segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hoje na Economia 31/10/2011


Semana recheada de eventos que poderão definir os rumos futuros dos mercados, nos próximos meses. Amanhã ocorre reunião de política monetária do banco central americano, onde se espera por alguma indicação de que o Fed poderá lançar mão de novos estímulos monetários caso a crise européia ameace o sistema financeiro. Na quinta-feira, será vez do banco central europeu (BCE), que fará sua primeira reunião monetária sobre a presidência de Mario Draghi. Nos dias 3 e 4 ocorre a reunião de cúpula do G20, onde se espera por detalhes sobre o plano de salvamento da Europa. Finalmente, na sexta-feira, será conhecido o relatório de mercado de trabalho americano, que poderá mostrar uma economia mais distante da recessão.
Diante dessa agenda, os investidores se colocam na defensiva, como sugerido pela abertura dos mercados internacionais, onde as bolsas européias operam em queda, como também os índices futuros das bolsas americanas. O índice STOXX600 recua 1,19% nesta manhã, como também Londres: -1,25%; França: -1,90% e Alemanha: -1,42%. Os futuros das principais bolsas americanas também operam em baixa, neste momento: S&P:-1,05% e D&J: -0,89%.
Dado o cenário de maior aversão ao risco que prevalece nesta manhã, a moeda americana se valoriza frente às demais moedas (dólar índex: +1,24%), sendo que o euro é negociado a US$ 1,3984/€, com perdas de 1,15% neste momento. O iene é cotado a ¥ 77,95/US$, com queda 2,74%, graças às intervenções do banco central japonês (BoJ), procurando evitar a valorização excessiva de sua moeda. Mesmo com o enfraquecimento do iene, após a intervenção do BoJ, os investidores não se animaram, determinando queda de 0,69% para o índice Nikkei no pregão do hoje. Na China, a bolsa de Shanghai recuou 0,21%, enquanto Hong Kong perdeu 0,77%.
As principais commodities também registram quedas nesta manhã. O índice geral recua 1,22%, sendo que metais caem 2,15% e agrícolas -1,34%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 92,57/barril nesta manhã, com queda de 0,80%.
O Ibovespa deve acompanhar a tendência ditada pelos mercados internacionais e pelo mercado de commodities, devendo operar a maior parte do dia em queda. No mercado de câmbio, a maior aversão ao risco deve favorecer a valorização do dólar ante a moeda doméstica. No mercado de juros futuros, prevalece a tendência de continuidade da queda da taxa Selic nos próximos meses.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hoje na Economia 28/10/2011


Mercados seguem otimistas hoje, refletindo tanto o acordo ao qual os líderes europeus chegaram ontem (quanto à haircut de títulos gregos, capitalização de bancos e expansão do fundo europeu de estabilização financeira) quanto os dados bons dos Estados Unidos. Ontem foi divulgado o PIB do 3º trimestre dos EUA, que cresceu 2,5% T/T anualizado, a maior taxa de crescimento desde o 3º tri de 2010. Além disso, esse crescimento ocorreu de maneira mais forte que a esperada no consumo das famílias e mesmo com contribuição negativa dos estoques. Essa combinação é muito positiva e indica que a economia americana pode crescer bastante também no 4º tri, diminuindo as expectativas de recessão nos EUA.
As bolsas asiáticas refletiram esses eventos de ontem. O MSCI Ásia Pacífico subiu 1,3%, com ganhos em especial no índice Nikkei 225 do Japão (1,4%) e na bolsa de Xangai na China (1,6%).
O tom dos mercados no ocidente hoje é de leve otimismo, com alguns mercados realizando lucros após a forte alta vista ontem. As commodities estão em leve queda (índice UBS/Bloomberg geral caindo 0,6% e petróleo WTI recuando 1,3%) e o euro, após se valorizar bastante ontem, hoje se deprecia 0,12%, estando cotado a US$/€ 1,417.
As bolsas européias operam perto da estabilidade, com o índice pan-europeu Stoxx600 subindo 0,08%. Os futuros das bolsas americanas operam em leve queda, recuando 0,34% no caso do Dow Jones e 0,34% no caso do S&P 500.
A agenda do dia de hoje nos EUA contém a divulgação de dados de renda e consumo pessoal em setembro, que devem corroborar o resultado positivo divulgado ontem sobre consumo das famílias nos EUA no 3º tri. Além disso, será divulgada a revisão da confiança do consumidor da Universidade de Michigan de outubro. A expectativa é que ela seja revista para cima. No Brasil foi divulgado o IGP-M de outubro, que veio ligeiramente abaixo das expectativas (0,53% contra 0,55%), ficando abaixo do dado visto no mês anterior (0,65%) e continuando a mostrar alívio no cálculo em 12 meses, em especial no IPA agrícola.
O Ibovespa pode acompanhar o movimento do exterior e realizar lucros ou ter alta apenas leve hoje. Os juros podem ter leve queda após a alta vista ontem, porém não devem ter muita alteração.  No mercado de câmbio, o Real não deve ter movimento muito intenso, podendo se desvalorizar levemente após a forte apreciação de ontem.
Fonte: SulAmérica Investimentos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Hoje na Economia 26/10/2011


