terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 31/01/2012


O quadro europeu apresenta as mesmas indefinições de dias/semanas atrás. As negociações entre Grécia e credores privados pouco avançaram e Portugal cada vez mais na mira dos investidores. Ainda assim, os mercados internacionais vivem uma espécie de trégua nesta terça-feira. O euro prossegue em sua trajetória de recuperação, se valorizando 0,41% ante ao dólar nesta manhã (cotado a US$ 1,3196/€), enquanto as bolsas europeias operam em alta. O índice STOXX600 registra ganho de 0,71% neste momento. Londres opera com valorização de 0,56%, enquanto Paris e Frankfurt registram variações de +1,13% e +0,97%, respectivamente.



Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam no azul na abertura dos negócios nesta manhã: S&P +0,44% e D&J: +0,42%. Na agenda do dia, além de novas informações sobre a evolução dos preços das residências apuradas pela S&P/CaseShiller, se conhecerá o indicador de atividade industrial de Chicago (Chicago PMI), que deverá confirmar um bom ritmo de expansão para a atividade fabril da região em janeiro (consenso: 63,0 pontos, contra 62,2 pts em dezembro).



No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta de 0,11%. O fortalecimento do euro e resultados positivos sobre a produção industrial em dezembro estimularam os investidores, revertendo a tendência de baixa do início do pregão. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em alta de 0,33%.



No mercado de commodities, o índice total apresenta queda de 1,02% nesta manhã, refletindo quedas de 1,14% e 1,63% para as commodities metálicas e agrícolas, respectivamente. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,82/barril, com ganho de 1,06%, neste momento.


Após o movimento de realização de lucros observados ontem, o Ibovespa deverá prosseguir em sua trajetória de alta, acompanhando o bom humor que impera nos mercados externos. No mercado de câmbio, o dólar se deprecia frente às principais moedas (dólar índex: -0,40%), movimento que também deve prevalecer ante a moeda brasileira. No mercado doméstico de juros futuros, em que pese à instabilidade nos mercados internacionais, os investidores consolidaram apostas de que a Selic atingirá 9,5% em abril. Na agenda hoje, a divulgação da produção física da indústria de dezembro (consenso: +1,0% MoM) deve movimentar o mercado de juros.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 30/01/2012


Investidores optam por cautela, nesta manhã. Preferem aguardar o desenrolar da primeira reunião de cúpula da União Europeia que ocorre hoje em Bruxelas, ao mesmo tempo em que observam, com crescente preocupação, as lentas negociações entre o governo da Grécia e os credores privados em torno de uma definição sobre a dívida soberana grega.



O euro é negociado a US$ 1,3131/€, com queda de 0,68% ante ao dólar, enquanto o iene atinge ¥100,66/€, com valorização de 0,74% ante a moeda europeia. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,89% nesta manhã. Em Londres, a bolsa local perde 0,72%, em Paris -1,08% e a bolsa de Frankfurt recua 0,93%.



Os futuros das bolsas de valores norte-americanas acompanham a trajetória de queda observada nos demais mercados internacionais. S&P recua 0,72%, enquanto D&J cai 0,63%, neste momento. Na agenda econômica, serão conhecidos os dados de renda pessoal e gastos pessoais, ambos referentes a dezembro, que segundo o consenso do mercado deverão registrar +0,4% e +0,1%, respectivamente. A inflação medida pelo núcleo do deflator dos gastos pessoais (Core PCE) deve registrar alta de 0,1% em dezembro e 1,7% em termos anuais.



No Japão, a bolsa de Tókio registrou queda de 0,54%, terceiro pregão consecutivo de queda. Resultados corporativos abaixo do esperado, bem como a desvalorização do dólar ante a moeda nipônica contribuíram para o resultado negativo no pregão de hoje. Na China, na volta do feriado prolongado, a bolsa de Shanghai registrou queda de 1,47%, enquanto Hong Kong fechou com perda de 1,6%.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 98,9/barril com queda de 0,66%, neste momento. No mercado de commodities, o índice total recua 0,83% nesta manhã, sendo que agrícolas caem 0,57% e metais -1,90%.



