segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 06/02/2012


As indefinições que ainda cercam as negociações em torno da dívida grega colocam os investidores na defensiva, nesta manhã. Os ativos como ações, commodities e petróleo operam em queda, enquanto as moedas consideradas porto seguro se valorizam, em um dia típico de aversão ao risco.



Na Europa, os mercados registram perdas pela primeira vez em cinco dias. Notícias dão conta de que o governo grego conseguiu acordo político interno para aprovar aperto fiscal adicional equivalente a 1,5% do PIB, o que deverá facilitar a aprovação do acordo junto à tróica – BCE, UE e FMI – e liberação do pacote financeiro de €130 bilhões para que a Grécia consiga fechar suas contas. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua -0,77% neste momento, acompanhado por: Londres -0,61%; Paris: -1,36% e Frankfurt: -0,75%. O euro recua 0,88% ante ao dólar, nesta manhã, cotado a US$ 1,3043/€.



Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas americanas também operam em queda: S&P -0,61% e D&J -0,52%. Não há indicadores relevantes, na agenda econômica americana, previstos para hoje.



No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio registrou alta de 1,1% no pregão de hoje, impulsionado pelos bons números apresentado pelo mercado de trabalho americano, bem como pelos resultados corporativos divulgados que surpreenderam positivamente os investidores. No China, a bolsa de Shanghai fechou estável.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,74/barril, com queda de 1,12%. Nas demais commodities, o índice geral recua 0,52% neste momento, enquanto metais perdem 0,97%, os preços agrícolas encontram-se estáveis.



O baixo apetite ao risco que prevalece nos principais mercados internacionais nesta manhã deve abrir espaço para que o Ibovespa registre queda, em um movimento típico de realização de lucros. O forte ingresso de capitais externo deve manter a pressão de apreciação do real ante a moeda americana. Isso deve acentuar as intervenções do Banco Central para impedir o derretimento da moeda doméstica, que deve se manter flutuando em torno de R$ 1,70/US$ a curto prazo. Os vértices mais curtos da curva de juros futuros já precificaram mais dois cortes de 0,50pp na taxa Selic. Com a volta do interesse dos estrangeiros neste mercado, os vértices mais longos também ficam sem espaço para elevações a curto prazo.
Fonte; SulAmérica Investimentos

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