terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 24/01/2012


O impasse entre os credores privados e as autoridades gregas quanto à reestruturação da dívida soberana da Grécia se não chega assustar – pois se sabe que é questão de tempo para se chegar a um acordo – coloca o investidor na defensiva. Nem o conhecimento de que a economia da zona do euro esboçou sinais de recuperação em janeiro, segundo os indicadores preliminares do índice dos gerentes de compras (PMI) divulgados nesta manhã, animou os investidores. Os mercados de ações da região operam em queda neste momento. O índice STOXX600 recua 0,81%, enquanto Londres cai 0,61%; Paris: -0,79% e Frankfurt -0,81%. O euro por sua vez se beneficia da fraqueza do dólar. Cotado a US$ 1,3010/€, se valoriza 0,10% nesta manhã.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas seguem o humor europeu, operando em queda neste momento: S&P -0,35% e D&J -0,24%. Agenda econômica esvaziada no dia de hoje, com as atenções voltadas para o discurso do Estado da União que Barack Obama fará no Congresso americano, pedindo uma legislação mais dura para as fraudes no mercado financeiro.

Em dia de feriado nos principais mercados da região asiática, em Tókio o índice Nikkei fechou em alta de 0,22%, com os investidores embalados por um iene mais fraco e pela expectativa de que a Grécia vai chegar a um acordo com os credores privados.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 99,41/barril, oscilando em torno da estabilidade. As commodities agrícolas operam no vermelho (-0,23%), enquanto o índice que agrega as commodities metálicas registra alta de 0,11%, nesta manhã.

Sem um direcional doméstico definido, o Ibovespa pode acompanhar a tendência ditada pelas bolsas internacionais, abrindo espaço para alguma realização de lucros após seis pregões consecutivos em alta. No mercado de câmbio, o dólar não mostra força para se apreciar ante as principais moedas. Essa tendência pode continuar beneficiando o real, que na ausência de intervenções governamentais poderá continuar em sua trajetória de valorização ante a moeda americana. No mercado futuro de juros, atenção para a divulgação do IPCA-15 de janeiro, que deverá registrar inflação de 0,56%, segundo o consenso do mercado. O indicador deverá contribuir para uma boa avaliação da tendência inflacionária neste início de ano, permitindo melhor avaliar os próximos passos da política monetária.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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