segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Curso Análise Técnica para Traders



Curso Análise Técnica para Traders 
29 e 30 de outubro - Ribeirão Preto - (vagas limitadas)
Curso:
Curso Análise Técnica para Traders
29 e 30 de outubro
Ribeirão Preto -
Local:
RCX Investimentos/Afiliado XP
Av. Braz Olaia Acosta, 727 / sl. 1703
Ed. Office Tower/Ribeirão Shopping
Ribeirão Preto/SP
Fone info.             (16) 3515 3717
Horário: Das 09:00 às 19:00
R$ 690,00 à vista
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21 de outubro 
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Programa do curso:

    -Força dominante -Sinais básicos de candle -Suportes, resistências, rompimentos e bipolaridade -A compreensão das tendências e seus pivots -Linhas de tendência e canais -Volume -Padrões de candles -Técnicas básicas de manejo de posição -Padrões Complexos -Gaps -Médias Móveis -IFR e outros indicadores -Bandas de Bollinger -Fibonacci -Manejo de Risco -Plano de Trade -Análise em Camadas -Fechamento

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Saiba como a pecuária chegou ao Brasil



A pecuária bovina chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes portugueses, ainda na primeira metade do século XVI.

Hoje, o país tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças, distribuídas em 2 milhões de estabelecimentos rurais, que ocupam 180 milhões de hectares.

Ou seja, a pecuária é uma atividade de grande importância para o nosso país. Entretanto, não é exatamente essa a história que eu queria contar sobre o boi gordo, mas sim a história sobre esse mercado.

Contar essa história faz com que fique mais fácil enxergar o futuro, ou seja, a direção para a qual o mercado vai. É através desse tipo de estudo e análise que viabilizamos planejamentos de longo-prazo na pecuária. É a única maneira de tentar sentar na popa do bote quando todos estão na proa, evitando assim que ele vire. É uma maneira de evitar vender barato e comprar caro. Esse tipo de estratégia melhora a margem de quem vive da atividade pecuária. Tenha certeza disso!

A série histórica mais longa que tenho de preços da arroba do boi gordo começa em 1954. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola, o IEA, em continuação com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea, e outros coletados pela equipe agrícola da XP Agro.

Assim conseguimos a sequência mais longa possível de preços. Dividi em cores a duração de cada ciclo dentro desse período de tempo, como mostra o gráfico abaixo:

Gráfico 1. evolução do preço da arroba do boi gordo a prazo em Barretos - SP, deflacionado pelo IGP-DI


O gráfico nos ajuda a enxergar que os preços do boi movem-se em ciclos que duram alguns anos e trabalham em fases: alta, estabilidade e baixa.

No Brasil, essas fases também têm uma duração média dentro da qual costumam trabalhar. No país, os ciclos pecuários duram, historicamente, algo em torno de 6 a 9 anos, com 3 a 4 anos de baixa e 3 a 4 anos de alta, intermediados por uma fase de estabilidade, que pode ser de 1 a 3 anos.

Há ciclos que fogem dessa regra.

Para entender por que isso acontece, é importante ter em mente que existem três padrões temporais com os quais temos que trabalhar: sazonalidade, tendência e ciclo.

A sazonalidade diz respeito ao padrão de comportamento dos preços dentro do período de um ano, traduzido pela safra no primeiro semestre e entressafra no segundo semestre. É regida basicamente pelo fator climático.

A tendência é o que ocorre com algo que interfira na oferta ou demanda. O aumento da renda da população é uma tendência que pode durar vários anos e interferir na duração da fase de alta de um ciclo.

O ciclo é um padrão que se repete regularmente dentro de alguns anos, como foi mostrado no gráfico 1.

Tá, mas o que estabelece esse padrão? Simples. A psicologia de mercado atrelada à dinâmica do negócio na pecuária.

Vou traduzir: em anos de preços em alta, a margem do pecuarista melhora e ele tem mais capital para investir na produção e retém fêmeas para a produção de bezerros, além de aplicar novas tecnologias, comprar mais terras, entre outras atitudes motivadas pela necessidade de aumentar a produção.

