quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje na Economia 16/11/2011


Mercados atentos à formação dos novos governos na Itália e Grécia, ao mesmo tempo em que assiste a oposição assumir o governo espanhol, num filme que está se tornando comum e monótono no cenário europeu. A tensão permanece. As taxas de retornos dos títulos da zona do euro seguem pressionadas, alastrando preocupações inclusive para economias como França, Holanda e Bélgica.
Enquanto aguarda o anúncio do gabinete do novo primeiro ministro Mario Monti, bolsas europeias operam com otimismo cauteloso. O índice STOXX600 registra valorização de 0,47% neste momento, enquanto em Londres, a bolsa local sobe 0,16%, seguido de altas de 0,82% e 0,72%, na França e Alemanha, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3525/€, desvalorizando-se 0,13% ante a moeda americana.
Alguma animação para os investidores continuam vindo dos Estados Unidos, onde os indicadores recentes afastam os temores de recessão, fazendo um contraponto positivo em relação ao quadro recessivo da economia europeia. Hoje a agenda norte-americana, traz a inflação ao consumidor de outubro, que deverá se manter estável em relação ao mês anterior, conforme as projeções do mercado. Será conhecido também o dado da produção industrial, também de outubro, que deve ter aumentado 0,4% ante setembro. Neste momento, no entanto, os futuros dos índices S&P e D&J operam em queda: -0,10% e -0,24%, respectivamente, mas sem determinar uma tendência firme.
No Japão, a bolsa de Tókio fechou em queda, com índice Nikkei recuando 0,92%, resultante do persistente enfraquecimento do euro, levando os investidores a evitarem os papéis das exportadoras. O iene é negociado s ¥76,87/US$, com valorização de 0,20%. Na China, a bolsa local recuou 2,48%, enquanto Hong Kong perdeu 2,0%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$99,11/barril, com queda de 0,26%. O índice geral de commodities perde 0,34% nesta manhã, sendo que metais recuam 0,36% e agrícolas -0,66%.
O cenário não se mostra muito amigável para a bolsa paulista. No entanto, números favoráveis à economia americana, reforçando o quadro de lenta recuperação, podem impulsionar o Ibovespa ao longo do dia. No mercado de câmbio, o real deve mostrar fracas oscilações ante a moeda americana, com tendência de ligeira depreciação. No mercado de juros, com os vértices curtos ajustados a expectativa de cortes moderado da Selic no curto prazo, as taxas longas devem oscilar ao sabor da evolução dos eventos internacionais.

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