terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fisk quer 10% do faturamento vindo de fora do Brasil


Educação
Bárbara Ladeia   (bladeia@brasileconomico.com.br) 16/08/11

"Eu não vou ver o mandarim se tornar o idioma principal e minha filha também não vai ver", defende CaravatiA rede de escolas para ensino de idiomas comemora o 25º ano de presença internacional renovando as metas da companhia no mercado externo.

Fundada no Brasil, a rede Fisk é a número um em penetração no mercado argentino das escolas de idiomas. Neste ano, completam 25 anos de presença na Argentina, com 82 unidades de ensino.
Bruno Caravati, presidente da rede, pretende brindar esse aniversário com um projeto de expansão. No mercado total, a ideia é crescer 20% até o final do ano. A companhia pretende encerrar 2011 com 11% do seu faturamento vindo das franquias estrangeiras.
Além da Argentina, a companhia já marca presença nos Estados Unidos, Japão, Paraguai, Bolívia e Angola. O projeto de expansão prevê o reforço nesses países além do avanço para o Chile.
Quanto será investido, a empresa não divulga. Mas Caravati garante a saúde do mercado em que estão trabalhando. "O potencial desses países é muito grande", explica. "Nós preferimos entrar devagar nos países, porém com solidez na estratégia."
A menina dos olhos da rede Fisk é a África. "Eu confio muito no potencial desse continente. Trata-se de uma população muito interessada e um mercado que cresce demais", sinaliza. 
No entanto, mesmo com o crescimento chinês, o país não está nos alvos de investimento da empresa. Sequer o ensino do mandarim interessa à rede Fisk. "Eu não vou ver o mandarim se tornar o idioma principal e minha filha também não vai ver", defende Caravati, que considera remota a possibilidade do idioma chinês tomar o lugar do inglês no mercado. "Esses processos levam entre 100 e 150 anos."
Olimpíadas e Copa
Para os eventos que o Brasil deve receber nos próximos anos, a rede já desenvolveu materiais didáticos e um curso específico para quem pretende aprender o inglês rapidamente para atender os turistas.
Intitulado May I Help You, o curso tem a duração de 40 horas e foca o conteúdo básico para a prestação de serviços turísticos. "É um curso de tiro rápido", explica.

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