, UE e FMI) libere a segunda tranche de recursos necessária para fechar as contas no próximo mês.



Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,62% nesta manhã. Todas as principais praças europeias operam em baixa: Londres -0,34%; Paris -0,51% e Frankfurt: -0,67%. O euro opera com alta de 0,12%, sendo negociado a US$ 1,3147/€.



Os índices futuros das principais bolsas de valores norte-americanas acompanham os mercados europeus, registrando ligeiras quedas: S&P -0,10% e D&J -0,02%. Na agenda, o destaque fica para a fala do presidente do Fed, Ben Bernanke, às 13hs no Senado, sobre as perspectivas econômicas. A oportunidade serve para ajustar as expectativas sobre a trajetória da política de estímulo monetário, principalmente após os sinais de fortalecimento do mercado de trabalho americano.



Em Tókio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,13% por conta dos fracos resultados corporativos divulgados ontem. No mercado de câmbio, espera-se por atuações mais incisivas por parte do Banco do Japão (BoJ) para conter a valorização da moeda japonesa. Por essa razão, o iene manteve trajetória de queda ante a moeda americana, sendo negociado a ¥ 76,74/US$, com queda de 0,25% neste momento. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,68%.



No mercado de petróleo, o produto WTI é negociado a US$ 96,64/barril, com perda de 0,29% nesta manhã. No mercado de commodities, o índice total recua 0,41%, sendo que o índice de metais cai 0,81% e agrícolas -0,48%.


As incertezas que cercam as negociações na Grécia, alimentando a aversão ao risco, e as quedas nos mercados de commodities formam um cenário favorável a realização de lucros do Ibovespa, que poderá registrar ligeiras perdas no dia de hoje. No mercado de câmbio, a pressão pró-apreciação do real deve permanecer, que deve ser contrabalançada pelas intervenções do Banco Central. No mercado doméstico de juros futuros, dado os ajustes recente observados, com os investidores realinhando suas estratégias às sinalizações dadas pelas autoridades monetárias, espera-se por fracas oscilações ao longo do pregão de hoje.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 06/02/2012


As indefinições que ainda cercam as negociações em torno da dívida grega colocam os investidores na defensiva, nesta manhã. Os ativos como ações, commodities e petróleo operam em queda, enquanto as moedas consideradas porto seguro se valorizam, em um dia típico de aversão ao risco.



Na Europa, os mercados registram perdas pela primeira vez em cinco dias. Notícias dão conta de que o governo grego conseguiu acordo político interno para aprovar aperto fiscal adicional equivalente a 1,5% do PIB, o que deverá facilitar a aprovação do acordo junto à tróica – BCE, UE e FMI – e liberação do pacote financeiro de €130 bilhões para que a Grécia consiga fechar suas contas. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua -0,77% neste momento, acompanhado por: Londres -0,61%; Paris: -1,36% e Frankfurt: -0,75%. O euro recua 0,88% ante ao dólar, nesta manhã, cotado a US$ 1,3043/€.



Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas americanas também operam em queda: S&P -0,61% e D&J -0,52%. Não há indicadores relevantes, na agenda econômica americana, previstos para hoje.



No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio registrou alta de 1,1% no pregão de hoje, impulsionado pelos bons números apresentado pelo mercado de trabalho americano, bem como pelos resultados corporativos divulgados que surpreenderam positivamente os investidores. No China, a bolsa de Shanghai fechou estável.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,74/barril, com queda de 1,12%. Nas demais commodities, o índice geral recua 0,52% neste momento, enquanto metais perdem 0,97%, os preços agrícolas encontram-se estáveis.



O baixo apetite ao risco que prevalece nos principais mercados internacionais nesta manhã deve abrir espaço para que o Ibovespa registre queda, em um movimento típico de realização de lucros. O forte ingresso de capitais externo deve manter a pressão de apreciação do real ante a moeda americana. Isso deve acentuar as intervenções do Banco Central para impedir o derretimento da moeda doméstica, que deve se manter flutuando em torno de R$ 1,70/US$ a curto prazo. Os vértices mais curtos da curva de juros futuros já precificaram mais dois cortes de 0,50pp na taxa Selic. Com a volta do interesse dos estrangeiros neste mercado, os vértices mais longos também ficam sem espaço para elevações a curto prazo.
Fonte; SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 03/02/2012


Mercados abrem com discretas oscilações, com o investidor em compasso de espera pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, onde indicadores recentes têm reforçado o cenário de recuperação americana, mitigando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. A payroll deve mostrar a criação de 140 mil postos de trabalho em janeiro, se desacelerando ante os 200 mil criados em dezembro. Os futuros dos índices S&P e D&J operam com altas discretas nesta manhã, enquanto o dólar perde valor ante as principais moedas (dólar índex: -0,18%).



O euro, por sua vez, também mostra fracas oscilações, com valorização de 0,10% ante a moeda americana (US$ 1,3172/€) e estabilidade ante a moeda japonesa (¥ 100,36/€). No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,22%, enquanto Londres sobe 0,22%, Paris recua 0,02% e a bolsa de Frankfurt registra ligeira alta (+0,10%).



Na China, a bolsa de Shanghai subiu 0,77%, motivada pelas possíveis medidas de estímulos que o governo deve adotar a qualquer momento, diante dos sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo. O setor de serviços – captado pelo PMI-Serviços de janeiro, que ficou, pelo terceiro mês consecutivo, em 52,5% - continua em expansão, mas com crescentes sinais de enfraquecimento. Em Tókio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,51%, enquanto investidores aguardam ações mais incisivas do banco central local, visando coibir a trajetória de valorização do iene, que neste momento é negociado a ¥76,21/US$.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,63/barril, com alta de 0,28% neste momento. As demais commodities também operam em alta. O índice total registra ganho de 0,33%, refletindo avanço de 0,51% em metais e 0,41% nas commodities agrícolas.