E a produção, de fato, aumenta. Por isso, depois de alguns anos, a oferta gado e de carne sobe, deixando o mercado saturado. Os preços, então, começam a cair e tem-se o fim da fase de alta e o início da fase de baixa. Entre as duas fases pode ocorrer uma acomodação, o que chamamos de fase de estabilidade.

É aí que o pecuarista reduz o uso de tecnologias, insumos e aquisição de novas áreas. O objetivo é diminuir os custos de produção, e assim ele posterga investimentos. Quando não é mais possível realizar esses cortes, ele acaba refugiando-se na venda das matrizes para manter o caixa no azul, ou seja, é obrigado a liquidar o seu plantel.

Em um primeiro momento, esse abate de fêmeas dá ainda mais força ao movimento de baixa, já que a oferta de animais para abate também aumenta. Mas o efeito disso é sentido nos anos seguintes, quando os bezerros das fêmeas abatidas não são mais produzidos. Naturalmente a redução da oferta de bezerros acaba por pressionar também, negativamente, a oferta dos animais das eras seguintes, até faltar boi para abate.

A primeira indicação de que a produção de animais está reduzida aparece no preço do bezerro. As cotações começam a subir concomitantemente a um boi gordo em baixa/estabilidade. E é aí que o pessoal volta suas atenções ao pequeno e o interesse na produção dele volta a aumentar.

Como ainda faltam animais terminados, dentro de algum tempo o valor da arroba do boi gordo começa a se recuperar pela redução da oferta, dando início à fase de alta e um novo ciclo pecuário.

Onde estamos inseridos hoje?

Explicado o comportamento histórico do ciclo dos preços pecuários, vamos analisar o panorama atual do mercado dentro dessa lógica.

Bom, após um recuo das cotações ocorrido de 2002 ao início de 2006, época em que o produtor "reduziu a marcha", a entressafra daquele ano deu início ao atual ciclo em que nos encontramos.

De junho de 2006 e fevereiro de 2007, o preço do boi gordo subiu fortemente em praticamente todo o país.

A virada do ciclo anterior começava a dar pistas de que ocorreria em 2004 e 2005, através do aumento da participação das fêmeas nos abates, além da redução dos investimentos na pecuária. Essa redução dos investimentos é refletida pela diminuição do PIB (produto interno bruto) do setor de insumos agropecuários. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, de 2002 a 2006 o abate de vacas cresceu 135% enquanto o abate de bois aumentou bem menos, "apenas" 25%. Ocorria a liquidação do rebanho.

Esse era um sinal de que os preços baixos realmente levavam o produtor abater suas fêmeas de maneira forçada naquele período.

No período da virada o preço do boi estava caindo devido à ocorrência da febre aftosa no Mato Grosso do Sul (2005) e aos efeitos da gripe aviária, que fazia sobras frango no mercado interno e acabou por pressionar a cotação da carne bovina.

Mas o bezerro continuava com preços firmes. Sinal de escassez da categoria devido ao abate das fêmeas.

Queda de rentabilidade, que resulta em abate de fêmeas, que resulta em redução de bezerros, que resulta em redução de bois gordos prontos... a lógica do mercado prevaleceu.

No início de 2007 o mercado mostrou que se encontrava em uma nova fase. O boi atravessou o primeiro semestre (período de safra) com firmeza. Nessa época, embora não seja regra, geralmente os preços recuam.

Em 2008, o mercado prometia, mas a crise internacional veio e deu um "corte" na intensa alta que era anunciada para a entressafra. Os frutos da recessão também foram colhidos em 2009.

Enquanto isso, a retenção de fêmeas continuou. Observe o gráfico 2:

Gráfico 2. Evolução da participação de fêmeas e machos nos abates totais (%)


Hoje já podemos contar cinco anos de retenção de fêmeas (início em 2006). Os preços do boi gordo ainda não começaram a recuar. Na verdade, eles passam pela fase de estabilidade.

