quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 01/02/2012


Enquanto as negociações entre credores privados e o governo grego permanecem em marcha lenta, os mercados focam nos dados sobre atividade industrial divulgados em diversas partes do mundo. Na China, o PMI oficial ficou em 50,5 em janeiro (50,3 em dezembro), enquanto o apurado pelo HSBC registrou 48,8 (48,7 em dezembro). Esses indicadores confirmam a moderação do crescimento chinês, resultante da fraca demanda doméstica e enfraquecimento do mercado imobiliário. Por outro lado, reforçam as possibilidades de que medidas de estímulos monetários serão adotadas em breve, uma vez que a inflação deixou de ser ponto de preocupação primária da política econômica chinesa. A bolsa de Xangai fechou em queda de 1,07%, enquanto em Tókio o índice Nikkei encerrou o pregão próximo da estabilidade.



Na zona do euro, o PMI registrou 48,8 em janeiro (anterior 48,7), reafirmando a fraca performance do setor fabril da região. Mas os mercados miram a China, operando em alta. O índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 1,35%, refletindo o avanço observado nas principais bolsas da região: Londres +1,30%; França +1,67% e Alemanha +1,73%. O euro permanece com ganhos ante a moeda americana, sendo cotado a US$ 1,3129/€ (+0,35%).



Os futuros das bolsas americanas também registram expressivas altas nesta manhã. O S&P registra ganho de 0,76%, enquanto D&J avança 0,74%. Na agenda, o índice de difusão industrial de janeiro (ISM-manufatura), que continuará apontando atividade em expansão (consenso: 54,5 pts), confirmando a percepção de que a economia americana ganha força, atenuando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. Merecerá atenção também a criação de vagas pelo setor privado em janeiro apurada pela ADP, que segundo o consenso do mercado deverá mostrar a criação de 182 mil novos postos no mês (325 mil em dezembro).



No mercado de petróleo, produto tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 99,22/barril, com valorização de 0,75% nesta manhã. O índice total de commodities apresenta valorização de 0,62%, com metais subindo 0,77% e agrícolas 0,74%.



Neste dia de maior apetite ao risco, o Ibovespa deve prosseguir em sua trajetória de ganhos, acompanhando o bom humor que impera nas demais praças. No mercado de câmbio, o dólar perde frente às principais moedas, tendência que deve prevalecer ante ao real no dia de hoje. Com a cotação abaixo de R$ 1,75/US$, aumentam as chances de intervenções governamentais, para impedir maior desvalorização do real. No mercado de juros futuros, sem uma agenda doméstica de destaque, a curva de juros deve mostrar pequenas oscilações.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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