sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 20/01/2012


Mercados operam na defensiva, nesta manhã. No foco, as negociações entre a Grécia e os credores privados, que entram em seu terceiro dia. Expectativa de que a reestruturação da dívida grega seja anunciada neste final de semana, além de um segundo pacote de socorro financeiro acertado entre FMI, União Europeia e Banco Central Europeu.

As bolsas na Europa registram perdas, neste momento. O índice STOXX600 recua 0,44%, enquanto o índice FT-110 de Londres operam em baixa de 0,27%, o CAC-40 de Paris -0,48% e o DAX-30 de Frankfurt -0,39%. O euro perde 0,47% ante ao dólar americano, negociado a US$ 1,2906/€.

Seguindo os seus congêneres europeus, os futuros dos índices S&P e D&J operam em baixa, registrando -0,34% e -0,19%, respectivamente, neste momento. Na agenda, serão conhecidas as vendas de imóveis usados em dezembro, que devem ter crescido pelo terceiro mês consecutivo, aumentando 5,2% no mês, segundo o consenso do mercado.

Em Tókio, o índice Nikkei atingiu a maior alta das ultimas dez semanas, encerrando com valorização de 1,47% o pregão desta sexta-feira. Esse desempenho foi resultante da acomodação do quadro europeu, favorecendo forte desvalorização do iene frente à moeda da zona do euro. Na China, foi divulgado o índice preliminar de atividade industrial (PMI HSBC-manufatura) de janeiro, que registrou 48,8 pontos, ficando muito próximo do número visto no mês anterior (48,7). A bolsa de Shanghai fechou em alta de 1,0%.

No mercado de commodities, o índice total recua 0,26% nesta manhã, resultante da queda nas cotações dos metais, já que os produtos agrícolas operam no positivo. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,67/barril, com queda de 0,72% neste momento.

No mercado de ações brasileiro, as preocupações que cercam as negociações da Grécia devem manter o investidor retraído, gerando oportunidade para alguma realização de lucro. Com baixo apetite ao risco, é provável que o dólar mantenha trajetória de alta ante ao real no dia de hoje. No mercado doméstico de juros futuros, a fraca agenda de indicadores econômicos deverá fazer com que a curva apresente estabilidade, com ligeiro viés de baixa em todos os vencimentos.

Fonte: SulAmérica Investimentos


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