Com uma agenda econômica esvaziada, mercados aproveitam para realizar lucros após os fortes ganhos dos últimos dias, motivados pelos bons resultados econômicos apresentados pelas principais economias, deixando em segundo plano a crise europeia.
Na Europa, o destaque de hoje será o leilão de títulos da Alemanha e Portugal, que em conjunto ofertarão cerca de € 6 bilhões, nesta manhã.
O índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,19%, neste momento, com destaque para Paris -0,31% e Alemanha -0,28%. Londres opera em alta de 0,30%. O euro oscila em torno da estabilidade ante ao dólar americano, negociado a US$ 1,3046/€.
Os futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência ditada pelo mercado europeu, registrando movimentos de realizações de lucros. Os futuros do S&P e D&J registram, neste momento, fracas oscilações: +0,12% e +0,03%, respectivamente.
Na Ásia, bolsas surfaram o bom humor resultante dos indicadores americanos, que mostram um crescimento mais vigoroso para a maior economia do mundo. No Japão, o índice Nikkei fechou o pregão de hoje com valorização de 1,24%. Na China, preocupações externadas pelas autoridades governamentais, em relação à necessidade de se realizar uma sintonia fina na política econômica para evitar que a economia chinesa caia na recessão, azedaram o humor dos investidores. A bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,37%.
No mercado de petróleo, o tipo WTI é negociado a US$ 102,76/barril, com queda de 0,19%. Apesar da tendência de se realizar parte dos ganhos dos últimos dias, as commodities operam em alta - índice geral +0,96% - graças ao bom desempenho das commodities agrícolas (+1,35%), enquanto as metálicas, puxadas pelo cobre, perdem 0,16%.
O mercado de ações brasileiro deverá seguir os passos do mercado americano, aproveitando este dia fraco em indicadores para realizar lucros. No mercado de câmbio, o dólar deverá se manter relativamente estável ante ao real, com viés de ligeira valorização. O IPC-Fipe, divulgado nesta manhã, mostrou inflação de 0,61% em dezembro, superando as projeções que apontavam para 0,47%. Reforça a percepção de que a inflação permanece pressionada, ao lado de uma atividade ainda robusta. Razão para sustentar prêmios elevados ao longo da curva de juros futuros.
Fonte: SulAmérica Investimentos
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