sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Hoje na Economia 18/11/2011


Mercados iniciam a sessão de hoje em queda. Ausência de entendimento entre os políticos europeus que apontem para solução da crise e temores crescentes de que a turbulência ganhe conotação mundial levam os investidores a privilegiarem portos seguros em detrimento aos ativos de risco.
Na Europa, o índice de ações STOXX600 recua 0,27% neste momento. Em Londres a queda é de 0,57%, enquanto o mercado acionário francês, que abriu em baixa, agora opera em torno da estabilidade. O mesmo ocorre na Alemanha, onde a volatilidade comanda as ações neste início de dia (neste momento recua 0,44%). O euro é cotado a US$ 1,3541/€, com valorização de 0,62% ante a moeda americana.
Na Ásia, pesou sobre os mercados as crescentes dúvidas dos investidores sobre a qualidade das carteiras de crédito dos bancos chineses. Em decorrência, a bolsa de Shanghai fechou com queda de 1,89%, enquanto Hong Kong apurou baixa de 1,73%. Em Tókio, o índice Nikkei operou em baixa, com queda de 1,23%, com os investidores temerosos quanto ao agravamento da crise europeia. O iene, negociado a ¥ 76,66/US$, se valoriza 0,42%, se beneficiando do movimento de maior aversão ao risco.
Os futuros das bolsas norte-americanas operam na contramão das bolsas europeias. Os índices S&P e D&J registram ganhos de 0,54% e 0,43%, neste momento, refletindo o alívio com a aprovação do orçamento fiscal para 2012 ontem a noite pelo Congresso.
O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,54/barril, com ganhos de 0,73% nesta manhã. As commodities, por sua vez, recuam (índice geral: -2,48%), mas metais mostram melhor performance, com ganhos de 1,30%, neste momento.
Apesar das preocupações com crise europeia, os mercados podem dar uma trégua em busca de boas oportunidades de ganhos. Ainda que em meio a muita volatilidade, o Ibovespa poderá acompanhar a sinalização positiva dos mercados futuros americanos e operar no campo positivo no dia de hoje. Para o real, expectativa de apreciação ante a moeda americana, mas sem se afastar muito dos patamares atuais. No mercado de juros futuros, os vértices curtos refletem a consolidação da aposta em corte de 0,50 pp na reunião do Copom deste mês, enquanto os longos podem oscilar ao sabor da evolução do quadro externo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário