Mercados
ainda se ressentem dos fracos dados sobre atividade industrial divulgados ontem
na China e na Europa, que reviveram os temores sobre o enfraquecimento da
economia global.
No Japão,
o iene voltou a se valorizar (¥ 82,57/US$), derrubando a cotação dos papéis de
importantes exportadoras (Honda e Sony, principalmente). O índice Nikkei fechou
em queda de 1,14%, recuperando-se parcialmente no final do pregão após cair
abaixo dos 10 mil pontos. Na China, o pessimismo em relação ao desempenho da
atividade produtiva nos próximos meses impôs queda de 1,10% para o índice
Xangai SE no pregão do hoje.
Na
Europa, mercados abriram em queda. O índice STOXX600 recua 0,29% nesta manhã,
acompanhado de perdas de 0,52% na França, -0,22% na Alemanha e -0,15% em
Londres. O euro é negociado a US$ 1,3261/€ (+0,46% neste momento).
Os
índices futuros das principais bolsas americanas operam sem um direcional
definido. Ambos os índices registram discretas oscilações: S&P opera em
torno da estabilidade, ao passo que o D&J recua 0,11%, neste momento. Na
agenda, será divulgado o resultado das vendas de casas novas em fevereiro, que
segundo o consenso do mercado deve ter subido 1,3% ante ao mês anterior.
Bernanke discursa em evento patrocinado pelo Fed, mas não deverá acrescentar
novidades quanto à política de “wait and see” adotada pela autoridade monetária
americana.
No
mercado de commodities, observou-se reação nos principais produtos,
principalmente agrícolas, após as fortes quedas de ontem. O índice total sobe
0,48%, sendo que metais em alta de 0,42% e agrícolas +0,67%. O petróleo tipo
WTI é cotado a US$ 105,93/barril com valorização de 0,55%.
A
melhora no mercado de commodities e as chances (ainda que pequenas) para um
desempenho positivo para o mercado bursátil americano abrem espaço para uma
recuperação do Ibovespa no dia de hoje, após as quedas nos últimos três pregões.
No mercado de câmbio, o dólar perde força no mercado externo nesta manhã (dólar
índex: -0,34%), tendência que deverá prevalecer ante a moeda nacional. No
entanto, o governo mostra-se vigilante para impedir a valorização do real. No
mercado de juros futuros, a agenda contempla a divulgação das vendas do
comércio em janeiro, que devem ter subido 1,7% (MoM) segundo o consenso do
mercado. Ainda que seja um dado “atrasado”, um desempenho melhor do que o
esperado, reforçando o cenário de um consumo doméstico forte, poderá levar a
alguma abertura nos vértices mais longos da curva de juros a termo.
Fonte: SulAmérica Investimentos
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