Mercados financeiros mundiais começam o dia em baixa hoje, após notícias vindas da Ásia. Na Ásia, as bolsas caíram, com o índice MSCI Ásia Pacífico recuando 1,0%. Na China houve o congresso do partido comunista chinês, que determinou a menor meta de crescimento para o PIB do país desde 2005 (7,5% em 2012). Desde 2005 a China havia estabelecido a meta de crescimento de 8,0% para o PIB a cada ano. Essa é uma “meta leve” (ela foi sempre superada nos anos anteriores, o PIB cresceu 9,2% em 2011, por exemplo) servindo mais como sinal das autoridades chinesas de que o crescimento por si só não é mais objetivo e que as autoridades agora querem mirar também a qualidade desse crescimento.
De qualquer forma, essa notícia vinda da China serviu para fazer os preços de commodities internacionais caírem. O índice geral de commodities recua 0,5%, com as commodities metálicas caindo 0,9% e o preço do petróleo WTI recuando para US$ 105,84/barril (queda de 0,8%).
Na Europa, as bolsas em sua maioria estão em queda, com o índice pan-europeu Stoxx600 caindo 0,7%. Parte dessa queda pode ser atribuída à notícia de menor meta de crescimento da China, porém parte vem também de dados europeus. Os PMIs de serviços e composto da Zona do Euro em fevereiro foram revistos para baixo, ficando ainda mais abaixo da linha que separa expansão de contração. O índice Sentix de confiança do investidor em março surpreendeu negativamente, vindo em -8,2 contra expectativa de -5,0. Houve uma notícia positiva das vendas no varejo em janeiro, que subiram 0,3% M/M contra expectativa de queda de -0,1% M/M, porém como esse dado é de um período anterior ele teve menor impacto. A única bolsa europeia que opera em alta agora é a da Rússia (subindo 1,2%), com a notícia de que o primeiro ministro Putin venceu as eleições para presidente que ocorreram nesse final de semana. O euro está estável diante do dólar, cotado a US$ 1,3196.
Nos EUA os futuros das bolsas estão operando em queda, com o índice S&P500 caindo 0,42% e o Dow Jones caindo 0,32%. O dólar hoje está estável contra as outras moedas, com o índice DXY tendo variação de zero. Hoje sairão os dados do ISM composto não manufatura de fevereiro e das encomendas à indústria em janeiro. É esperado que o ISM composto tenha leve queda, porém permaneça consideravelmente acima do patamar que divide contração de expansão. As encomendas à indústria, por sua vez, devem ter queda, devido à queda nas encomendas de bens duráveis, já divulgadas.
Fonte: SulAmérica Investimentos
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