segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Hoje na Economia 07/11/2011


Voltou-se a estaca zero. Muita conversa no G20 e pouco resultado. Na Grécia, o ministro Papandreu renunciou para possibilitar a formação de um novo governo de coalizão, que poderá aceitar (ou não) as exigências da União Européia para o resgate do país. Enquanto isso, as atenções voltam-se à Itália, com crescente desconfiança que o atual ministro Berlusconi não será capaz de unir o governo em torno de um plano de austeridade capaz de acalmar os mercados.
Diante a tanta incerteza, os investidores optam pela busca de porto seguro. O dólar se valoriza frente às principais moedas (dólar índex +0,40%), bolsas, commodities e petróleo recuam, nesta manhã. Na Europa, o índice STOXX600 perde 1,29%, neste momento, seguido por queda de 1,19% em Londres; -1,38% e -1,49% na França e Alemanha, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3721/€, perdendo 0,51% ante à moeda americana.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,39% diante de resultados corporativos desapontadores. A moeda japonesa ganha força nesta manhã de aversão ao risco, cotada a ¥78,10/US$ (+0,18%) e ¥107,20/€ (+0,65%). Na China, a bolsa de Shanghai registrou perda de 0,73%, enquanto Hong Kong recuou 0,83%.
Os futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência prevalecente no mercado europeu, registrando perdas neste momento: S&P -1,10% e D&J -0,96%. Sem eventos relevantes na agenda americana no dia de hoje.
No mercado de commodities, o índice geral recua 0,38%, sendo que metais perdem 1,11% e agrícolas 0,30%. O petróleo tipo WTI, negociado a US$ 93,84/barril, registra queda de 0,46% nesta manhã.
Em um dia de maior aversão ao risco, com quedas generalizadas nas bolsas americanas e das principais commodities, o Ibovespa dificilmente manterá a mesma performance da última sexta-feira, quando andou na contramão das principais bolsas internacionais. No mercado de câmbio, o real deverá acompanhar as demais moedas, registrando perdas ante a moeda norte-americana. No mercado de juros, deve prevalecer a trajetória de baixa, refletindo as tensões externas e o recuo das commodities.

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