sexta-feira, 23 de março de 2012

Hoje na Economia 23/03/2012


Mercados ainda se ressentem dos fracos dados sobre atividade industrial divulgados ontem na China e na Europa, que reviveram os temores sobre o enfraquecimento da economia global.



No Japão, o iene voltou a se valorizar (¥ 82,57/US$), derrubando a cotação dos papéis de importantes exportadoras (Honda e Sony, principalmente). O índice Nikkei fechou em queda de 1,14%, recuperando-se parcialmente no final do pregão após cair abaixo dos 10 mil pontos. Na China, o pessimismo em relação ao desempenho da atividade produtiva nos próximos meses impôs queda de 1,10% para o índice Xangai SE no pregão do hoje.



Na Europa, mercados abriram em queda. O índice STOXX600 recua 0,29% nesta manhã, acompanhado de perdas de 0,52% na França, -0,22% na Alemanha e -0,15% em Londres. O euro é negociado a US$ 1,3261/€ (+0,46% neste momento).



Os índices futuros das principais bolsas americanas operam sem um direcional definido. Ambos os índices registram discretas oscilações: S&P opera em torno da estabilidade, ao passo que o D&J recua 0,11%, neste momento. Na agenda, será divulgado o resultado das vendas de casas novas em fevereiro, que segundo o consenso do mercado deve ter subido 1,3% ante ao mês anterior. Bernanke discursa em evento patrocinado pelo Fed, mas não deverá acrescentar novidades quanto à política de “wait and see” adotada pela autoridade monetária americana.



No mercado de commodities, observou-se reação nos principais produtos, principalmente agrícolas, após as fortes quedas de ontem. O índice total sobe 0,48%, sendo que metais em alta de 0,42% e agrícolas +0,67%. O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 105,93/barril com valorização de 0,55%.



A melhora no mercado de commodities e as chances (ainda que pequenas) para um desempenho positivo para o mercado bursátil americano abrem espaço para uma recuperação do Ibovespa no dia de hoje, após as quedas nos últimos três pregões. No mercado de câmbio, o dólar perde força no mercado externo nesta manhã (dólar índex: -0,34%), tendência que deverá prevalecer ante a moeda nacional. No entanto, o governo mostra-se vigilante para impedir a valorização do real. No mercado de juros futuros, a agenda contempla a divulgação das vendas do comércio em janeiro, que devem ter subido 1,7% (MoM) segundo o consenso do mercado. Ainda que seja um dado “atrasado”, um desempenho melhor do que o esperado, reforçando o cenário de um consumo doméstico forte, poderá levar a alguma abertura nos vértices mais longos da curva de juros a termo.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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