Em um dia em que prevalece forte aversão ao risco, derrubando os preços das commodities e privilegiando o dólar, os prognósticos apontam para queda do Ibovespa, acompanhando os seus pares internacionais. No mercado de câmbio, o dólar responde à maior aversão ao risco, se valorizando frente às demais moedas, indicando que deverá influenciar um pregão de depreciação para o real. Já no mercado doméstico de juros futuros, espera-se que os vencimentos mais curtos permaneçam relativamente estáveis, enquanto os longos oscilem ao sabor do humor internacional.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 27/01/2012


Na Europa, as negociações entre credores privados e governo da Grécia sobre a reestruturação da dívida soberana grega se arrastam sem sinais de estarem próximas a um acordo. As incertezas aumentam, levando os investidores a buscarem refúgio nas moedas consideradas porto seguro, ao mesmo tempo em que commodities e mercados de ações operam em baixa, nesta manhã. O iene atingiu o seu maior valor frente às moedas dos 16 principais parceiros comerciais do Japão, dos últimos 30 dias. Neste momento, o iene é negociado a ¥ 76,95 frente ao dólar americano (+0,65%) e ¥ 101,01 ante ao euro (+0,49%). O índice STOXX600 recua 0,14%. Na Alemanha, o índice DAX-30 opera em torno da estabilidade, enquanto os seus congêneres em Paris e Londres recuam 0,33% e 0,30%, respectivamente.



Nos Estados Unidos, será divulgado o PIB do 4º trimestre de 2011, que segundo o consenso do mercado deve registrar crescimento anualizado de 3,0%, superior a 1,8% apurado no 3º trimestre. Esse dado perdeu um pouco de sua importância diante da decisão do Fed de manter as taxas de juros próximas a zero até 2014. Mas ainda assim será importante para se avaliar a consistência da atual fase de recuperação da economia americana. Os índices futuros das bolsas americanas, S&P e D&J, operam com discretas oscilações.



Em Tókio, o governo japonês afirmou esperar por uma ação decisiva do banco central local para conter a valorização do iene frente às principais moedas, notadamente ante a moeda da zona do euro. Esse fato, praticamente, zerou as perdas no mercado de ações, que terminou o pregão de hoje com pequena queda (-0,09%).



No mercado de commodities, o índice total registra ganhos de 0,10% neste momento, refletindo alta de 0,17% dos produtos agrícolas, enquanto os metais, liderados pela queda nos preços do cobre, registram perda de 0,07%. O petróleo tipo WTI sobe 0,28% neste instante, negociado a US$ 99,98/barril.



No mercado de ações brasileiro, o espaço para realizações tem sido limitado. O Ibovespa pode voltar a testar níveis acima de 63 mil pontos no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar deve continuar operando em baixa ante ao real, o que aumentam as chances de novas intervenções governamentais neste mercado, deixando os agentes financeiros em alerta. No mercado de juros futuros, consolidou-se a percepção de que a Selic irá buscar um dígito nas próximas reuniões. A dúvida é quanto ao ritmo da queda da Selic: 0,50 ponto percentual ou 0,25 ponto percentual.

Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 26/01/2012


Mercados de ações e commodities operam em alta nesta manhã, enquanto o dólar perde valor frente às principais moedas. Reflexo da intenção do Fed, anunciada em sua reunião de política monetária realizada ontem, de estender a política de taxa básica de juros próxima de zero até o final de 2014, bem como de se utilizar de novas medidas de estímulo monetário caso julgue necessárias.



O euro é negociado a US$ 1,3139/€, com alta de 0,24% neste momento, mantendo a trajetória de valorização observada desde a tarde de ontem. O mercado de ações europeu opera no azul nesta manhã, mas sem deixar de olho no prosseguimento das negociações entre os credores privados e o governo da Grécia. O índice STOXX600 registra ganhos de 0,27% neste momento, enquanto Londres sobe 0,54%, Paris +0,55% e Frankfurt +0,39%.



Os índices futuros das bolsas norte-americanas não compartilham, neste momento, do otimismo reinante no mercado europeu, registrando quedas: S&P -0,07% e D&J: -0,06% reflexo de alguma realização de lucros após o rali que se seguiu ao final da reunião de política monetária do Fed. Na agenda, investidores estarão atentos a divulgação das encomendas de bens duráveis de dezembro (consenso +2,0% MoM) e novos pedidos de auxílio desemprego (consenso 370 mil, +18 mil em relação a semana anterior).



No Japão, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,39%, reflexo de um movimento típico de realização de lucros. Mercados na China permanecem fechados devido ao feriado.



No mercado de petróleo, o produto WTI para entrega em março registra valorização de 0,41% nesta manhã, sendo negociado a US$ 99,81/barril. O índice total de commodities apura alta de 0,80%, sendo que metais sobem 1,09% e agrícolas 0,82%.