O bezerro, segue ainda sustentado e a sua produção ainda apresenta boa margem, o que indica que ainda não vivemos a virada da fase de alta, porém, a retenção de fêmeas diz que estamos próximos.

Quando a cotação dos bezerros começar a recuar de maneira considerável, é o momento em que o pecuarista deve realmente se preocupar, caso não tenha feito ainda os preparativos para "aguentar" a fase de baixa do ciclo que está por vir.

Essa outra história que contei sobre o boi gordo serve para mostrar que os preços alcançaram um novo patamar, mas já observamos mais de quatro anos de alta.

Como os ciclos pecuários, historicamente, têm duração de 6 a 9 anos, sendo 3 a 4 anos de baixa e 3 a 4 anos de alta e alguns intermediários de estabilidade, a fase de alta do atual ciclo de preços pode estar muito próxima do fim.

Pode-se esperar preços firmes para 2011, mas a luz amarela já está acesa. Pode ser que essa fase de alta tenha sido alongada pela intervenção da crise de 2008, que abortou a forte alta esperada (e iniciada) no período, e pelo forte crescimento dos países emergentes, que trouxe aumento da demanda por alimentos, inclusive aqueles de melhor qualidade (carnes). Entre eles, inclui-se o Brasil. Lembram-se que falei sobre "tendências" no início do texto? Essa é uma tendência que influencia a fase de alta positivamente.

E deve-se levar em consideração que com os juros baixos, e o aumento do poder de compra, o consumo de carne bovina cresceu além da média bem em cima de uma forte crise de oferta. A inflação acompanhou o aumento do consumo, ou seja, mesmo com preços estáveis, a rentabilidade do produtor pode ser "abocanhada" pela alta dos custos de produção.

Enfim, fatores como aumento da demanda e queda de investimentos podem mexer com a duração das fases do ciclo, mas isso não impede que ele continue a exercer sua força sobre o mercado mais cedo ou mais tarde. Esses são pensamentos de longo-prazo que nos ajudam com as preparações para aguentar os períodos ruins, criando "gordura" nos momentos favoráveis. E só assim, jogando contra o ciclo, é que torna-se possível tirar alguma vantagem do mercado. E acredite, num prazo mais longo, a análise funciona! 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JÁ ESTA DEFINIDA A DATA PARA O #DIA_DE_TRADER

#DIA_DE_TRADER
Dia 29/08/2011 venha passar um dia ao lado de um especialista em Bolsa de Valores e saber como é feita toda a operação, quer saber mais informações sobre esta promoção ligue agora mesmo para 16 3515 3717 e saiba como participar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Venezuela faz uma enorme transferência de ouro da Suíça para bancos na China, Rússia e Brasil




Ouro
Imagem: AP
Poucos dias depois de voltar para casa de outra rodada de quimioterapia em Cuba, Hugo Chavez ordenou bilhões de dólares em dinheiro e centenas de toneladas de ouro para ser realocado.
De acordo com o The Wall Street Journal , Venezuela irá mover o dinheiro de bancos suíços e Inglês para a Rússia, China e Brasil, enquanto se deslocam centenas de toneladas de ouro do estrangeiro em seu próprio cofres do banco central.
Nenhuma declaração oficial foi lançado, mas após a crise da dívida teto EUA altos funcionários venezuelanos foram vocal sobre "uma crise de incerteza" com o seu sistema baseado em dólares monetária.
Funcionários bancários chamar a mover um grande risco que poderia ser solicitado, em parte, por litigância de recuperar os danos da nacionalização dos campos de petróleo da Venezuela - um projeto de lei que pode variar de $ 10 a US $ 40 bilhões.
Documentos divulgados pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela também mencionar "os poderes do Norte" ter "saqueado" europeu da Líbia, as reservas e as notas de um plano deve ser feito para evitar um destino semelhante.
Isto leva a novas especulações sobre o câncer de Chávez, as eleições do próximo ano, e potencialmente drásticas manobras políticas que poderiam incorrer em sanções internacionais.
Após o anúncio, três linhas de crédito para 4000 milhões dólares foram estendidas a Venezuela a partir de China, Rússia e Brasil - com uma parcela dos fundos russo especificamente programado para uso militar.
fonte: http://www.businessinsider.com/

Agora é fato a quebra de safra na região de patrocínio , foi de mais de 60%.

