quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 14/12/2011


Nesta manhã, as bolsas internacionais operam em direções distintas. As bolsas europeias encontram-se em baixa. Sem motivos para otimismo, aguardam a oferta de papéis italianos que deverá ocorrer logo mais nesta manhã. Será uma boa oportunidade para se testar o nível de confiança dos mercados em relação à política de ajuste traçada pelo novo governo da Itália. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua 0,43% neste momento, enquanto Londres perde 0,52%; França: -1,03% e Alemanha: -0,70%. O euro que chegou a recuar para US$ 1,29/€ ao longo pregão, agora se estabilizou em US$ 1,3040/€,oscilando em torno da estabilidade. A moeda comum perde seu charme...
Nos Estados Unidos, os futuros dos índices S&P e D&J operam em alta de 0,23% e 0,24%, apontando para um dia de leves correções em relação ao movimento de baixa observado ontem.
No Japão, o índice Nikkei fechou com queda de 0,39% em razão da desvalorização do euro e o despontamento causado pelo fracasso do Fed em anunciar novas medidas de estímulo para a economia norte-americana. Na China, a bolsa de Shanghai apurou perda de 0,89%, refletindo as preocupações dos investidores com o enfraquecimento da economia chinesa, após a divulgação de dados mostrando que a oferta de crédito e de moeda perdeu fôlego em novembro.
No mercado de commodities, o índice geral recua 0,55% nesta manhã, refletindo, em grande parte, a queda de 1,12% das commodities metálicas. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,80/barril, com queda de 0,34% neste momento.
O Ibovespa deverá seguir a trajetória definida pelas bolsas americanas. Pode apurar alguns ganhos em relação às perdas de ontem, caso a tendência de alta delineada pelos futuros das bolsas americanas se confirme ao longo do dia. No mercado cambial, o dólar americano mostra-se relativamente estável ante as principais moedas, tendência que deve se manter também em relação ao real. No mercado de juros futuros, a agenda contempla a divulgação do índice mensal de atividade econômica (IBC-Br) de outubro, calculado pelo banco central, que segundo projeções do mercado deverá mostrar queda de 0,10% (+0,02% em setembro). Sinal de que a economia permanecerá estagnada no último trimestre do ano. Esse dado deve reforçar a atual trajetória de queda da taxa básica de juros.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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