Na agenda doméstica, o principal evento esperado para hoje é a divulgação da ata da reunião do Copom da semana passada, que reduziu a Selic para 10,5%. As maiores alterações devem ocorrer na avaliação da economia internacional, apontando para redução nos riscos à estabilidade financeira, muito embora as incertezas permaneçam elevadas justificando novos ajustes na taxa básica de juros. Para o mercado de ações, o Ibovespa deve abrir em alta tentando recuperar o terreno perdido para os mercados internacionais devido ao feriado de ontem. No mercado de câmbio, o ambiente de fraqueza da moeda norte-americana favorece a continuidade de apreciação do real.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 24/01/2012


O impasse entre os credores privados e as autoridades gregas quanto à reestruturação da dívida soberana da Grécia se não chega assustar – pois se sabe que é questão de tempo para se chegar a um acordo – coloca o investidor na defensiva. Nem o conhecimento de que a economia da zona do euro esboçou sinais de recuperação em janeiro, segundo os indicadores preliminares do índice dos gerentes de compras (PMI) divulgados nesta manhã, animou os investidores. Os mercados de ações da região operam em queda neste momento. O índice STOXX600 recua 0,81%, enquanto Londres cai 0,61%; Paris: -0,79% e Frankfurt -0,81%. O euro por sua vez se beneficia da fraqueza do dólar. Cotado a US$ 1,3010/€, se valoriza 0,10% nesta manhã.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas seguem o humor europeu, operando em queda neste momento: S&P -0,35% e D&J -0,24%. Agenda econômica esvaziada no dia de hoje, com as atenções voltadas para o discurso do Estado da União que Barack Obama fará no Congresso americano, pedindo uma legislação mais dura para as fraudes no mercado financeiro.

Em dia de feriado nos principais mercados da região asiática, em Tókio o índice Nikkei fechou em alta de 0,22%, com os investidores embalados por um iene mais fraco e pela expectativa de que a Grécia vai chegar a um acordo com os credores privados.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 99,41/barril, oscilando em torno da estabilidade. As commodities agrícolas operam no vermelho (-0,23%), enquanto o índice que agrega as commodities metálicas registra alta de 0,11%, nesta manhã.

Sem um direcional doméstico definido, o Ibovespa pode acompanhar a tendência ditada pelas bolsas internacionais, abrindo espaço para alguma realização de lucros após seis pregões consecutivos em alta. No mercado de câmbio, o dólar não mostra força para se apreciar ante as principais moedas. Essa tendência pode continuar beneficiando o real, que na ausência de intervenções governamentais poderá continuar em sua trajetória de valorização ante a moeda americana. No mercado futuro de juros, atenção para a divulgação do IPCA-15 de janeiro, que deverá registrar inflação de 0,56%, segundo o consenso do mercado. O indicador deverá contribuir para uma boa avaliação da tendência inflacionária neste início de ano, permitindo melhor avaliar os próximos passos da política monetária.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 23/01/2012


Mercados operam de lado nesta manhã, diante das indefinições que ainda cercam as negociações entre a Grécia e os credores privados. Sem uma reestruturação voluntária, teme-se um calote forçado da dívida grega. As negociações prosseguem, pois delas dependem também a liberação de um novo empréstimo de emergência para o país, de €130 bilhões, que deve ser aprovado hoje na reunião dos ministros das finanças da zona do euro.

O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera de lado nesta manhã (+0,03%). O mesmo ocorrendo com os mercados de Paris (+0,05%), enquanto o DAX-30 alemão perde 0,59% neste momento. Londres opera em alta de 0,27%. O euro se recuperou ante ao dólar na abertura dos negócios, mas agora se mostra relativamente estável, sendo cotado a US$ 1,2929/€.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas operam em queda. O S&P registra -0,28%, enquanto o D&J perde 0,13%. Sem uma agenda local que movimente os mercados, investidores ficarão de olho no desenrolar das negociações no cenário europeu, onde a crise grega permanece como principal foco de risco.

No Japão, a bolsa de Tókio fechou estável (-0,01%). O início do ano novo lunar chinês, fechando os mercados da China, reduziu significativamente o volume dos negócios nos mercados asiáticos.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 98,05/barril (-0,28%) nesta manhã. As commodities operam em alta, com o índice total se valorizando 0,29%, enquanto metais sobem 0,26% e produtos agrícolas +0,69%.

Em que pese às indefinições presentes, o ambiente que prevalece nos mercados, nesta manhã, pode ser considerado favorável aos ativos de riscos, ainda que cercado de muita cautela devido aos desdobramentos do imbróglio grego. Baixa aversão ao risco e commodities em alta pode favorecer o Ibovespa no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar deve se manter oscilando em torno da cotação de R$ 1,75, com ligeiro viés de alta. No mercado de juros futuros, os investidores deverão aguardar a divulgação do IPCA-15 de janeiro (previsto para amanhã) e a ata do Copom na quinta-feira para definir melhor a estratégia para este mercado.
Fonte: SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 20/01/2012


Mercados operam na defensiva, nesta manhã. No foco, as negociações entre a Grécia e os credores privados, que entram em seu terceiro dia. Expectativa de que a reestruturação da dívida grega seja anunciada neste final de semana, além de um segundo pacote de socorro financeiro acertado entre FMI, União Europeia e Banco Central Europeu.