Investidores aguardam com certo ceticismo a reunião de cúpula dos dirigentes da União Européia, que se supõe, deverá resultar em um plano abrangente para solucionar a crise da dívida da Grécia. Temendo nova decepção, mercados operam na defensiva, nesta manhã.
No Japão, o índice Nikkei fechou com ligeira baixa (-0,16%), prevalecendo a cautela antes da reunião dos líderes europeus. O cancelamento do encontro dos ministros das finanças da região no dia de ontem jogou uma balde de água fria no ânimo do mercado, reforçando temores de que dificilmente serão anunciadas medidas concretas no dia de hoje. O iene, negociado a ¥ 75,92/US$, com valorização de 0,25% neste momento, atinge um das menores cotações desde o final da 2ª Grande Guerra. Na China, mercado fechou em alta de 0,74%, diante de rumores de que o governo estuda a adoção de medidas de estímulo monetário para assegurar o bom ritmo de crescimento da economia chinesa. Em Hong Kong, a bolsa local subiu 0,52%.
Na Europa, o índice STOXX600 opera em torno da estabilidade neste momento, com os investidores aguardando o resultado da reunião de cúpula dos governantes da região. Em Londres, o índice FTSE 100 registra valorização de 0,11%, enquanto na França, o CAC40 sobe 0,06% e na Alemanha, o DAX permanece relativamente estável. O euro é negociado a US$ 1,3943/€, com valorização de 0,26% ante à moeda americana.
Os futuros das principais bolsas de valores americanas, S&P e D&J, operam em alta de 0,60% e 0,54%, respectivamente, no aguardo dos anúncios corporativos previstos para hoje (Boeing; Ford; Lockheed, Nasdaq OMX e Sprint Nextel). Na agenda econômica destaque para a divulgação dos pedidos de bens duráveis em setembro, que segundo o consenso deverão mostrar queda de 1,0% (-0,1% em agosto). Excluindo os itens voláteis, como material de transporte, as encomendas devem ter aumentado 0,4% no mês.
O mercado de commodities, principalmente metais, está se beneficiando das notícias sobre possível início de afrouxamento monetário na China. O índice geral sobe 0,82% nesta manhã, sendo metais +2,06% e agrícolas +0,66%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 93,44/barril, com alta de 0,33%.
O mercado acionário brasileiro deverá ficar na dependência dos resultados da reunião dos dirigentes europeus nesta manhã. Deve abrir em alta cautelosa, à semelhança de seus pares internacionais. No mercado de câmbio, o dólar índex registra perda de 0,15%, sinalizando para provável manutenção do movimento de apreciação do real observado no dia de ontem. O mercado de juros deve operar à espera da reunião de cúpula da União Européia e da ata do Copom amanhã, proporcionando baixas oscilações paras as taxas futuras.
Fonte: SulAmérica Investimentos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

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Hoje na Economia 25/10/2011


Investidores cautelosos aguardam o anúncio, nesta quarta-feira, do conjunto de medidas que possa superar o impasse gerado pela crise da Grécia. Enquanto isso, o foco direciona-se para atividade econômica, principalmente nos Estados Unidos. Hoje a agenda contempla a divulgação de importantes resultados corporativos (3M, Delta Airlines, US Steel, Dupont, Amazon, etc) bem como indicadores econômicos relevantes. Destaque para o índice de confiança do consumidor de outubro, calculado pelo Conference Board, que deverá se manter em patamar deprimido (46,0 pts segundo consenso) em razão da debilidade do cenário econômico. Será conhecido também o indicador de atividade regional calculado pelo Fed de Richmond (consenso 0 em outubro, contra -6 em setembro), que poderá ajudar afastar o fantasma de recessão que ronda a economia americana. Neste momento, os futuros dos índices S&P e D&J operam em ligeira alta: +0,16% e +0,09%, respectivamente. Na Europa, os fracos resultados corporativos divulgados nesta manhã deixam os mercados andando de lado. O índice Stoxx600 oscila em torno da estabilidade, neste momento. Na Inglaterra, a bolsa londrina sobe 0,35%, enquanto França e Alemanha registram variações de -0,16% e +0,62%. O euro é cotado a US$  1,3927/€, oscilando  em torno da estabilidade, neste momento.

