segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Hoje na Economia 28/11/2011


Bolsas de valores e commodities operam em alta nesta manhã. Animam os investidores, que buscam minimizar as perdas dos últimos dias, rumores – não confirmados, mas também não desmentidos – de que a Itália receberia € 600 bilhões do FMI e o resultado recorde das vendas do comércio americano na sexta-feira, depois do dia de Ação de Graças.
O euro se beneficiou do possível auxílio financeiro do FMI à Itália, se valorizando ante ao dólar. Neste momento é negociado a US$ 1,3368/€, com ganho de 0,97%. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 2,66% nesta manhã, sendo que Londres sobe 2,14%, França 3,53% e Alemanha 3,04%.
Os rumores sobre ajuda financeira à Itália e enfraquecimento do iene ante a moeda europeia estimulou o mercado acionário local, levando o Nikkei a fechar em alta 1,56%, com bom desempenho dos papeis das empresas exportadoras. Na China, a bolsa de Shanghai apresentou fraca oscilação, enquanto Hong Kong fechou em alta de 1,97%.
Os bons resultados das vendas pós- dia de Ação de Graças mostrou que o poder de compra dos consumidores americanos se mantém firme, dando alento às apostas em uma atividade econômica mais vigorosa neste final do ano. Os futuros dos índices S&P e D&J operam em alta de 2,72% e 2,18%, respectivamente, prenunciando bom desempenho para o mercado acionário americano no dia de hoje.
Commodities acompanham a abertura favorável dos demais mercados, apresentando fortes ganhos: índice geral: +1,90%; Metais: +2,09% e Agrícolas: +1,61%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,76/barril, com valorização de 3,11%, nesta manhã.
Expectativas positivas cercam a abertura dos negócios no mercado acionário brasileiro. Neste dia de menor aversão ao risco, o Ibovespa deverá registrar ganhos acompanhando as bolsas internacionais. No mercado de câmbio, o dólar perde valor frente às principais moedas (dólar índex: -0,83%), o mesmo devendo ocorrer frente à moeda brasileira. No mercado de juros futuros, espera-se por poucas oscilações, principalmente no ramo curto da curva, uma vez que se consolidaram as apostas em mais uma redução em 50 pontos na Selic na reunião do Copom desta semana.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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