As bolsas na Europa registram perdas, neste momento. O índice STOXX600 recua 0,44%, enquanto o índice FT-110 de Londres operam em baixa de 0,27%, o CAC-40 de Paris -0,48% e o DAX-30 de Frankfurt -0,39%. O euro perde 0,47% ante ao dólar americano, negociado a US$ 1,2906/€.

Seguindo os seus congêneres europeus, os futuros dos índices S&P e D&J operam em baixa, registrando -0,34% e -0,19%, respectivamente, neste momento. Na agenda, serão conhecidas as vendas de imóveis usados em dezembro, que devem ter crescido pelo terceiro mês consecutivo, aumentando 5,2% no mês, segundo o consenso do mercado.

Em Tókio, o índice Nikkei atingiu a maior alta das ultimas dez semanas, encerrando com valorização de 1,47% o pregão desta sexta-feira. Esse desempenho foi resultante da acomodação do quadro europeu, favorecendo forte desvalorização do iene frente à moeda da zona do euro. Na China, foi divulgado o índice preliminar de atividade industrial (PMI HSBC-manufatura) de janeiro, que registrou 48,8 pontos, ficando muito próximo do número visto no mês anterior (48,7). A bolsa de Shanghai fechou em alta de 1,0%.

No mercado de commodities, o índice total recua 0,26% nesta manhã, resultante da queda nas cotações dos metais, já que os produtos agrícolas operam no positivo. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,67/barril, com queda de 0,72% neste momento.

No mercado de ações brasileiro, as preocupações que cercam as negociações da Grécia devem manter o investidor retraído, gerando oportunidade para alguma realização de lucro. Com baixo apetite ao risco, é provável que o dólar mantenha trajetória de alta ante ao real no dia de hoje. No mercado doméstico de juros futuros, a fraca agenda de indicadores econômicos deverá fazer com que a curva apresente estabilidade, com ligeiro viés de baixa em todos os vencimentos.

Fonte: SulAmérica Investimentos


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 19/01/2012


Prevalece um ambiente favorável à tomada de risco, beneficiado pelas surpresas positivas dos dados econômicos nos Estados Unidos e pela crença de que os dirigentes europeus evitarão um default desordenado na Grécia. Expectativas positivas também cercam os leilões de títulos soberanos, que serão efetuados pela Espanha, França e Reino Unido, nesta manhã.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 opera em ligeira alta (+0,20%), seguido por altas em Londres (+0,13%). Paris (+0,67%) e Frankfurt (+0,24%). O euro sustenta a trajetória de valorização ante ao dólar observada nos últimos dias. É negociado a US$ 1,2891/€, com alta de 0,22%.

Em Tókio, o índice Nikkei fechou com ganhos de 1,04% embalado pelo otimismo gerado pela acomodação das tensões no cenário europeu, além da valorização do euro. Na China, a bolsa de Shanghai apurou ganho de 1,31% no pregão de hoje, estimulada por notícias de que novas medidas serão tomadas para estimular o crédito no sentido de impulsionar a demanda doméstica.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas operam sem uma tendência definida, nesta manhã. Os índices S&P e D&J registram variações de -0,01% e +0,04%, respectivamente, neste momento. Na agenda, destaque para a divulgação da inflação ao consumidor de dezembro, que segundo o consenso do mercado, deverá subir 0,1% no mês, fechando 2011 com alta de 3,0%. Indicadores sobre o mercado imobiliário, atividade regional e pedidos de seguro desemprego também serão divulgados.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,67/barril, com alta de 1,07%, beneficiado pela queda nos estoques americanos do produto, os quais atingiram o menor nível em seis semanas. No mercado de commodities, o índice total sobe 0,67%, sendo que metais apuram alta de 1,17% e agrícolas 0,52%.

Em um ambiente de menor aversão ao risco, favorecendo alta dos principais ativos de risco, o Ibovespa deverá manter a trajetória de valorização observada nesta semana. No mercado de câmbio, o real deverá manter o movimento de apreciação ante a moeda americana, que nesta manhã perde valor frente as moedas dos principais parceiros comerciais dos EUA. No mercado de juros, o Copom cortou a Selic para 10,5%, sem alterações no comunicado divulgado após o encontro. Sinal de que deverá voltar a cortar a taxa básica em outro 0,50 pp na reunião de março.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 18/01/2012


Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência definida. Realizam-se ganhos auferidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco. Atenção volta-se para a retomada das negociações entre o governo da Grécia e os credores privados. Após a interrupção ocorrida na semana passada, as tratativas serão retomadas hoje sob forte vigilância dos investidores. O risco de um default desordenado é o principal risco global no momento.

Na Europa, o euro se fortalece ante a moeda americana, sendo negociado a US$ 1,2802/€ (+0,51% no momento). O índice de ações pan-europeu STOXX600 perde 0,56%, enquanto Londres recua 0,40%, Paris -0,58% e Alemanha -0,20%.

