sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Índice de custo de vida sobe 0,44% em julho, aponta Dieese

Notícia publicada às: 05/08/2011 11:53Os grupos que mais colaboraram com o aumento da inflação foram Saúde (2,02%), Transporte (0,54%) e Habitação (0,26%), que juntos contribuíram com 0,43 p.p no cálculo de julho.
5 de agosto de 2011 - O Índice do Custo de Vida (ICV) atingiu 0,44% em julho, uma diferença de 0,78 pontos percentuais (pp.) em relação ao de junho (-0,34%), segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).




Os grupos que mais colaboraram com o aumento da inflação foram: Saúde (2,02%), Transporte (0,54%) e Habitação (0,26%), que juntos contribuíram com 0,43 p.p no cálculo de julho. Os demais grupos da pesquisa não sofreram variações consideráveis, o que não alterou o resultado do mês de julho.

O aumento na Saúde (0,66%), grupo com a maior taxa foi marcada por comportamentos distintos em seus subgrupos. O custo com assistência médica subiu 2,53% e medicamentos e produtos farmacêuticos, que elevaram 0,01%.

Essas altas foram puxadas basicamente por despesas com diária hospitalar (9,31%), consultas médicas (2,64%) e seguros e convênios (2,45%).

A elevação no Transporte (0,54%) se deu pelo subgrupo individual (0,79%), já que o coletivo não sofreu variação. Registraram taxas positivas o álcool (5,95%) e o diesel (1,31%). Já a gasolina sofreu pequena retração em seu valor (-0,29%).

No grupo de Habitação (0,26%), as taxas foram: locação, impostos e condomínio (0,07%), operação (0,09%) e conservação do domicílio (1,20%). O último teve seu aumento pressionado pelo reajuste na mão de obra da construção civil (1,57%).

As variações em Alimentação (-0,02%) foram de baixa expressão, sendo produtos in natura e semielaborados (-0,43%), produtos da indústria alimentícia (0,26%) e alimentação fora do domicílio (0,36%).

Os produtos in natura e semielaborados apresentaram deflação em seus valores; a desagregação deste subgrupo revela comportamentos distintos entre seus itens:

  • Peixes e frutos do mar (12,62%), com alta expressiva no camarão (20,96%);
  • Leite in natura (1,47%);
  • Grãos (0,40%) - com queda no arroz (-0,88%) e alta no feijão (2,96%);
  • Aves e ovos (-0,82%) - com declínio no frango (-0,91%) e nos ovos (-0,42%);
  • Carnes (-1,04%) - com variações negativas em seus bens: bovina (-1,08%) e suína (-0,16%);
  • Legumes (-5,30%) - com declínio acentuado no tomate (-17,55%);
  • Hortaliças (-5,33%) - com queda em todos seus componentes;
  • Raízes e tubérculos (-6,01%) - com queda acentuada nos preços da batata (-11,44%) e cenoura (-8,44%).
No subgrupo da indústria da alimentação (0,26%) observou-se taxas pequenas, com destaque para margarina (3,47%) e queda do açúcar (-1,07%). As taxas da alimentação fora do domicílio (0,36%) foram: refeição principal (0,15%) e lanches (0,65%).

(Redação - www.ultimoinstante.com.br)


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