Mercado 

17/08/2011
Zeus
Agora é fato a quebra de safra na região de patrocínio , foi de mais de 60%. Eu mesmo posso me dar por satisfeito com uma quebra de 60% , pois meus amigos e vizinhos tiveram quebras maiores, e muitos tiveram safra zero, a tão sonhada qualidade tambem ñao foi verificada , as conchas , as cascas, e os grãos pequenos e mal formados , terminaram o estrago, Pelo que pude observar na região , vamos ter uma safra recorde o ano que vem , só que de folhas , no lugar de cafe, as gemas desenvolveram folhas , vamos ter rosetas com falhas e isso implicara diretamente sobre a produção da próxima safra. O desespero esta tomando conta da região , muitos produtores travaram seus cafés, e agora não tem cafe para entregar, e quando tem ,esse é de baixa qualidade não atendendo os contratos , o Apocalipse se aproxima, a safra será muito menor , não sou nenhum especialista em estatística, e nem analista de mercado, mas tenho amizade com produtores de quase todas as regiões produtoras de cafe do pais e falo que nossa produção dificilmente chegara em 36 milhões de sacas, uma quebra oportuna e considerável.

A Europa é hoje o Brasil pré-real


Economista, que dirigiaLehmanBrothers no paísem2008, compara situação europeia ao
Brasil antes da responsabilidade fiscal e vê volatilidade prolongadaembolsas e commodities


