sexta-feira, 29 de julho de 2011

"O tempo está se esgotando", diz Obama sobre a dívida


Estados Unidos

"O tempo está se esgotando", diz Obama sobre a dívida

Brasil Econômico   - Por AFP | Atualizada às 12h33
29/07/11 12:20
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Não é uma situação na qual as duas partes estejam a quilômetros de distância", afirmou Obama

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O presidente Barack Obama alertou nesta sexta-feira (29/7) que o tempo está se esgotando para que os Estados Unidos alcancem um acordo para aumentar o teto da dívida pública.
"Não é uma situação na qual as duas partes estejam a quilômetros de distância", afirmou Obama em um discurso na Casa Branca, ao mesmo tempo em que reiterou que um acordo deve ser bipartidário, pedindo ainda que os americanos pressionem o Congresso para conseguir esse acordo.
O líder da maioria democrata no Senado americano, Harry Reid, afirmou mais cedo nesta sexta-feira que tomará as medidas necessárias para obter uma votação sobre um texto de compromisso com o objetivo de elevar o teto da dívida e evitar um default por parte dos Estados Unidos.
"Esta é provavelmente nossa última oportunidade de salvar este país do default", disse Reid, cuja iniciativa pode ser votada na madrugada de domingo.
Concretamente, Reid deverá dar por finalizados os debates a fim de habilitar uma primeira votação de procedimento, que pode ocorrer até a 13h00 local de domingo (14h00 de Brasília), sobre o projeto elaborado sob sua direção.
Uma segunda votação será realizada na segunda-feira às 7h30 (08H30 de Brasília), antes de sua passagem final na terça-feira (2/8), data limite na qual os EUA cairão em default se não aumentarem o limite de sua dívida, indicou um líder democrata.
Na noite de quinta-feira, os republicanos da Câmara de Representantes adiaram a votação de um plano para reduzir o déficit, enquanto a crise política americana afeta os mercados a cinco dias de uma eventual moratória.
O plano alternativo do Senado apresentado por Reid economizaria US$ 2,2 trilhões em 10 anos, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso americano (CBO).
Semanas de discussões não bastaram para chegar a um acordo sobre um plano de redução do déficit acompanhado por um aumento do teto da dívida, que em maio alcançou seu limite legal de US$ 14,294 trilhões, ou seja, perto de 100% do PIB.

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