quinta-feira, 29 de março de 2012

Hoje na Economia 29/03/2012


A percepção de que a crise europeia começa estender suas garras para Espanha e a expectativa de que surpresas econômicas negativas, oriundas das economias americana e chinesa, deverão se tornar mais abundantes colocam os investidores na defensiva, evitando ativos de risco.



Bolsas europeias operam em baixa nesta manhã. O índice STOXX600 recua 0,73% neste momento, seguido de Londres -0,70%; Paris -0,86% e Frankfurt -1,04%. O dólar se valoriza frente às principais moedas (dólar índex: +0,15%), enquanto o euro é negociado a US$ 1,3286/€, com queda de 0,23%.



Os futuros dos índices S&P e D&J também operam em queda, registrando perdas de 0,34% e 0,27%, respectivamente, neste momento. Na agenda econômica, o resultado final do PIB do 4º trimestre/11 mostrará que a economia americana cresceu 3,0% anualizado, no período. Enquanto, o número de novos pedidos de seguro desemprego deve ter somado 350 mil na semana passada, 2 mil a mais do que o dado anterior.



No Japão, o índice Nikkei manteve a tendência de queda do dia anterior, fechando o pregão com perda de 0,67%. O iene voltou a ganhar força ante aos principais parceiros comerciais japonês, sendo cotado a ¥ 82,28/US$ nesta manhã. Na China, a bolsa de Shanghai fechou com perdas de 1,43%, enquanto Hong Kong perdeu 1,32%. Temores de um hardlanding na China afugentam os investidores.



Mercado de commodities opera em queda. Petróleo recua 0,13% nesta manhã, cotado a US$ 104,98/barril. O índice total de commodities perde 0,41%, com metais caindo 0,75% e agrícolas -0,20%.



Baixo apetite ao risco e preços das principais commodities em queda não sugerem um dia positivo para o Ibovespa, que deverá registrar quedas no dia de hoje, à semelhança das principais bolsas internacionais. No mercado de câmbio, a valorização do dólar frente às principais moedas deve também prevalecer ante ao real. No mercado de juros futuros, o principal evento será a divulgação do Relatório de Inflação do 1º trimestre. Investidores deverão avaliar as justificativas do BC sobre a intenção de levar a Selic a se aproximar do piso histórico de juros (8,75% a.a.), o que poderá ajudar a projetar o curso da política monetária nos próximos meses.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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