segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hoje na Economia 19/12/2011


Investidores cautelosos nesta manhã, em que a tensão predomina no ambiente mundial. Na
Ásia, a morte do presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Il, derrubou os preços dos ativos na
região, levando o índice de ações MSCI Asia Pacific Index a recuar 1,8% no pregão de hoje. O
índice Nikkei fechou com perda de 1,26%, enquanto na China, a bolsa de Shanghai perdeu
0,30%.
Na Europa, a atenção volta-se para a teleconferência entre os ministros das Finanças da Zona
do Euro, ocorrendo nesta manhã. Serão discutidas formas de se elevar o poder de
financiamento do FMI, bem como regras mais rígidas para o controle do déficit público.
Absorvido o rebaixamento da perspectiva dos títulos franceses pela agência de rating Fich,
mercados ensaiam alta, após abrirem em baixa nesta manhã. O índice de ações pan-europeu
STOXX600 registra alta de 0,50% neste momento. Em Londres a bolsa opera com alta de
0,35%, enquanto na França e Alemanha as altas são de 0,29% e 0,76%, respectivamente. O
euro perde 0,12% frente à moeda americana, negociada a US$ 1,3031/€.
Os futuros dos índices S&P e D&J registram ganhos de 0,55% e 0,42%, respectivamente,
apontando para a continuidade da tendência de alta observada na sexta-feira. O dólar
permanece sem tendência em relação às principais moedas: dólar índex flutua em torno da
estabilidade, nesta manhã.
No mercado de commodities, o índice geral apresenta discreta alta, enquanto o índice de
commodities metálicas registra queda de 0,80% e agrícolas sobem 0,70%. O petróleo tipo WTI
é negociado a US$ 93,99/barril, com alta de 0,52%, refletindo em parte a tensão na península
coreana.
Em que pese à alta volatilidade presente nos mercados internacionais, com os investidores
receosos em assumir risco, as expectativas para o mercado acionário brasileiro hoje são
favoráveis, levando-se em conta que os futuros dos índices das bolsas americanas operam em
alta nesta manhã. No mercado de câmbio, o dólar deve permanecer oscilando em torno de R$
1,85, sem tendência definida. Os juros futuros devem manter a tendência de recomposição de
prêmios, diante dos sinais de que o governo irá ampliar os estímulos à demanda nos próximos
meses.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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