Conrado Mazzoni
cmazzoni@brasileconomico.com.br
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Até agora, o sobe-e-desce mais intenso nos mercados traduz uma mudança brusca nas expectativas para o crescimento da economia global. Até agora. Para quem viu literalmente de perto o ápice da última crise financeira, em 2008, há sinais condizentes de uma ameaça de ruptura nas condições de crédito e, dessa vez, o olho do furacão é o sistema bancário do velho continente. “Podemos sim viver uma crise de grandes proporções, de liquidez, com paralisia no crédito. Todos aqueles horrores daquela época”, alertaWinston Fritsch.
O sócio-fundador da Orienta Investimentos sabe o que está falando. Ele chefiava as operações do Lehman Brothers no Brasil no derradeiro setembro de 2008. O economista, um dos componentes do ilustre time que implementou o Plano Real (1993-1994), teme o problema de governança na Europa, que classifica hoje como uma espécie de “Brasil pré-real”. Ele aponta o mercado longe do equilíbrio e volatilidade duradoura nas bolsas de valores. Depois da tempestade na semana passada, como tem sentido a temperatura das bolsas? Toda vez que os mercados ficam voláteis é porque algo foi gerado fora do equilíbrio. O fenômeno foi uma mudança muito brusca da projeção de crescimento da economia mundial, especialmente de países centrais. Por dois motivos: a constatação de que a Europa está indo em um caminho certamente de recessão ou até mesmo de ruptura de uma crise de crédito.Acho que o melhor cenário para a Europa é uma estagnação prolongada, que pode degringolar em uma ruptura se a questão dessas dívidas soberanas não for equacionada. O outro foi a forma como se resolveu a pantomina do Congresso americano sobre a votação do teto de dívida, que acabou com uma pressão para uma política fiscal muito mais recessiva do que estava projetado anteriormente. Sema confirmação de políticas monetárias mais frouxas, essa política fiscal mais ou menos mata ou até aborta a pequena, mas visível, recuperação que vinha ocorrendo nos últimos anos. Caem os preços de commodities e a bolsa brasileira, por exemplo, que tem um peso gigantesco de empresas que têm lastro com commodities, como Petrobras, Vale, OGX e empresas de alimentos, sente muito. Teremos mercado volátil durante algum tempo. As autoridades, desde europeias a asiáticas, têm lançado mão de uma velha receita para enfrentar a crise, impondo restrições nas operações de venda a descoberto (venda de ações sem detê-las, na esperança de que o preço recue e recompra-se a um preço menor). Culpar a especulação é tentar encontrar um bode expiatório? Dá um recado ao mercado de que a coisa está feia e o caso americano, em 2008, mostra que não é uma receita de sucesso. É uma tentativa de parar o relógio na esperança de que as coisas melhorarem. Caso não melhore, depois será precificado nos preços. Estamos, na verdade, voltando a um cenário de crise gerado pela consequência de 2008 ou estamos corrigindo a impressão de que nunca saímos dela? Acho essa uma consequência da forma como foi vencida a crise do Lehman Brothers. É claro que a raiz ainda está na digestão da expansão pós-crise de 2008. Os EUA fizeram um ajuste razoavelmente bem feito de socialização de prejuízos em uma situação de crise gigantesca, em que 
eram o epicentro. Os europeus não fizeram o dever de casa e não controlaram a expansão fiscal de estados periféricos, que pode, em um efeito dominó, levar a uma crise catastrófica. O problema da Europa é mais grave porque não há um sistema de governança centralizado, não há o senhor presidente, não há o poder fiscal do parlamento americano, no sentido de impor disciplina fiscal. É a exposição de um problema fundamental do desenho da comunidade europeia. O que acontece agora é ter uma gestão durante um tempo como o FMI faz com estados devedores. É uma situação frágil, não se pode dizer que o arcabouço montado
aguenta um efeito dominó em toda a Europa. No Brasil pré real, o mais importante feito na área fiscal foi a Lei de Responsabilidade Fiscal: a consolidação da dívida dos estados, que fez uma despesa fiscal centralizada. A Europa é hoje uma espécie de Brasil pré-real. O longo impasse político americano na discussão do teto de endividamento acabou ficando como um bônus ou um ônus do processo democrático? As instituições americanas foram testadas mais uma vez, e elas se sobressaem muito bem.O jogo foi todo  jogado com as regras, lá não tem gol de mão. E as regras são essas: os republicanos têm maioria e  encostaram o presidente na parede para fazer o que queriam. O interessante é a divisão que existe hoje entre  ultra direita e os democratas americanos. Isso é algo que não acontece há muito tempo. Há uma radicalização 
forte da direita no partido republicano. Esse é um dado novo que acontece após a eleição do Obama. A  partir de agora pode se perder um pouco aquela irrelevância de alternância de poder nos Estados Unidos. A  eleição pode ser um fator de desestabilização econômica. Sem muito espaço para estímulos monetários nem fiscais nas nações desenvolvidas, como estimular o crescimento? Muito difícil. Há muito tempo o mundo não dependia tanto da China para sustentar um ambiente favorável para crescimento das economias emergentes, hoje quase metade da economia mundial. Hoje em dia o crescimento depende muito da solução da questão  europeia, criação de mecanismos que resolvam o problema da dívida como aconteceu nos Estados Unidos.  O crescimento vai depender muito da manutenção do dinamismo do mundo periférico que, por sua vez,  depende muito da China e, obviamente, dos EUA sustentarem o crescimento ainda modesto. Teme viver algo  parecido com o que viveu naquele 15 de setembro de 2008? As crises nunca se repetem de forma idêntica.  Primeiro, há o elemento surpresa. Ter vivido uma crise daquela já te prepara muito para agora. A noção que tudo ia muito bem afetou muito a velocidade de reação. Acho que agora as pessoas estão mais preparadas  para tomar decisões drásticas do que antigamente. Por outro lado, o problema é a governança da Europa.  Eles não têm um sistema eficiente de tomada de decisão. Não há possibilidade de decisão rápida. Pode se discutir se valeu a pena usar dinheiro público para comprar ações do Citi group, mas isso foi feito e segurou o  sistema bancário dos EUA. Podemos sim viver uma crise de grandes proporções, de liquidez, com paralisia no crédito, de dificuldade de entender crédito de contrapartida. Todos aqueles horrores daquela época, mas  agora com o epicentro na Europa. E temos o problema de coordenação: para sair da crise, vai ser muito  pior. 


