segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hoje na Economia 27/02/2012


Na reunião do G20 neste final de semana, o grupo deixou claro que só colocará mais dinheiro no FMI se a Europa aumentar o poder de fogo do fundo de resgate permanente, ponto que encontra grande resistência por parte da Alemanha. Os investidores, inseguros, mostram-se mais cautelosos no dia de hoje. Preferem aguardar a nova rodada de injeção de liquidez que o BCE deverá promover nesta quarta-feira, o que poderia garantir um ambiente mais propício a tomada de risco nos próximos dias.



Na Europa, os mercados de ações operam em queda nesta manhã. O índice STOXX600 recua 0,83% neste momento, enquanto Londres recua 0,78%; Paris -1,18% e Frankfurt -1,16%. O euro é negociado a US$ 1,3397/€, com queda de 0,37% frente à moeda americana.



Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam em baixa, com o S&P recuando 0,48% e o D&J -0,43%. Em um dia típico de aversão ao risco, o dólar índex se valoriza 0,21%, movimento semelhante observado pela moeda japonesa: ¥80,64/US$ (+0,69%) e ¥ 108,09/€ (+1,00%).



Em Tókio, movimento de realização de lucros levou o índice Nikkei a recuar 0,14% no pregão de hoje. Na China, a bolsa de Shanghai apurou ganho de 0,30%.



No mercado de commodities, o índice total recua 0,33%, sendo que metais perdem -0,62% e agrícolas -0,10%. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 108,38/barril, com queda de 1,28% nesta manhã.



Com muitas incertezas no horizonte, os investidores optam pela cautela. Esse cenário deve levar o Ibovespa a registrar ligeira queda no pregão de hoje. No mercado de câmbio, a forte valorização do dólar frente às demais moedas prognostica movimento semelhante ante ao real, que deverá se depreciar ao longo do dia. No mercado de juros futuros, as notícias favorecem o fechamento dos principais vértices da curva, principalmente dos mais curtos. A inflação medida pela Fipe ficou em 0,07% na 3ª quadrissemana de fevereiro, ficando abaixo do consenso do mercado (0,15%), reforçando o cenário de baixas pressões inflacionárias neste início de ano. Além disso, o presidente do BC, Alexandre Tombini, voltou a afirmar, ontem, que as condições na economia brasileira permanecem favoráveis a obtenção de uma taxa Selic de um dígito, em futuro próximo.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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