Na Ásia, a revisão para baixo feita pelo Banco Mundial sobre as projeções de crescimento para a região em 2012 repercutiu negativamente sobre os mercados locais. O índice MSCI Asia Pacific Index, que passou boa parte do pregão apurando bons ganhos, perdeu fôlego, fechando perto da estabilidade (+0,3%). Em Tókio, o índice Nikkei fechou com valorização de 0,99%, enquanto na China, o índice Xangai SE devolveu parte dos ganhos obtidos no dia anterior, fechando com queda de 1,39%.

Os futuros dos índices das principais bolsas de valores dos Estados Unidos operam com discretas oscilações nesta manhã. Os futuros do S&P e D&J registram +0,09% e +0,08%, respectivamente. Hoje será conhecida a produção industrial de dezembro, que deverá subir 0,5% ante ao mês anterior, mantendo o ritmo de recuperação observado nos últimos meses. Sinais de que a economia americana vem escapando do quadro recessivo previsto para a Europa.

As cotações de petróleo se mantêm em alta (tipo WTI sobe 0,20%, cotado a US$ 100,89/b), bem como as principais commodities (índice total:+1,27%; metais: +2,45% e agrícolas: +0,99%).

O Ibovespa deverá registrar mais um dia favorável, consolidando sua posição acima dos 60 mil pontos. Concorre para isso, o bom desempenho das commodities e do petróleo, bem como a expectativa de que os indicadores americanos reforcem o cenário de recuperação econômica. No mercado de câmbio, o dólar perde valor frente às principais moedas, tendência que também deverá prevalecer ante ao real. No mercado de juros, atenção voltada para a reunião do Copom, mais precisamente para o comunicado que será divulgado ao seu término. Não há dúvidas de que a Selic será reduzida para 10,5%. A questão é saber como será o amanhã da política monetária.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 17/01/2012


Nesta manhã, as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas americanas operam em alta, acompanhado de valorizações da maioria das commodities, bem como do petróleo. A China informou que, no 4º trimestre de 2011, o PIB cresceu 8,9% ante mesmo período do ano anterior, ficando acima das projeções do mercado (8,7%), mas abaixo do crescimento observado no 3º trimestre (9,1%). Esse resultado encobre, pelo menos temporariamente, as más notícias decorrentes da crise na zona do euro, onde as atenções se concentram no impasse nas negociações da dívida da Grécia, além de aguardar, com certa expectativa, os leilões de bônus da Espanha, Grécia, Bélgica e do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF), que ocorrem nesta manhã.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, sobe 1,02% nesta manhã, reflexo das altas de Londres (+1,04%), Paris (+1,74%) e Frankfurt (+1,42%). O euro se valoriza ante ao dólar (+0,76%, neste momento), sendo negociado a US$ 1,2763/€). Os futuros dos índices S&P e D&J também registram ganhos neste momento: +0,87% e +0,82%, respectivamente.

No Japão, as ações negociadas na bolsa de Tókio subiram 1,05% no pregão de hoje, impulsionadas pelo enfraquecimento do iene ante a moeda europeia e com os dados positivos divulgados pela economia chinesa, confirmando que a segunda maior economia do mundo caminha para um softlanding. Na China, o índice Xangai SE mostrou valorização de 4,18%, com investidores acreditando que a moderação do crescimento chinês abre espaço para adoção de novas medidas de estímulo monetário e fiscal, que manterão a economia na trilha do crescimento moderado.

O petróleo tipo WTI voltou a ser negociado acima de US$ 100/barril, apresentando valorização de 2,0%, neste momento. No mercado de commodities, o índice total registra alta de 1,51%, sendo que metais sobem 2,33%, enquanto agrícolas ganham 1,28%.

Com a alta dos preços do petróleo e das commodities, principalmente das metálicas, o mercado acionário brasileiro poderá ser favorecido no dia de hoje. O Ibovespa tem grandes possibilidades de recuperar os 60 mil pontos. No mercado de câmbio, o dólar se desvaloriza frente às principais moedas. Esse comportamento deverá prevalecer ante o real, com a cotação aproximando-se de R$ 1,75/US$. No mercado de juros, espera-se por pequenas oscilações nos principais vértices, com os investidores aguardando o resultado da reunião do Copom, que hoje se inicia.

Fonte: SulAmérica Investimentos


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 10/01/2012


Mercados operam com otimismo nessa manhã de terça-feira. Apesar de os dados chineses terem vindo piores que o esperado, o mercado reagiu bem, acreditando que isso torna mais provável um afrouxamento monetário pelo Banco do Povo da China. Nos EUA, iniciou-se a temporada de divulgação de resultados das empresas americanas com o balanço da Alcoa, que veio em linha com o esperado e faz algumas ações subirem.