Em Tókio, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,92% em movimento de realização de lucros. China e Hong Kong operaram em alta: +1,66% e 1,05%, respectivamente.

No mercado de commodities, o índice geral sobe 0,12% nesta manhã, com metais  recuando 0,53% e agrícolas mostrando alta de 0,65%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 92,17/barril, com valorização de 1,01%

Expectativas positivas cercam o Ibovespa, caso prevaleça o humor cauteloso reinante no mercado externo. Indicadores americanos e resultados corporativos considerados positivos poderão impulsionar a bolsa paulista no dia de hoje. No mercado de câmbio, o dólar perde frente às principais moedas, favorecendo a manutenção da tendência de apreciação do real. No mercado de juros, sem uma agenda específica, espera-se por fracas oscilações, com investidor à espera da ata do Copom, na quinta-feira.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Hoje na Economia 24/10/2011


Mercados em compasso de espera, no aguardo de um pacote que solucione o impasse europeu. Sem acordo no final de semana, a esperança se transfere para a reunião de quarta-feira. As incertezas persistem, relacionadas ao equacionamento dos problemas da Grécia, às diretrizes do funcionamento do fundo europeu de estabilização (EFSF) e sua possível ampliação adicional, além de como será efetuada a recapitalização dos bancos do bloco. Como no final de semana já tinha ficado claro a impossibilidade de um acordo, os mercado abrem cautelosos, aguardando os novos lances da novela européia. O índice STOXX600 registra ligeira alta neste momento (+0,39%). Na Inglaterra, o índice FTSE100 opera em alta de 0,37%, enquanto na França, o CAC40 oscila em torno da estabilidade. Na Alemanha, o DAX sobe 0,69%. O euro é negociado a US$ 1,3864/€, com desvalorização de 0,23% ante à moeda americana.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta 1,90%, na expectativa de que os dirigentes europeus consigam elaborar um plano que leve a bom termo o impasse atual. O mercado foi também auxiliado pelas informações de melhora na atividade industrial na China. O índice PMI-HSBC passou de 49,9% em setembro para 51,1 pontos em outubro, voltando ao campo da expansão. A bolsa de Shanghai fechou o pregão com valorização de 2,29%, enquanto Hong Kong subiu 4,14%.

Os futuros das bolsas norte-americanas sobem, mas sem firmar tendência: S&P +0,23% e D&J +0,27%. Mercados de commodities operam em alta, animados pelo bom resultado apresentado pela atividade manufatureira na China. O índice geral de commodities registra alta de 1,14% nesta
manhã, sendo que metais sobem 2,83% e agrícolas +0,85%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 87,91/barril, com alta de 0,58% neste momento.

Ainda que cautelosos, os investidores mostram-se mais propenso ao risco no dia de hoje. Somado ao bom desempenho do mercado de commodities nesta manhã, pode-se esperar para um início de semana promissor para o Ibovespa. O bom encaminhamento das questões européias, revertendo o quadro de tensão, deve permitir que a bolsa brasileira firme uma tendência de alta. No mercado de câmbio, o quadro de relativo alívio com que operam os mercados nesta manhã, deve favorecer a apreciação do real frente ao dólar americano. No mercado de juros, sem uma agenda específica, investidores ficarão no aguardo da ata do Copom na quinta-feira, à espera de indícios sobre a extensão do atual ciclo de acomodação monetária.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Hoje na Economia 21/10/2011


