quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hoje na Economia 30/11/2011


Prevalece ambiente de aversão ao risco, nesta manhã. Bolsas e commodities operam em baixa enquanto o dólar avança frente às principais moedas. Às incertezas em relação à solução do imbróglio da crise europeia se acrescenta o rebaixamento da nota de crédito de importantes instituições financeiras internacionais pela agência de rating S&P. Os ministros da zona do euro, reunidos ontem, liberaram a sexta parcela de ajuda à Grécia (€ 8 bilhões) já esperada pelo mercado, mas não chegaram a um acordo sobre a alavancagem do fundo de estabilização europeu (Feef).
Diante das incertezas reinantes, as bolsas europeias voltam a cair após três dias de altas consecutivas. O índice STOXX600 perde 0,85% nesta manhã, enquanto Londres recua 0,59%, França: -1,02% e Alemanha: -0,83%. O euro perde 0,23% ante ao dólar, enquanto frente á moeda japonesa opera em torno da estabilidade, neste momento.
Os índices futuros das bolsas americanas seguem o mau humor europeu, registrando quedas (S&P:-0,66% e D&J: -0,61%). Na agenda, destaque para a divulgação de dados sobre números de postos de trabalho criados pelo setor privado em novembro, que segundo o consenso do mercado deverá somar 130 mil (110 mil no mês anterior). Esse dado ganha importância por ser considerado uma proxy do resultado da folha de pagamento da economia no período, que será divulgado na próxima sexta-feira.
Em Tókio, o índice Nikkei registrou queda de 0,51%, em típico movimento de realização de lucros após três dias de ganhos consecutivos. O iene perde 0,12% ante a moeda americana (¥ 78,0/US$) e avança 0,13% frente ao euro (¥ 103,66/€). Na China, notícias de que o governo ainda não se dispõe a afrouxar a política monetária, preferindo primeiro atuar através de instrumentos fiscais, derrubaram a bolsa de Shanghai, que fechou o pregão em queda de 3,27%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,14/barril (-0,66%) nesta manhã. O índice geral de commodities perde 0,91%, sendo metais -1,45% e agrícolas -1,01%.
Diante da queda das commodities e do ambiente de maior aversão ao risco, o Ibovespa terá poucas chances de se descolar das principais bolsas internacionais, devendo registrar novas perdas. No mercado de moedas, o real deve voltar a se depreciar ante a moeda americana, enquanto no mercado de juros futuros, o mercado espera coeso pelo anúncio de mais um corte de 50 pontos na Selic (reduzindo para 11%), no final da reunião do Copom de hoje.
Fonte: SulAmérica Investimentos

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