Na Ásia as bolsas fecharam em alta, com o MSCI Ásia Pacífico subindo 1%. O índice de Xangai subiu 2,69% enquanto o de Tóquio subiu 0,38%. A balança comercial chinesa veio acima do esperado, com superávit de US$ 16,5 bi, contra expectativa de US$ 8,8 bi. As exportações se comportaram como esperado, desacelerando em relação ao mês anterior, porém as importações enfraqueceram mais do que era esperado, com variação de 11,8% A/A contra expectativa de 18,0% A/A. Como dito acima, o mercado reagiu bem a esse dado, esperando mais afrouxamento monetário (uma vez que o dado indica enfraquecimento da economia chinesa). Os preços das commodities sobem, com o índice UBS/Bloomberg de commodities geral subindo 0,77%, com destaque para as commodities metálicas (1,33%).

Na Europa os mercados estão otimistas, com o índice pan-europeu Stoxx600 subindo 1,29%, junto com as outras bolsas europeias, e o euro se valorizando contra o dólar em 0,22%, a US$/€ 1,2792. Hoje haverá uma reunião entre a premiê alemã, Merkel, e a diretora do FMI, Lagarde, para discutir a questão da crise europeia. A produção industrial francesa contrariou as expectativas de queda e subiu 1,3% M/M em novembro, ajudando a sedimentar o otimismo.

Nos EUA, os futuros das bolsas operam em alta também, de 0,66% para o Dow Jones e de 0,71% para o S&P500. A agenda nos EUA hoje segue esvaziada, com a divulgação de alguns índices de otimismo e com o dado de novembro de estoques no atacado.

No Brasil hoje a agenda é vazia, sem a divulgação de nenhum dado de importância. A bolsa brasileira deve então seguir as flutuações das bolsas estrangeiras, abrindo com otimismo igual ao que prevalece no exterior. Em relação ao câmbio, o real pode se valorizar, seguindo a desvalorização internacional do dólar (que ocorre em todas as moedas hoje) e o ligeiro aumento dos preços de commodities. Em relação aos juros futuros, hoje deve ser um dia de poucos negócios e pouca variação, sem notícias para afetá-los.
Fonte: SulAmérica Investimentos

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 09/01/2012


A semana começa na mesma toada das anteriores: foco na crise europeia e na dificuldade crescente que os países da região vêm encontrando para se financiar, com os investidores exigindo prêmios cada vez mais altos.
Hoje, o foco volta-se para a reunião entre os líderes Ângela Merkel e Nicolas Sarkozy, que deverão esboçar os termos do pacto para ampliar a disciplina fiscal na região do euro. Cercada de expectativas positivas, o euro avança frente ao dólar, se valorizando 0,41% nesta manhã (cotado a US$ 1,2773/€). No mercado de ações, o clima é de cautela. O índice pan-europeu de ações (STOXX600) opera com discretas variações. Em Londres, o FT-100 registra queda (-0,16%), enquanto o CAC-40 em Paris opera estável (+0,02%). Em Frankfurt, o Dax-30 perde 0,44%, neste momento.
Os futuros das principais bolsas americanas acompanham a tendência ditada pelo mercado europeu, registrando neste momento discretas oscilações (S&P: +0,01% e D&J: +0,06%). Na agenda, a Alcoa divulga os seus resultados abrindo a temporada de balanços corporativos norte-americanos. O presidente do Fed de Atlanta (Dennis Lockhart) pronunciará palestra sobre a economia americana as 15:40 hs de Brasília.
Na China, a bolsa de Shanghai fechou em alta expressiva: +2,89%. Esse resultado refletiu o aumento na expansão do crédito doméstico e da oferta de moeda em dezembro, sinalizando que o banco central chinês começa a soltar as amarras monetárias para estimular a economia. Essa percepção ganha força diante de projeções que mostram que a inflação em dezembro, a ser conhecida nos próximos dias, manteve a trajetória de queda.
No mercado de commodities, o quadro permanece incerto, com as commodities metálicas registrando queda de 0,15% nesta manhã, enquanto as agrícolas operam com alta de 0,78%. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,61/barril, oscilando em torno da estabilidade.
Para o mercado acionário brasileiro, o Ibovespa deve seguir refém das notícias provenientes da zona do euro, mantendo elevada volatilidade. No mercado de câmbio, o dólar perde frente às principais moedas, o que poderá favorecer alguma apreciação do real no dia de hoje. No mercado de juros, a tendência de baixa deve se consolidar, diante da percepção de que o cenário evolui conforme o caminho traçado pelo Banco Central.
Fonte; SulAmérica Investimentos

