quinta-feira, 1 de março de 2012

Hoje na Economia 01/03/2012


As decisões dos investidores, ao longo do dia de hoje, estão sendo conduzidas pelos diversos indicadores econômicos que estão sendo divulgados em diversos cantos do mundo. Na China, foi divulgado o PM indústria de fevereiro (51,0 pts contra 50,9 do consenso), mostrando que a atividade prossegue se expandindo moderadamente, em linha com observado nos últimos meses. Esse dado não motivou os investidores chineses: bolsa de Xangai fechou com queda de 0,10%.



Na Europa, esses mesmos indicadores reforçaram o quadro de recessão moderada, ao mesmo tempo em que os indicadores de inflação vieram em linha com o estimado pelo mercado (2,7%). No mercado de ações, o índice STOXX600 apresenta alta de 0,39% neste momento, sendo que Londres sobe 0,48%, enquanto Paris e Frankfurt registram ganhos de 0,28% e 0,46% respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3326/€, com discretas oscilações.



Os futuros das principais bolsas americanas operam com discretas altas, aguardando a divulgação de importantes indicadores ao longo do dia. Será conhecido o ISM-manufatura de fevereiro, que deverá registrar 54,5 pontos segundo o consenso, mantendo a trajetória de expansão do setor industrial americano. Serão conhecidos também a renda pessoal e gastos pessoais, referentes a janeiro. Ambos deverão mostrar variação de 0,4% no mês. Serão divulgados os novos pedidos de seguro desemprego, que deverão totalizar 355 mil pedidos na semana, com alta de 4 mil pedidos em relação à semana passada. Neste momento, os índices futuros do S&P e D&J operam com ganhos de 0,08% e 0,13%, respectivamente.



Em Tókio, o índice Nikkei fechou em ligeira queda de 0,16%, motivada basicamente pela esboçada reação do iene, que voltou a se valorizar ante as principais moedas, afetando os papéis sensíveis ao câmbio, como Toyota Motor e JFE Holding.



A cotação do petróleo tipo WTI mostra certa estabilidade nesta manhã, sendo negociado a US$ 107,28/barril. No mercado de commodities, o índice geral registra alta de 0,17% refletindo o bom desempenho dos metais, uma vez que agrícolas opera no vermelho.


A safra de indicadores a ser conhecida ao longo do dia deve reforçar a percepção de que a recuperação da economia mundial prossegue, ainda que em ritmo lento, estimulando a busca por ativos de risco. Nesse sentido, o Ibovespa poderá registrar ganhos, recuperando-se ante a queda de ontem. No mercado de câmbio, mais um dia que promete dar trabalho ao Banco Central para sustentar o valor do dólar acima de R$ 1,70. O governo estendeu o IOF de 6% incidente sobre empréstimos externos para o prazo de 3 anos (antes era até 2 anos). Especulações sobre novas medidas para coibir o ingresso de divisas (fala-se em taxar a entrada de IDE) devem manter o investidor cauteloso nesse mercado. No mercado de juros, sem uma agenda específica, não se espera por grandes oscilações no dia de hoje.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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