quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Hoje na Economia 19/01/2012


Prevalece um ambiente favorável à tomada de risco, beneficiado pelas surpresas positivas dos dados econômicos nos Estados Unidos e pela crença de que os dirigentes europeus evitarão um default desordenado na Grécia. Expectativas positivas também cercam os leilões de títulos soberanos, que serão efetuados pela Espanha, França e Reino Unido, nesta manhã.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 opera em ligeira alta (+0,20%), seguido por altas em Londres (+0,13%). Paris (+0,67%) e Frankfurt (+0,24%). O euro sustenta a trajetória de valorização ante ao dólar observada nos últimos dias. É negociado a US$ 1,2891/€, com alta de 0,22%.

Em Tókio, o índice Nikkei fechou com ganhos de 1,04% embalado pelo otimismo gerado pela acomodação das tensões no cenário europeu, além da valorização do euro. Na China, a bolsa de Shanghai apurou ganho de 1,31% no pregão de hoje, estimulada por notícias de que novas medidas serão tomadas para estimular o crédito no sentido de impulsionar a demanda doméstica.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas operam sem uma tendência definida, nesta manhã. Os índices S&P e D&J registram variações de -0,01% e +0,04%, respectivamente, neste momento. Na agenda, destaque para a divulgação da inflação ao consumidor de dezembro, que segundo o consenso do mercado, deverá subir 0,1% no mês, fechando 2011 com alta de 3,0%. Indicadores sobre o mercado imobiliário, atividade regional e pedidos de seguro desemprego também serão divulgados.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,67/barril, com alta de 1,07%, beneficiado pela queda nos estoques americanos do produto, os quais atingiram o menor nível em seis semanas. No mercado de commodities, o índice total sobe 0,67%, sendo que metais apuram alta de 1,17% e agrícolas 0,52%.

Em um ambiente de menor aversão ao risco, favorecendo alta dos principais ativos de risco, o Ibovespa deverá manter a trajetória de valorização observada nesta semana. No mercado de câmbio, o real deverá manter o movimento de apreciação ante a moeda americana, que nesta manhã perde valor frente as moedas dos principais parceiros comerciais dos EUA. No mercado de juros, o Copom cortou a Selic para 10,5%, sem alterações no comunicado divulgado após o encontro. Sinal de que deverá voltar a cortar a taxa básica em outro 0,50 pp na reunião de março.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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