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 06/01/2012


Sem perder de vista os riscos decorrentes da crise europeia, os investidores voltam os olhos para os Estados Unidos, onde indicadores recentes têm reforçado o cenário de recuperação americana, mitigando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. Hoje, o foco é a payroll, que deve mostrar a criação de 150 mil postos de trabalho em dezembro (120 mil em novembro). Ontem a ADP informou que no último mês do ano o setor privado criou 325 mil empregos. Isso serviu de estímulo a especulações de que a payroll virá com números acima do consenso do mercado. Apesar dessas boas expectativas, os futuros dos índices S&P e D&J operam na defensiva nesta manhã, flutuando em torno da estabilidade.
Na Europa, as atenções também estão voltadas para os EUA, a espera dos números sobre o mercado de trabalho. Bolsas de valores operam no azul. O índice STOXX600 registra valorização de 0,32%. Em Londres o índice FT-100 sobe 0,22%, na França o CAC-40 registra ganhos de 0,61% e na Alemanha, o DAX-30 avança 0,42%. O euro é negociado a US$ 1,2806/€, com ligeira valorização ante a moeda americana.
No Japão, o índice Nikkei fechou o pregão com queda de 1,16%. A fraqueza do euro ante a moeda japonesa levou os investidores a se desfazerem dos papéis de empresas que tem a zona do euro como principal mercado para seus produtos. Na China, o índice Shanghai Composite subiu 0,70%, estimulado por boatos sobre iminente redução do compulsório bancário chinês.
Mercados de commodities também se beneficiam do bom humor vigente nesta manhã. O petróleo tipo WTI registra valorização de 0,51%, negociado a US$ 102,22/barril. O índice geral de commodities sobe 0,48%, sendo +0,33% para metais e +0,80% para agrícolas.
Na ausência de fatos negativos oriundos da zona do euro, o mercado de ações brasileiro poderá se recuperar ante as perdas de ontem, surfando o otimismo resultante dos bons indicadores econômicos americanos. No mercado de câmbio, neste dia em que prevalece uma maior disposição ao risco, o dólar pode perder valor frente ao real, seguindo o comportamento que apresenta frente às principais moedas nesta manhã. No mercado de juros, será conhecido logo mais o IPCA de dezembro, que segundo o consenso do mercado deverá registrar inflação de 0,55%, fechando 2011 com alta de 6,56%. O quadro de inflação pressionada associado a sinais de recuperação da atividade econômica deve manter a curva de juros futuros pressionada em todos os seus vencimentos.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 05/01/2012


Prevalece ambiente de aversão ao risco, nesta manhã. Bolsas e commodities operam em baixa enquanto o dólar avança frente às principais moedas. Investidores voltam a se preocupar com as crescentes incertezas relativas à sustentação das dívidas soberanas europeias e seus reflexos negativos sobre a economia mundial. Hoje, a França ofertará cerca de € 8 bilhões em títulos públicos. Será o grande teste para os papeis franceses após as sucessivas ameaças de rebaixamento da nota de crédito francesa pelas agências de rating.
Diante das incertezas reinantes, as bolsas europeias voltaram a cair. O índice STOXX600 perde 0,54% nesta manhã, enquanto Londres recua 0,40%, França: -0,83% e Alemanha: -0,67%. O euro perde 0,51% ante ao dólar, cotado a US$ 1,2877/€.
Os índices futuros das bolsas americanas seguem o mau humor europeu, registrando quedas (S&P:-0,52% e D&J: -0,43%). Na agenda, destaque para a divulgação de dados sobre números de postos de trabalho criados pelo setor privado em dezembro, que segundo o consenso do mercado deverá somar 178 mil (206 mil no mês anterior). Esse dado ganha importância por ser considerado uma proxy do resultado da folha de pagamento da economia no período, que será divulgada amanhã. Atenção também para o dado de pedidos de seguro desemprego, que nesta semana deverá recuar 6 mil pedidos em relação à semana anterior, segundo o consenso do mercado. Sinal de fortalecimento progressivo do mercado de trabalho, dando consistência a atual recuperação da economia americana.
Na Ásia, temores de agravamento da crise europeia derrubaram as bolsas locais. No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,83%, com os investidores saindo de papeis das exportadoras ante a fraqueza do euro nos últimos dias. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em queda de 0,97%, com investidores cautelosos ante notícias de que o setor externo vem sendo duramente afetado pela crise europeia, alimentando expectativas de maior desaquecimento da segunda maior economia do mundo nos próximos meses.
O petróleo tipo WTI mostra queda de 0,63% nesta manhã, cotado a US$ 102,54/barril. No mercado de commodities, o índice geral recua 0,33%, enquanto metais caem 0,57% e agrícolas 0,43%.
Maior aversão ao risco, commodities e petróleo em queda constitui em combinação negativa para o desempenho do Ibovespa no dia de hoje. Um melhor desempenho dependerá dos indicadores econômicos americanos a serem conhecidos no dia de hoje, caso confirmem a consistência da recuperação econômica americana. No mercado de câmbio, o dólar ganha ante as principais moedas (dólar índex: +0,42%), tendência esta que também deverá prevalecer frente ao real. No mercado de juros futuros, o destaque caberá a divulgação da produção industrial de novembro (+0,5% MoM, segundo consenso do mercado) que deve ajudar na definição da extensão do atual ciclo de corte da Selic.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 04/01/2012


