terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 28/02/2012


Ante a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá promover uma nova e vigorosa injeção de liquidez amanhã, investidores varrem para baixo do tapete as preocupações com a escalada dos preços do petróleo e com a crise grega, dando sustentação aos ativos de risco no dia de hoje.



O euro se valoriza ante a moeda americana (+0,29% neste momento) sendo negociado a US$ 1,3436/€. As bolsas da região operam em alta (sem grande convicção), com o índice pan-europeu STOXX600 registrando ganho de 0,10%, seguido por Londres (+0,07%); Paris (+0,23%) e Alemanha (+0,27%).



Os índices futuros das principais bolsas americanas operam no azul, com S&P registrando +0,33% e D&J +0,29. Na agenda econômica, atenção para divulgação das encomendas de bens duráveis referentes ao mês de janeiro, que segundo o consenso deve mostrar recuo de 1,0%, após alta de 3,0% em dezembro. Excluindo-se os itens voláteis, como material de transporte e de defesa, os pedidos devem ter ficado estáveis em relação ao mês anterior.



No Japão, o índice Nikkei registrou alta de 0,92% no pregão de hoje. Esse desempenho foi estimulado pela estabilidade do iene, que se mantém cotado acima dos ¥80/US$, impulsionando os papeis das empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Shanghai registrou alta discreta (+0,20%), em meio a especulações de novas medidas de estímulo monetário.



As vésperas de uma nova enxurrada de liquidez a ser proporcionada pelo BCE, que deverá estimular os preços das principais commodities, o mercado de petróleo opera em ligeira queda nesta manhã. O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 108,29/barril, com queda de 0,23%. No entanto, as demais commodities registram ganhos. O índice geral de commodities se valoriza 0,19% neste momento.



Ante um dia de menor aversão ao risco, o Ibovespa deverá operar em alta, se recuperando ante a queda observada ontem. No mercado de câmbio, o dólar registra recuo frente às principais moedas nesta manhã. Esse comportamento deve favorecer a apreciação do real, obrigando o Banco Central a efetuar novas intervenções para evitar que a cotação do real escorregue abaixo de R$ 1,70/$. No mercado de juros futuro, atenção para o depoimento que o presidente do BC, Alexandre Tombini, fará ante a Comissão Econômica do Senado (CAE) nesta manhã. A autoridade monetária procurará esclarecer alguns pontos da atual estratégia de política monetária, aproveitando-se dessa oportunidade para moldar as expectativas do mercado.


Fonte: SulAmérica Investimentos

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