O Ibovespa deverá acompanhar o mesmo comportamento observado, nesta manhã, nos principais mercados internacionais: esperar pela divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho americano para então definir uma tendência. No mercado de câmbio, o forte fluxo de divisas deve manter tendência de apreciação do real. A proximidade do piso informal de R$ 1,70/US$ aciona o alerta no mercado sobre possível intervenção do governo, tentando impedir maior apreciação da moeda nacional. No mercado de juros, mercado convencido que juros seguem em direção da taxa de um dígito. O bom comportamento da inflação neste início do ano estimula apostas em Selic abaixo de 9,5%, ainda neste primeiro semestre.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 02/02/2012


Diante de uma agenda internacional esvaziada, investidores surfam a liquidez presente nos mercados, ao mesmo tempo em que acompanham o desenrolar das negociações em torno da reestruturação da dívida grega. Os mercados não apresentam tendência definida, nesta manhã. Bolsas oscilam sem clara definição, commodities recuam e o dólar recupera terreno frente às principais moedas.



Na Europa, resultados corporativos decepcionantes reverteram o sinal de alta da abertura dos negócios na maioria da bolsa locais. O índice pan-europeu STOXX600 opera com ligeira alta (+0,04%), neste momento. Em Londres, o índice FT-100 recua 0,25%, enquanto em Paris o CAC-40 mostra-se estável. O DAX-30 em Frankfurt apresenta alta de 0,15%. O euro é negociado a US$ 1,3139/€, com desvalorização de 0,16% frente à moeda americana.



Nos Estados Unidos, o destaque na agenda é a participação do presidente do Fed, Ben Bernanke, na audiência do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes (13hs). Ele falará sobre as perspectiva econômica e situação fiscal norte-americana. Neste momento, os índices futuros S&P e D&J operam com discretas oscilações, sem tendência clara.



No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,76%, com os investidores animados com as boas perspectivas que cercam a economia global. Na China, a bolsa de Shanghai apurou alta de 1,96%.



No mercado de commodities, o índice total apresenta queda de 0,18% nesta manhã, sendo que metais perdem 0,38% e agrícolas -0,32%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 97,19/barril, com perda de 0,43%, neste momento.



Sem um direcional claro para os mercados de ações, o dia de hoje mostra-se propício para que se observe alguma realização de lucros, com o Ibovespa devendo flutuar em torno dos patamares atuais. No mercado de câmbio, o quadro continua favorecendo a apreciação do real. No mercado de juros futuros, deve repercutir as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em reunião na Índia, de que “o Brasil tem espaço para afrouxar mais a política de juros em 2012 sem prejudicar a meta de inflação”. O viés de baixa para os principais vértices da curva deve continuar.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 01/02/2012


Enquanto as negociações entre credores privados e o governo grego permanecem em marcha lenta, os mercados focam nos dados sobre atividade industrial divulgados em diversas partes do mundo. Na China, o PMI oficial ficou em 50,5 em janeiro (50,3 em dezembro), enquanto o apurado pelo HSBC registrou 48,8 (48,7 em dezembro). Esses indicadores confirmam a moderação do crescimento chinês, resultante da fraca demanda doméstica e enfraquecimento do mercado imobiliário. Por outro lado, reforçam as possibilidades de que medidas de estímulos monetários serão adotadas em breve, uma vez que a inflação deixou de ser ponto de preocupação primária da política econômica chinesa. A bolsa de Xangai fechou em queda de 1,07%, enquanto em Tókio o índice Nikkei encerrou o pregão próximo da estabilidade.



Na zona do euro, o PMI registrou 48,8 em janeiro (anterior 48,7), reafirmando a fraca performance do setor fabril da região. Mas os mercados miram a China, operando em alta. O índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 1,35%, refletindo o avanço observado nas principais bolsas da região: Londres +1,30%; França +1,67% e Alemanha +1,73%. O euro permanece com ganhos ante a moeda americana, sendo cotado a US$ 1,3129/€ (+0,35%).



Os futuros das bolsas americanas também registram expressivas altas nesta manhã. O S&P registra ganho de 0,76%, enquanto D&J avança 0,74%. Na agenda, o índice de difusão industrial de janeiro (ISM-manufatura), que continuará apontando atividade em expansão (consenso: 54,5 pts), confirmando a percepção de que a economia americana ganha força, atenuando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. Merecerá atenção também a criação de vagas pelo setor privado em janeiro apurada pela ADP, que segundo o consenso do mercado deverá mostrar a criação de 182 mil novos postos no mês (325 mil em dezembro).



No mercado de petróleo, produto tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 99,22/barril, com valorização de 0,75% nesta manhã. O índice total de commodities apresenta valorização de 0,62%, com metais subindo 0,77% e agrícolas 0,74%.



Neste dia de maior apetite ao risco, o Ibovespa deve prosseguir em sua trajetória de ganhos, acompanhando o bom humor que impera nas demais praças. No mercado de câmbio, o dólar perde frente às principais moedas, tendência que deve prevalecer ante ao real no dia de hoje. Com a cotação abaixo de R$ 1,75/US$, aumentam as chances de intervenções governamentais, para impedir maior desvalorização do real. No mercado de juros futuros, sem uma agenda doméstica de destaque, a curva de juros deve mostrar pequenas oscilações.

Fonte: SulAmérica Investimentos