Com uma agenda econômica esvaziada, mercados aproveitam para realizar lucros após os fortes ganhos dos últimos dias, motivados pelos bons resultados econômicos apresentados pelas principais economias, deixando em segundo plano a crise europeia.
Na Europa, o destaque de hoje será o leilão de títulos da Alemanha e Portugal, que em conjunto ofertarão cerca de € 6 bilhões, nesta manhã.
O índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,19%, neste momento, com destaque para Paris -0,31% e Alemanha -0,28%. Londres opera em alta de 0,30%. O euro oscila em torno da estabilidade ante ao dólar americano, negociado a US$ 1,3046/€.
Os futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência ditada pelo mercado europeu, registrando movimentos de realizações de lucros. Os futuros do S&P e D&J registram, neste momento, fracas oscilações: +0,12% e +0,03%, respectivamente.
Na Ásia, bolsas surfaram o bom humor resultante dos indicadores americanos, que mostram um crescimento mais vigoroso para a maior economia do mundo. No Japão, o índice Nikkei fechou o pregão de hoje com valorização de 1,24%. Na China, preocupações externadas pelas autoridades governamentais, em relação à necessidade de se realizar uma sintonia fina na política econômica para evitar que a economia chinesa caia na recessão, azedaram o humor dos investidores. A bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,37%.
No mercado de petróleo, o tipo WTI é negociado a US$ 102,76/barril, com queda de 0,19%. Apesar da tendência de se realizar parte dos ganhos dos últimos dias, as commodities operam em alta - índice geral +0,96% - graças ao bom desempenho das commodities agrícolas (+1,35%), enquanto as metálicas, puxadas pelo cobre, perdem 0,16%.
O mercado de ações brasileiro deverá seguir os passos do mercado americano, aproveitando este dia fraco em indicadores para realizar lucros. No mercado de câmbio, o dólar deverá se manter relativamente estável ante ao real, com viés de ligeira valorização. O IPC-Fipe, divulgado nesta manhã, mostrou inflação de 0,61% em dezembro, superando as projeções que apontavam para 0,47%. Reforça a percepção de que a inflação permanece pressionada, ao lado de uma atividade ainda robusta. Razão para sustentar prêmios elevados ao longo da curva de juros futuros.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 03/01/2012


Os negócios devem ganhar maior movimentação no dia de hoje, quando Nova York e Londres voltam à ativa, muito embora os mercados do Japão e China permaneçam fechados por conta de feriado. Hoje as atenções estarão voltadas para agenda econômica americana. Será conhecido o indicador de atividade industrial referente a dezembro, que deve confirmar a percepção de melhora na atividade do país. O ISM-Manufatura deverá marcar 53,4 pontos segundo o consenso, contra 52,7 pontos em novembro. Outro evento será a divulgação da ata da última reunião do Fomc de 2011, que deve trazer uma análise mais positiva sobre o cenário econômico, diante dos dados favoráveis conhecidos recentemente, em que pese o agravamento da crise europeia. Essa agenda promete um bom desempenho para as bolsas americanas no dia de hoje.
Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 opera em alta de 0,72%, nesta manhã. Em Londres o índice FT-100 avança 1,12%, na França o CAC-40 perde 0,38% e na Alemanha, o DEX-30 ganha 1,34%. O euro se valoriza em 0,53% ante à moeda americana, cotada a US$ 1,3001/€.
Ante a expectativa de maior dinamismo da economia americana, atenuando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global, as commodities operam em alta, índice total: +0,70% com destaque para metais: +0,36% e agrícolas: +0,20%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 100,72/barril, com valorização de 1,93%.
Atividade mais aquecida nos EUA, commodities e petróleo em alta e maior apetite ao risco devem favorecer o Ibovespa, que poderá dar continuidade a tendência de alta observada ontem. No mercado de câmbio, o dólar perde ante as principais moedas, o que deverá acontecer também frente ao real no dia de hoje. No mercado de juros futuros, espera-se por poucas oscilações, com os agentes aguardando a divulgação da produção industrial (novembro) e o IPCA (dezembro) nos próximos dias, para então firmar uma estratégia com vista à reunião do Copom deste mês.
Fonte: SulAmérica Investimentos