quarta-feira, 21 de março de 2012

Hoje na Economia 21/03/2012


Ainda sob o peso das notícias negativas sobre a China, indicando riscos crescentes de desaceleração da segunda maior economia do mundo, mercados operam cautelosos nesta manhã. Otimismo comedido é depositado nos novos dados sobre as vendas de casa existentes nos Estados Unidos, que, segundo o consenso, deve ter totalizado 4,61 milhões de unidades vendidas (+0,9% MoM) em fevereiro, em termos anualizados. Se verificado, esse dado colocaria as vendas do setor no maior patamar desde 2010, sinalizando que o mercado de residência começa a sair da letargia que o caracterizou nos últimos anos. Na expectativa de mais um sinal de fortalecimento da economia americana, os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta, com S&P subindo 0,26% e D&J +0,21%.



Na Europa, o euro mostra valorização de 0,32% (US$ 1,3259/€), neste momento, enquanto o dólar perde 0,21% antes as principais moedas. No mercado acionário, o índice pan-europeu STOXX600 opera em discreta alta, enquanto o FT-100 de Londres apura ganho de 0,16%, seguido CAC-40 de Paris (+0,35%) e do DAX-30 de Frankfurt (+0,26%).



No Japão, o índice Nikkei devolveu parte dos ganhos dos últimos dias, fechando o pregão com queda de 0,55%. Fruto da preocupação dos investidores quanto aos riscos de desaceleração da economia chinesa. O iene é negociado a ¥ 83,86/US$ (-0,18%), nesta manhã. Na China, a bolsa de Shanghai fechou estável, enquanto Hong Kong registrou perda de 0,15%.



No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recupera-se ante as perdas de ontem, voltando a ser cotado a US$ 106,64/barril, com alta de 0,54%. No mercado e commodities, tanto o índice dos produtos agrícolas como o índice de metais operam com discretas oscilações, nesta manhã.



O Ibovespa poderá acompanhar as boas expectativas sinalizadas pelos futuros das bolsas americanas para o dia de hoje, registrando recuperação ante a queda de ontem. Mas a má performance das commodities e dúvidas quanto à recuperação da economia chinesa poderão impedir um bom desempenho do mercado acionário brasileiro. No mercado de câmbio, as últimas intervenções do BC deixaram a percepção de que a autoridade busca firmar um piso para o dólar acima de R$ 1,80. No mercado de juros futuros, foco da divulgação do IPCA-15 de março (consenso 0,38%) amanhã, o que deve manter mercado na defensiva, resultando em poucas oscilações para hoje.

Fonte: SulAmérica Investimentos

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