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fisk quer 10% do faturamento vindo de fora do Brasil


Educação
Bárbara Ladeia   (bladeia@brasileconomico.com.br) 16/08/11

"Eu não vou ver o mandarim se tornar o idioma principal e minha filha também não vai ver", defende CaravatiA rede de escolas para ensino de idiomas comemora o 25º ano de presença internacional renovando as metas da companhia no mercado externo.

Fundada no Brasil, a rede Fisk é a número um em penetração no mercado argentino das escolas de idiomas. Neste ano, completam 25 anos de presença na Argentina, com 82 unidades de ensino.
Bruno Caravati, presidente da rede, pretende brindar esse aniversário com um projeto de expansão. No mercado total, a ideia é crescer 20% até o final do ano. A companhia pretende encerrar 2011 com 11% do seu faturamento vindo das franquias estrangeiras.
Além da Argentina, a companhia já marca presença nos Estados Unidos, Japão, Paraguai, Bolívia e Angola. O projeto de expansão prevê o reforço nesses países além do avanço para o Chile.
Quanto será investido, a empresa não divulga. Mas Caravati garante a saúde do mercado em que estão trabalhando. "O potencial desses países é muito grande", explica. "Nós preferimos entrar devagar nos países, porém com solidez na estratégia."
A menina dos olhos da rede Fisk é a África. "Eu confio muito no potencial desse continente. Trata-se de uma população muito interessada e um mercado que cresce demais", sinaliza. 
No entanto, mesmo com o crescimento chinês, o país não está nos alvos de investimento da empresa. Sequer o ensino do mandarim interessa à rede Fisk. "Eu não vou ver o mandarim se tornar o idioma principal e minha filha também não vai ver", defende Caravati, que considera remota a possibilidade do idioma chinês tomar o lugar do inglês no mercado. "Esses processos levam entre 100 e 150 anos."
Olimpíadas e Copa
Para os eventos que o Brasil deve receber nos próximos anos, a rede já desenvolveu materiais didáticos e um curso específico para quem pretende aprender o inglês rapidamente para atender os turistas.
Intitulado May I Help You, o curso tem a duração de 40 horas e foca o conteúdo básico para a prestação de serviços turísticos. "É um curso de tiro rápido", explica.

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Tsunamis, marolinhas e a nova ordem econômica global


