terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 14/02/2012


A decisão da agência de classificação de crédito Moody’s de rebaixar a nota de crédito de seis países europeus (incluindo Espanha, Itália e Portugal), além de mudar a perspectiva de França, Inglaterra e Áustria para negativa, derruba as principais bolsas internacionais, colocando o investidor na defensiva.



Na Europa, o euro voltou a perder terreno para a moeda americana, recuando para US$ 1,3183/€ ao longo do pregão, mantendo-se em torno desse patamar nesse momento. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua 0,33% nesta manhã, sendo que Londres cai 0,35%, França -0,49% e Alemanha -0,25%.



Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência ditada pelo mercado europeu. Os futuros do S&P e D&J registram quedas de 0,30% e 0,26%, respectivamente. Hoje na agenda, a divulgação das vendas do comércio varejista americano, que segundo o consenso deve ter subido 0,80% em janeiro (0,1% em dezembro), reafirmando o bom desempenho do consumo neste momento. Bons resultados por parte dos indicadores americanos poderão ajudar a tirar a crise europeia do foco, dando um estímulo aos mercados de risco.



No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta de 0,59% após o Banco do Japão (BoJ) ter anunciado novo programa de compra de ativos no valor equivalente a US$ 130 bilhões. A medida não era esperada e vem depois que o PIB do país caiu 2,3% no último trimestre de 2011. O iene perdeu força, voltando a ser negociado acima de ¥ 78,0/US$, dando estímulo adicional ao setor exportador. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em queda de 0,30%.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 100,87/barril, sem grandes oscilações em relação a esse patamar. No mercado de commodities, o índice geral opera em queda de 0,38%, sendo que metais recuam 0,61% e agrícolas 0,55%.



O Ibovespa deve seguir o humor ditado pelas bolsas americanas. Nesse sentido, os indicadores econômicos americanos que serão conhecidos ao longo do dia serão importantes para atenuar o impacto negativo que o rebaixamento das notas de crédito das principais economias europeias exerce sobre o humor dos investidores, nesta manhã. No mercado de câmbio, o ambiente favorece o dólar, que poderá ganhar valor frente ao real. No mercado de juros futuros, atenção para a divulgação dos dados sobre as vendas do comércio varejista em dezembro (consenso +0,10% MoM e +6,0% YoY), bom termômetro para se projetar o ritmo de atividade (indústria e comércio) neste início de ano.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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