segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 12/12/2011


Semana começa com leilões de títulos da dívida de alguns países europeus, o que está sendo 
considerado como um bom teste para se conhecer como os investidores receberam o pacto 
fiscal fechado por 26 países da União Europeia, na  semana passada. Hoje Itália e França 
vendem cerca de € 13,5 bilhões em papéis de curto prazo. Amanhã, será a vez de Espanha, 
Bélgica e Grécia. Atenção também à reação das agências de  rating. Expectativa quanto ao 
cumprimento (ou não) da ameaça da Standard and Poor’s de rebaixamento coletivo das notas 
dos países da zona do euro. A Moodys declarou que as medidas anunciadas na semana passada 
são insuficientes para reduzir os riscos da região.
Nesse ambiente, a aversão ao risco prevalece nesta manhã. O dólar avança frente as principais 
moedas (dólar índex: +0,59%). O euro é negociado a  US$ 1,3275/€, com queda de 0,83%, 
nesta manhã. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 recua 1,08%, enquanto 
Londres cai 0,75%, França -1,54% e Alemanha -1,73%. Os futuros dos índices S&P e D&J 
acompanham o mercado europeu, operando em baixa neste momento: -0,81% e -0,68%, 
respectivamente. 
Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific subiu 0,7%, após ter subido 1,7% durante o pregão. Fracos 
resultados apurados pela balança comercial chinesa, resultante do arrefecimento das 
exportações, que registraram o menor crescimento desde 2009, azedaram o humor dos 
investidores. Mesmo especulações sobre novas rodadas de redução do compulsório bancário 
chinês não animaram os investidores. A bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,02%. Em 
Tókio, o índice Nikkei apurou alta de 1,37%, 
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 98,37/barril, com queda de 
1,06%. As commodities também operam em baixa: metálicas -2,10% e agrícolas -0,18%. 
Neste dia de menor apetite ao risco, com investidores buscando refúgio em ativos denominados 
em dólar, o real deverá perder valor ante a moeda americana. No mercado de ações, o 
Ibovespa deverá acompanhar os seus pares internacionais, podendo devolver partes dos 
ganhos da última sexta-feira. No mercado de juros futuros, os vértices mais curtos já 
consolidaram apostas em ajustes moderados da Selic, enquanto os longos oscilarão de acordo 
com o humor externo. 
Fonte: SulAmérica Investimentos

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