2009 não foi um ano fácil

Para quem viu as vendas sumirem, a produção parar e o desemprego aumentar no último trimestre de 2008 e 1º trimestre de 2009, fica difícil concordar com nosso presidente que só recebemos uma marolinha da crise financeira global. Em 2009, o PIB brasileiro não cresceu nada e a indústria até se retraiu.
Por outro lado, se é verdade que os efeitos da crise chegaram, sim, ao Brasil, é ainda mais verdade que a crise está sendo muito mais aguda, prolongada e séria nos países ricos do que a breve crise que passou por aqui. Se Lula errou na marolinha, acertou no tsunami.
Passada a crise financeira, verifica-se que o mundo não é mais o mesmo. Nunca antes na história deste planeta, as economias dos países ricos – EUA, Japão, Inglaterra, etc – e não dos países emergentes, como o Brasil, foram as mais atingidas por uma crise econômica.
Na realidade, o mundo já não era o mesmo muito antes da crise, mas a maioria de nós precisou que a crise viesse para dar conta de que algo novo e único está se passando na economia mundial: o mais amplo e profundo processo de transformação econômica que a geração atualmente viva já presenciou.
Desde a virada do milênio, o centro de gravidade da economia mundial vem se deslocando dos Estados Unidos e Europa, em direção à Ásia, mercados emergentes, e mais especificamente para a China e a Índia. A crise financeira global intensificou esse processo, mas não foi ela que deu início a ele.
Com a entrada da China para a Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, a economia global vem se refigurando de uma forma que beneficia amplamente os países emergentes e tem impactos negativos sobre os países ricos.
Em primeiro lugar, uma crescente incorporação da China e da Índia à economia globalizada desde o início deste milênio, ampliou sensivelmente a oferta mundial de mão de obra barata, afinal de contas o que não falta nesses países é oferta de braços para trabalhar. Isso fez com que parcelas crescentes da produção global se deslocassem para lá, reduzindo o custo de produção global e, por consequência, a inflação mundial. Junto com a inflação, caíram, ao longo desta década, a taxa de juros e o custo do capital em todo o mundo, beneficiando países emergentes, que importam capital para investir, e punindo os países ricos, que, como o próprio termo “ricos” já diz, é onde está o capital, que passou a ser exportado mais barato.
Além disso, quando a liderança do crescimento mundial passou para duas economias extremamente populosas e pobres – China e Índia – e não mais países ricos, a demanda de produtos básicos – comida, metais, minerais, fontes de energia como petróleo e etanol – as chamadas commodities, explodiu. Isso beneficiou novamente países emergentes como o Brasil, grandes exportadores desses produtos e puniu mais uma vez os países ricos, que importam esses mesmos produtos.
Como consequência desse processo, desde 2001, todo santo ano, os países emergentes têm sido responsáveis por pelo menos 60% do crescimento do PIB mundial, cabendo aos países ricos fatias cada vez mais marginais do crescimento do mundo. Aliás, em 2009, enquanto o PIB dos países ricos contraiu-se em média 3,2%, o PIB dos países emergentes cresceu 2,0%, puxado por uma expansão de cerca de 8,5% na China.
Assim como em 2009, a diferença de crescimento do PIB entre os países emergentes e os ricos também foi superior a 5% em 2007 e 2008. Em 2010, essa diferença em prol dos emergentes vai se repetir e nos anos seguintes a história não deve ser diferente. Enquanto houver grandes parcelas da população chinesa e indiana deixando o campo – e, por consequência, produzindo menos alimentos – e indo para as cidades para trabalhar na indústria e setor de serviços, exigindo a construção de toda infraestrutura urbana e reduzindo o custo de produção e a inflação nos setores de indústria e serviços, a liderança emergente não deve ser abalada, o que deve levar ainda de duas a três décadas.
Em resumo, a década que se encerra foi, provavelmente, a primeira de algumas, na qual veremos cada vez mais os países emergentes tomarem a liderança da economia mundial.
Ao longo deste período, esporadicamente, novas crises vão se materializar. Quando isso acontecer, estejam preparados para novas marolinhas por aqui e tsunamis por lá!
Ricardo Amorim
texto extraído do site:
http://www.ricamconsultoria.com.br

Bombril tem lucro de R$ 1 milhão no segundo trimestre


Consumo

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br) 
16/08/11
A Bombril registrou lucro de R$ 1 milhão no segundo trimestre, contra um prejuízo de R$ 18 milhões do mesmo período do ano passado, mas gastos com propaganda pressionaram o resultado.
A receita líquida neste trimestre, de R$ 211,9 milhões, foi 8% superior à obtida no mesmo período do ano passado. O resultado bruto (receita líquida menos o custo dos produtos vendidos) aumentou em R$ 1,3 milhão, para R$ 88,9 milhões.
No entanto, as despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 5,8%, comparadas com o mesmo período do exercício anterior, somando R$ 89,8 milhões.
De acordo com a empresa, o item que mais contribuiu para este impacto foi a antecipação dos investimentos em propaganda e pontos de venda, que aumentou R$ 6,7 milhões neste trimestre.
Com isso, a geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ficou em R$ 5 milhões, queda de 38% frente ao mesmo período do ano anterior.
Para a obtenção do resultado positivo no trimestre contribuiu o recebimento de R$ 5 milhões em créditos tributários.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO A ALMA DE TUDO


