terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 13/12/2011


No radar dos investidores, alguns eventos com potencial de mexer com o comportamento dos ativos no dia de hoje. Nos Estados Unidos, ocorre a reunião de política monetária do Fed. Como não há expectativa de mudança nos juros e no programa de compra de ativos, as atenções recaem sobre as avaliações dos membros do Fomc sobre a economia americana. Na Europa, paira a ameaça das agências de classificação de risco – S&P, Moody’s e Fitch – de rebaixamento coletivo das notas de crédito dos países da zona do euro.
Nesta manhã, enquanto se aguarda a divulgação do relatório trimestral da Comissão Europeia sobre a economia da zona do euro e a realização dos leilões de títulos da Bélgica, Espanha e da Grécia, mercados operam na defensiva. O euro mostra fracas oscilações, sendo negociado a US$ 1,3181/€, refletindo certa calmaria presente no mercado de moedas nesta manhã. No mercado acionário, o índice de ações STOXX600 oscila em torno da estabilidade, enquanto Londres sobe 0,10%, França recua 0,11% e Alemanha registra ganhos de 0,35%.
Os futuros dos índices S&P e D&J apresentam discretas oscilações neste momento: +0,20% e +0,18%, respectivamente. Os investidores aguardam os dados sobre as vendas do comércio varejista em novembro, que segundo o consenso do mercado deve mostrar avanço de 0,6% no período (+0,5% no mês anterior). Esse resultado confirmaria o bom desempenho do consumo neste final de ano, sustentando projeções de crescimento em torno de 2,5% anualizado para o PIB dos EUA no 4º trimestre.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 1,17%, acompanhando o mau humor que imperou nos mercados ocidentais no dia de ontem. Preocupa a apatia do Banco Central Europeu, que não se mostra nem um pouco inclinado a se engajar em um programa mais agressivo de compras de títulos da zona do euro no mercado. Na China, a bolsa local fechou com perda de 1,87%.
No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 98,03/barril, com alta de 0,27%. O índice geral de commodities mostra-se estável neste momento, sendo que metais recuam 0,4% e agrícolas sobem 0,5%.
O quadro indefinido que prevalece nos principais mercados nesta manhã não trás bons presságios para o mercado de ações brasileiro. Uma recuperação do Ibovespa dependerá de algum evento positivo no cenário europeu, que devolva algum apetite ao risco para o investidor. No mercado de câmbio, sem um drive externo claro, o valor do dólar deverá ficar oscilando sem tendência definida, mas o viés é de alta. No mercado de juros, atenção para os dados sobre as vendas ao varejo em outubro, que segundo as projeções de mercado devem ter apresentado alta de 0,2% na comparação mensal e 4,9% em relação a igual mês de 2010. Um resultado mais forte poderá levar os investidores a exigirem mais prêmios no ramo longo da curva de juros a termo.
 Fonte: SulAmérica Investimentos

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