segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hoje na Economia 21/11/2011


As bolsas europeias abriram em queda nesta manhã. O índice STOXX600 recua 2,12% neste momento, enquanto em Londres mercado local cai 1,96%, acompanhado por Paris e Frankfurt que perdem 2,43% e 2,57%, respectivamente. Essa postura avessa ao risco decorre da falta de ação dos governos para chegarem a uma solução dos problemas europeus, o que tem propiciado a alta paulatina das taxas de retornos dos títulos europeus. O euro é cotado a US$ 1,3457/€, com queda de 0,50% ante ao dólar.
Os futuros dos índices S&P e D&J também operam no vermelho nesta manhã, com queda de 1,48% e 1,25%, respectivamente. Além da tensão proveniente da Europa, os investidores estão preocupados com a política norte-americana. O “surpercomitê” do Congresso tem até quarta-feira para definir os cortes que resultarão na redução de US$ 1,2 bilhão no déficit orçamentário em 2012. Dificilmente chegarão a um acordo. Mais provável que passem a vigorar os cortes automáticos, no mesmo montante, a partir de 2013. O impasse, no entanto, deve alimentar temores de novos rebaixamentos da nota de crédito da dívida americana.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,32%, alimentado pela falta de perspectiva para o imbróglio europeu pela forte valorização da moeda japonesa ante ao euro. A busca por porto seguro tem favorecido a valorização do iene, que é negociado a ¥76,84/US$ neste momento, com ganhos de 0,10%. Ante ao euro, o iene se valoriza 0,65% (¥103,37/€). Na China, a bolsa de Shanghai fechou estável, enquanto Hong Kong apresentou perda de 1,44%.
Neste dia de maior aversão ao risco, os investidores evitam as commodities. O índice geral de commodities recua 0,99% nesta manhã, sendo que metais perdem 1,86% e agrícolas -0,44%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 96,16/barril, com queda de 1,56%.
O Ibovespa deve continuar oscilando em torno dos patamares atuais. Diante de um cenário carregado de incertezas, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, a volatilidade deve continuar elevada, impedindo a definição de uma trajetória consistente. No mercado de câmbio, com o dólar se valorizando ante as principais moedas (dólar índex: +0,42%0), o real deve acompanhar a tendência, registrando depreciação ante a moeda americana. No mercado de juros, ajustes moderados na Selic já foram incorporados pelos vértices mais curtos da curva de juros futuros. O ramo longo, no entanto, continuará evoluindo ao sabor das incertezas presentes no quadro internacional.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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