Mercados operam em alta pela manhã. Ontem os mercados reagiram mal à declaração da França e da Alemanha de que seria necessário mais tempo para criar uma solução para a crise fiscal de alguns países da Zona do Euro, com uma nova reunião sendo marcada para três dias após a que já vai ocorrer nesse final de semana. Hoje, no entanto, os mercados sobem com rumores de que o fundo de ajuda temporário (EFSF), que está em vigor hoje, pode ser fundido com o fundo de ajuda permanente (ESM), com os valores totais que podem ser usados para ajudar os países em necessidade chegando a € 1,3 tri.
Mercados amanheceram em um ambiente de otimismo com esse boato. As bolsas de Europa abriram em alta, reagindo também ao índice IFO da Alemanha, que veio melhor que o esperado em outubro (mesmo que recuando em relação ao mês anterior). O índice STOXX600 sobe 0,91% nesta manhã, com Londres subindo 0,71% e Frankfurt subindo 0,58%. O euro abriu basicamente estável, sendo cotado a US$/€ 1,3783, com variação próxima de zero. Os yields de títulos soberanos de 10 anos dos países da Zona do Euro sobem, com destaque para Alemanha, que está subindo porque aumenta a percepção de que será o contribuinte alemão que terá de pagar pela maior parte dos fundos de ajuda.
Na Ásia, as bolsas fecharam estáveis, sem grandes ganhos ou perdas na maioria dos casos. O MSCI Ásia Pacífico subiu 0,2%, com apenas as bolsas de Xangai (-0,6%) e Seul (+1,8%) tendo variações significativas. O iene acelerou um pouco sua taxa de valorização em relação à vista no restante da semana, cotado a ¥/US$ 76,68.
Os futuros das principais bolsas americanas operam em alta, registrando ganhos: S&P +0,27% e D&J +0,24%. Hoje é um dia de agenda esvaziada, sem nenhum dado econômico a ser divulgado.
Os preços de commodities estão em alta hoje pela manhã, também seguindo o boato sobre fusão dos fundos de ajuda europeus. O petróleo para entrega futura, tipo WTI, é negociado a US$ 86,36/barril nesta manhã, enquanto o índice geral de commodities mostra alta de 1,08% (metais +3,02% e agrícolas +0,97%).
Neste dia de agenda esvaziada, os mercados devem seguir operando com base nos boatos e nas notícias sobre a resolução da crise européia. O Ibovespa pode ter uma leve alta, seguindo as outras bolsas e as commodities, porém ela não deve ser muito forte. No mercado de câmbio, a maior parte das moedas opera de lado hoje, com o Real podendo se valorizar um pouco seguindo os preços de commodities. No mercado de juros, a agenda esvaziada deve fazer hoje ser um dia de poucos movimentos, talvez com ligeiro aumento nas taxas na abertura com o maior otimismo quanto à resolução da crise européia.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hoje na Economia 20/10/2011


Mercados operam em queda, nesta manhã. A discordância entre os principais dirigentes europeus sobre o papel do banco central (BCE) na solução da crise européia alimenta o ceticismo quanto às chances de se chegar a algum consenso que aponte para uma saída do imbróglio europeu na reunião deste final de semana.

Mercados amanheceram em um ambiente de aversão ao risco. As bolsas da Europa abriram em queda generalizada. O índice STOXX600 recua 0,51% nesta manhã, enquanto Londres cai 0,55%, Paris e Frankfurt recuam 82% e 0,47%, respectivamente. O euro abriu em queda, recuperando-se na última meia hora, sendo cotado a US$ 1,3820/€, com valorização de 0,40%.

Os futuros das principais bolsas americanas operam em direção contrária de seus pares europeus, registrando ganhos: S&P +0,40% e D&J +0,38%. Na agenda atenção para o indicador de atividade do Fed Filadélfia, considerado bom antecedente da atividade industrial americana, que deverá registrar -9,6 em outubro, mantendo-se ainda na região negativa indicativa de recessão, mas melhor do que observado no mês anterior (-17,5).

No Japão, bolsa de Tókio fechou em queda de 1,03% com temores sobre a crise européia, afetando os papeis das exportadoras. O iene é cotado a ¥76,76/$, operando relativamente estável. Na China, Shanghai apresentou queda de 1,94%, enquanto Hong Kong recuou 1,78%.

O petróleo para entrega futura, tipo WTI, é negociado a US$ 86,53/US$ nesta manhã, enquanto o índice geral de commodities mostra queda de 0,56% (metais -2,13% e agrícolas -0,44%).