Em nossas vidas buscamos aprimorar nossos conhecimentos sempre, ainda mais com o mundo tão conectado e rápido nas transformações como o atual. 
O primeiro contato que recebemos esta no âmbito familiar com as primeiras noções e ensinamentos. Depois disso, temos um longo ciclo entre escola e faculdade, em que formamos todo o conhecimento profissional necessário para atuar profissionalmente.
Em relação à educação financeira o processo não é diferente. Precisamos de conhecimentos consistentes, amplos, sólidos para termos as melhores decisões.
Venha nos fazer uma visita, conheça nosso método de ensino e também todos os produtos que disponibilizamos.
Nilson Santos - Coordenador Regional RCX Educação
@NILSON_SANTOSRP

7 jeitos de lucrar com a bolsa em queda


Estratégias nem tão sofisticadas permitem que as pessoas físicas consigam retornos interessantes com aplicações em renda variável


Saiba como ganhar dinheiro com a queda do Ibovespa

São Paulo – Após vários meses de resultados negativos, a Bovespa já acumula uma desvalorização de mais de 20% neste ano e não parece ter encontrado o fundo do poço. Pedro Galdi, analista da corretora SLW, acredita que as ações ainda vão sofrer com mais do mesmo. "A economia dos Estados Unidos está enfraquecida. Depois do aumento do teto da dívida, começa o processo de corte de gastos ao mesmo tempo que o país se endivida para arcar com seus compromissos.” Além disso, a resolução dos crônicos problemas fiscais na Europa segue indefinida. 
O problema é que, no mercado financeiro, perdas sempre abrem espaço para novas perdas. "Os grandes fundos trabalham com limites de queda. Depois que o Ibovespa rompeu os 57.000 pontos, todo mundo saiu vendendo", diz Galdi. “O processo se torna irracional e acaba contagiando os pequenos investidores." Enquanto o principal termômetro da renda variável desce a níveis cada vez mais perigosos, especialistas em finanças mostram que é possível ganhar dinheiro na bolsa a despeito do derretimento do indicador. Confira a seguir sete alternativas para lucrar com a renda variável se a maré de baixa da bolsa continuar:

1. Fundos long short 
Nos fundos long short, o gestor traça estratégias para ganhar com ativos bons e ruins ao mesmo tempo. O intuito é ficar comprado (long) nas ações com melhor potencial e vendido (short) nos papéis considerados excessivamente caros. A posição vendida é possibilitada pelo aluguel de ações. 
Acreditando que os papéis ruins vão cair até a data em que precisarem ser devolvidos para seus proprietários, o gestor vende os ativos no primeiro dia de aluguel, recomprando-os na data da liquidação do contrato. O recurso equilibra as possibilidades de perda e permite que o investidor saia ganhando em cenários severos: se a ação comprada cair 10% e a ação vendida cair 20%, ainda será possível levar um ganho de 10%. 
Não por menos, esses fundos costumam apresentar um bom desempenho quando a bolsa despenca. Do começo do ano até o fim de julho, os fundos long short neutro (em que as posições compradas e vendidas são equivalentes) renderam 6,5%. Dentre os fundos que aplicam na renda variável, o resultado só perdeu para o retorno entregue pelos fundos multimercados juros e moedas. No mesmo período, o Ibovespa caiu 15,1%. 
William Eid, coordenador do centro de estudos em finanças da FGV, ressalva que a estratégia de arbitragem nem sempre é infalível. "Se o gestor errar nas duas pontas, ele quebra as pernas do investidor", pondera. Ainda assim, o fundo pode ser uma boa pedida para iniciantes que desejam delegar a profissionais do mercado a tarefa de montar estratégias vencedoras, descoladas do rendimento do Ibovespa. Confira os prós e contras da aplicação.