quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 18/01/2012


Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência definida. Realizam-se ganhos auferidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco. Atenção volta-se para a retomada das negociações entre o governo da Grécia e os credores privados. Após a interrupção ocorrida na semana passada, as tratativas serão retomadas hoje sob forte vigilância dos investidores. O risco de um default desordenado é o principal risco global no momento.

Na Europa, o euro se fortalece ante a moeda americana, sendo negociado a US$ 1,2802/€ (+0,51% no momento). O índice de ações pan-europeu STOXX600 perde 0,56%, enquanto Londres recua 0,40%, Paris -0,58% e Alemanha -0,20%.

Na Ásia, a revisão para baixo feita pelo Banco Mundial sobre as projeções de crescimento para a região em 2012 repercutiu negativamente sobre os mercados locais. O índice MSCI Asia Pacific Index, que passou boa parte do pregão apurando bons ganhos, perdeu fôlego, fechando perto da estabilidade (+0,3%). Em Tókio, o índice Nikkei fechou com valorização de 0,99%, enquanto na China, o índice Xangai SE devolveu parte dos ganhos obtidos no dia anterior, fechando com queda de 1,39%.

Os futuros dos índices das principais bolsas de valores dos Estados Unidos operam com discretas oscilações nesta manhã. Os futuros do S&P e D&J registram +0,09% e +0,08%, respectivamente. Hoje será conhecida a produção industrial de dezembro, que deverá subir 0,5% ante ao mês anterior, mantendo o ritmo de recuperação observado nos últimos meses. Sinais de que a economia americana vem escapando do quadro recessivo previsto para a Europa.

As cotações de petróleo se mantêm em alta (tipo WTI sobe 0,20%, cotado a US$ 100,89/b), bem como as principais commodities (índice total:+1,27%; metais: +2,45% e agrícolas: +0,99%).

O Ibovespa deverá registrar mais um dia favorável, consolidando sua posição acima dos 60 mil pontos. Concorre para isso, o bom desempenho das commodities e do petróleo, bem como a expectativa de que os indicadores americanos reforcem o cenário de recuperação econômica. No mercado de câmbio, o dólar perde valor frente às principais moedas, tendência que também deverá prevalecer ante ao real. No mercado de juros, atenção voltada para a reunião do Copom, mais precisamente para o comunicado que será divulgado ao seu término. Não há dúvidas de que a Selic será reduzida para 10,5%. A questão é saber como será o amanhã da política monetária.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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