Neste dia em que parece prevalecer certa aversão ao risco, derrubando os preços das principais commodities, o Ibovespa deverá ter muito pouco espaço para alguma recuperação. No mercado de câmbio, o dólar se beneficia da procura por ativos seguros, se valorizando frente às principais moedas. O real deve registrar depreciação ante a moeda americana no dia de hoje. No mercado de juros, após a decisão do Copom ontem, que cortou a Selic em 0,50pp como esperado pelo mercado, a curva deve se adequar a continuidade do afrouxamento monetário em ritmo moderado. Pelo menos mais dois cortes de 0,50 pp cada são esperados. Na agenda, a divulgação do IPCA-15 de outubro. A prévia da inflação oficial deverá mostrar alta de 0,45% segundo o consenso do mercado, perdendo força ante a variação de 0,53% observada em setembro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Hoje na Economia 19/10/2011


Investidores permanecem cautelosos à espera de anúncio de eventual plano para resolver a
crise européia na reunião dos dirigentes da União Européia, que acontece neste final de
semana. O jornal britânico The Guardian trouxe informação de que o fundo de estabilidade
financeira europeu (EFFS) seria alavancado para €2 trilhões, trazendo ânimo aos mercados na tarde de ontem. Enquanto isso, a turbulência começa afetar os emergentes. A China dá sinais
crescentes de desaceleração, enquanto o Brasil deverá anunciar mais um corte nos juros no dia
de hoje.
Nesta manhã, mercados operam em alta, dando seqüência ao otimismo que prevaleceu na
tarde de ontem. Na Europa, o índice STOXX600 registra alta de 0,96%, acompanhado de
ganhos de 1,11% pela bolsa de Londres, enquanto Paris e Frankfurt registram altas de 1,09% e
1,30%, respectivamente. O euro avança ante ao dólar, cotado a US$ 1,3842/€, com valorização
de 0,66%.
Em Tókio, o índice Nikkei registrou valorização de 0,35%, em um pregão morno, com baixa
tolerância ao risco. O iene é cotado a ¥ 76,83/$, oscilando em torno da estabilidade. Na China,
a bolsa de Shanghai fechou em queda de 0,25%, enquanto Hong Kong mostrou ganhos de
1,29%.
Os futuros das bolsas americanas registram fracas oscilações, com o investidor indeciso sobre a
tendência para o dia. O S&P registra ligeira alta (0,05%), enquanto o D&J opera com ganhos de
0,15%. Na agenda, será divulgada a inflação ao consumidor (CPI) de setembro, que deverá
subir 0,3% no período, elevando para 3,9% a alta acumulada em 12 meses, segundo o
consenso. Para o núcleo do CPI estima-se alta de 0,2% e 2,1%, respectivamente.
No mercado de commodities, o índice geral registra estabilidade, nesta manhã. Metais recuam
0,64%, enquanto agrícolas operam em alta de 0,48%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$
88,48/barril, com valorização de 0,16%.
Mercado brasileiro de ações deve acompanhar o otimismo comedido apresentado pelas bolsas
americanas. Marcado por elevada volatilidade, grandes chances de o Ibovespa manter trajetória
de ganho observada ontem, neste dia de menor aversão ao risco. No mercado de câmbio, o
dólar mostra tendência de enfraquecimento, o que deverá favorecer nova apreciação do real.
No mercado de juros futuros, espera-se por estabilidade nos vértices curtos no aguardo da
decisão do Copom hoje a noite, enquanto os longos devem acompanhar o humor ditado pelo
mercado externo.


Fonte: Sulamérica Investimentos

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Hoje na Economia



A China informou que, no 3º trimestre, o PIB chinês cresceu 9,1% ante a igual período do ano passado, ficando abaixo das projeções do mercado (9,3%) como também do crescimento observado no 2º trimestre (9,5%). Esse resultado, somado as renovadas incertezas sobre o imbróglio europeu, alimentou temores de que a crise européia vai aos poucos empurrando a economia mundial para a recessão.
Na Ásia, as bolsas reagiram negativamente ao dado chinês. Em Tókio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,55%, enquanto que o iene voltou a se valorizar frente às principais moedas. Neste momento é negociado a ¥ 76,73/US$ com alta de 0,14%. Na China, a bolsa local registrou queda de 2,33%, não só pela desaceleração da economia, mas principalmente pelo anúncio de que diversas obras de infra-estrutura estão sendo paralisadas por falta de recursos públicos. Em Hong Kong, o mercado acionário registrou perdas de 4,23%.
Na Europa, o índice pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,73%, neste momento. Em Londres, a bolsa local recua 0,99%, enquanto em Paris e Frankfurt as quedas são de 1,69% e 0,38%, respectivamente. O euro perde 0,44% ante ao dólar, cotado a US$ 1,3675/€.
Os futuros dos índices das principais bolsas americanas seguem a tendência ditada pelos mercados europeus: S&P -0,32%, enquanto D&J -0,37%. Destaque na agenda para o discurso que Ben Bernanke fará em Boston, as 15:15hs de Brasília, abordando os efeitos da recessão sobre as práticas do banco central americano. 
Fonte: SulAmérica Investimentos